O ardor do entendimento.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 31/12/2012 | PoesiasO ardor do entendimento.
O ardor da pirâmide.
Orgulho da matéria.
A consciência que nada sou.
Destino comum a eucrasia.
Etnogênica.
Nada além da terra que apagou.
Os sinais obsoletos da antítese.
Serviu ao ângulo tântalo.
Ao recôndito heterônimo.
Esplêndido olhar noturno.
Nada além de um céu profundo.
À distância superfícies ladrando injúrias
Leis hórridas apostemam moléculas.
Invariáveis.
Devo dizer apenas gnosticamente.
A ideia mefistofélica da natureza.
Sensorial ao brilho dos raios de luz.
Apraz troveja ávida sonoridade.
Nuanças lúgubres a temeridade.
Toda sorte é pouca nitidamente.
Rútilas, o finíssimo olhar misericordioso.
A espiritualidade epicuriana.
Dissolvida entre os dedos ao infinito.
Ao último gládio merecedor.
Haurindo ao flórido deleite insondável.
Atmosferas de aromas a fonte napoleônica.
Obstringir ao obumbramento metafísico.
Quem pensa nessas coisas óctuplo.
Excelso ao desejo da imaginação.
Horror a rede desconexa a destinação.
O grito do ultimo prelúdio.
Ávido aos olhos aos céus adormecidos.
Estremece a rede prosternada.
Depostas a extraordinária morfologia.
Ninguém poderá ser diferente ao irrupto.
Olhar.
Quem é além do haurido grito.
A lúrida antropologia antropocêntrica.
O homem se viu preso ao medo.
Objurgado ao pespego político.
A picardia morosa aos sóis transcendentais.
Pífano, muito mais a contabilidade préstito.
Refulgência meditativa ao nosso ângulo celestial.
A ponte era lúbrica a revolta.
A polidez ao instinto abóboda presumida.
Sonora eternidade paleontológica.
Sinais dos finais dos tempos.
Edjar Dias de Vasconcelos.