O APRENDER HOJE E O SABER DE ONTEM
Por sebastião maciel costa | 29/09/2023 | EducaçãoO APRENDER HOJE E O SABER DE ONTEM
Escrever sobre quaisquer assuntos a partir de uma analogia lógica, com fatos que pertencem a um mundo, onde o imaginário é a base para o real é uma estratégia motivadora que nos traz respostas para os desafios da vida.
Conta-se que em um determinado espaço urbano, em ambiente de descontração, um jovem que não possuia as duas mãos. Um dos lados trazia apenas o antebraço. Ali o jovem, de modo espontâneo, usava um reluzente relógio. Esse fato chamou a atenção do todos os presentes a ponto de um grupo observar que o jovem fazia movimentos bruscos com o antebraço ameaçando cada vez mais o relógio que poderia cair a qualquer momento.
Demonstrando preocupação um jovem, que usava o microfone, chamou a atenção do jovem, com um certo ar de gozação, perguntou: -Por que você não usa o seu bonito relógio, no outro braço completo? Além de não chamar tanto a atenção para o seu defeito físico, ficaria mais seguro. O jovem olhou para o seu interlocutor, olhou para todo o grupo e percebeu que todos pensavam daquela maneira. Olhou para o seu antebraço, olhou para o relógio e calmamente perguntou: - Como, se só tenho u’a mão?
Na vida prática, como nos vemos e como vemos o outro a partir de nós mesmos? Por que as nossas limitações, nem sempre são reconhecidas ou respeitadas, como não respeitamos as do outro? Nos dias de hoje onde residem as limitações de quem estuda e aprende, de quem não estuda mas aprende, de que estuda mas não aprendem, de quem estuda e aprende mas que não sabe o que fazer com o que sabe?... de quem sabe mas não ensina, de quem ensina mas não aprende?
A necessária interação entre estruturas mentais e o meio ambiente nos leva ao ato de aprender. O aluno, o constante agente desse processo conta com um com um forte aliado, que à frente do seu tempo, faz do professor co-autor do processo ensin-aprendizagem. O conhecimento é construído e recostruído de modo contínuo e permanente. Muitas vezes, nos limitams a reconhecer as condições físicas, psicológicas ou sociais, sempre a partir de um padrão: dois pés, duas mãos, uma boca, um nari, doois ouvidos, dois olhos... tudo que esiver fora dessa estrutura é defeituoso, é estranho, é esquisiio, é motivo de olhares, hesitação, julgamento. Mas dificilmente nos preocupamoos em entender como o outro “diferente” age paraa atender às suas necessidades básicas. Coisas simples, como colocar ou tirar um relógio do pulso pode se constituir um eixo de dicotomia: ou julga como entende ou não admite como limitação do seu portador..
Em se tratando de como as pessoas aprendem a ver, a ouvir, a fazer, a pensar, a propor equilíbrio, urge que se reflita essencialmente sobre como lidar com a criança que, em busca do aprendizado de vida nem sempre é vista como alguém capaz de dar conta do que a vida lhe reserva. Nascem os conflitos que se tornam invariavelmente, gatilhos para tantos outros . Independente as circunstâncias e condições de vida, como cada pessoa aprende? Dentro de um rol de explicações existe a possibilidade de aprendizado CINESTÉSICO. Aquele modelo de aprendizagem por meio de experiências, vivências e olhares. Seja por meio de autoexperiências ou observando em seu entorno. Aulas práticas, que tenham a ver com montar, remontar e desmontar objetos ou lidando com questões reais, pontos que fazem parte do seu universo de conhecimento, atraem e encantam esses alunos, que ampliam possibilidades de tarefas em grupo, com o aluno sendo efetivamente, autor da produção do conhecimento.
O aprendizado tido como VISUAL traz em si, o reconhecmento da importância da visão para a obtenção de informações que culminem com o entendimento dos fatos, atitudes e pontos de vista observados. Há um trocadilho que nos reforça esse tipo de aprendizado: O que é um ponto de vista? – É vista de um ponto... Nesse raciocínio, o aprendizado por visão depende de muito mais requisitos que os demais princípios, pois tudo depende do ângulo de que visto ou sentido. De acordo com a apresentação visual de informações para ajudar na compreender novos conceitos, conectar ideias e praticar o pensamento crítico. Para aprender, utiliza-se os principais órgãos dos sentidos, tão valorizados mas nem sempre em perfeitas condições para cumprir o seu papel.
