O brilho da luz.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 14/01/2013 | PoesiasO brilho da luz.
Acho-te um encanto.
Um fato transcendental.
Uma luz de proficiência.
Uma estrela que brilha.
O universo inteiro.
A prodigalidade proléptica.
Imagino-te uma banda anafrodisíaca.
Os sois te invejam.
A vossa inexorabilidade.
Um anjo indecifrável.
Que nasceu entre os universos paralelos.
A fiúza do próprio silêncio.
Penso-te um céu.
Cheio de deuses.
Contemplando a vossa propiciação.
Acho-te tantas outras coisas.
A superfina neblina.
Algo além da pontualidade.
É preciso dizer-te.
O universo poderoso da genialidade.
Acho-te a ocorrência da ontologia metafísica.
Não preciso dizer-te da inocência embrulhada.
O vento à sombra do tempo.
Acho-te a lírica imaginação.
Imagino-te a protuberância da ilusão.
O protraimento do azul perdido ao infinito.
Penso-te o que não deveria pensar.
O pêndulo da contra dialética.
O olvido de tudo que não poderia ser dito.
Latíbulo do vossa insinuação.
Sentido do ser e não do pensar.
A face do mundo.
As demais distrações.
Penso-te a grandiloquência peremptória.
O grito e o soluço de um sonho imaginado.
O perlustrar da permeabilidade da exuberância.
Acho-te tudo.
Um campo aberto.
O vosso ser melífluo.
O liame do céu e da terra.
Pedaço de átomo epicuriano.
Entendo-te a filologia geogênica.
O introito do princípio e do fim.
A leia da força da gravidade.
O vácuo ao encontro do infinito.
Entendo-te o vermelho de marte.
Por outro lado a figuração intuspectivo.
Inexaurível reciprocidade deliberada.
Da vossa inexpugnável influição.
O que será a positividade fronte ao sonho.
Nada além do desejo indelével.
A grande vontade da luz desse universo.
Recreativo ao mundo idílico.
Edjar Dias de Vasconcelos.