Considerando que cada um possui um jeito único de ser e de agir, a forma de aprender passaa por questões outras que representam um conjunto de experiências que formam perfis com faciilidade ou dificuldade em entender, assimilar, compreender e interagir com os fatos do dia a dia..É como se diz: o professor e a vida podem até ensinar ass mesmas coisas da mesma forma, mas para o aprendiz, tudo pode ser mais complexo e de mais difícil compreensão. Vai depennder do seu repertório, de sua experiênci e expectativas que vão da forma como foram ditas ou apresentadas até á forma que foram ouvidas, vistas ou copreendidas. Cada um aprende da forma que pode ou que lhe convém. Ainda que vá de encontro ao modo esperado por quem ensinou. O que sei sobre é sempre uma interrogação que prevalece em todas as relações ensino-aprendizagem.
Cada um tem uma maneira própria de aprender, a forma individual como Estilo de Aprendizagem. Seja, repetindo, imitando, dançando, brincando, copiando, conversando, cantando, ousando, hesitando, pensando, entre outras iniciativas ou possibilidade.Os estímulos que o estudante recebe durante uma aula chegam ao cérebro pelos órgãos dos sentidos e ativam diferentes conjuntos de neurônios, conectados entre si, cada um deles envolvido com uma função mental importante para a aprendizagem. A atenção seleciona as informações e o cérebro dá um significado a elas. Dentre os blocos de caracterísitcas que compõem os mais variados ambientes de apredizagem, além das difrents condições de vida entre os diferentes aprendizes e aqueles que se dispõem a ensinar, o tempo é o mais rigoroso pois, em cada época, oss valores rolam, os fatos de entrecuzam ou se repetem; se alteram, se modificam melhoram, pioram... colocando os protagonistas do processo em pontos antagônicos entre o planejado pelo professor e o esperado pelo aluno. O que se ensina hoje é o melhor para o aluno de hoje. Mas o aluno de hoje vê e absorve o que lhe é proposto pela família, pela escola, pela vida,como sendo o que há de melhor ou tudo o que ele menos quer saber ou aprender, porque outras mil fontes há, de conhecimentos mais ágeis, mais como cômodos, mais ilusórios, ao alcance dos seus olhos. Como converncer uma criança habituada a não ser contrariada, a aceitar, compreeender eenfrar os desafios de uma sala de aulas com regras, rigores, limites e até cetas imposições? Como o seu cérebro processará esse rol de dados e informações que tempo determinado para ser aprendido, independente das condições em que o processo se deu? As girafas nunca dormem profundamente. Elas cochilam periodicamente por vários minutos e permanecem atentas entre um cochilo e outro, como podemos julgar o seu método de aprendizagem para se defenderem dos seus predadores? Por que os estudantes se “desligam” facilmente” das aulas e se distraem com o cair de um lápis? Que método de aprendizagem se executa nesse meio tempo
Recorrendo à analogia que nos levam à reflexão de experiências humanas que fazem história, recorre-se ao enunciado que buca em experiências famiiares, diálogos do tipo: Filho, é preciso aprender que Deus é o melhor Amigo; que os pais são os melhores conselheiros, que o lar é a melhor escola; que o melhor presente é o hoje, que mesmo nos espelhando na história, em busca do futuro, o melhor tempo é o agora. Uma criança mais rápida no racioncínio pergunta: então, qual a maior felicidade, seria a consciênci limpa? O pai surpreso respomde que o melhor negócio é o trabalho equanto a melhor aquisição é o estudo que nos levaa ao conhecimento. Um pai moderno e que não tem muita experiência evoca um outro ponto: então, o nosso possível e maior inimigo seria o mal? E a força maior seria o bem? O pai tradicional, conservador, com uma visão do ontem para viver o hoje projetando o futuro do seu filho, resume: Para fechar a nossa lição, a maior alegria de um pai é o dever cumprido de ter formado bem, o seu filho buscando o heroismo na coragem de ser bom..
Um excerto que agrada a qualquer espírito ávido por conhecimento por meio de uma relação saudável porque envolve a famíliar, seguro por fazer escola um caminho de vida, pleno por deixar para aspróximas gerações um legado de honra, princípios e valores.
- Sebastião Maciel Costa