O apelo da mídia.
Por gabriela | 23/09/2015 | CursosA sociedade atual está extremamente ligada aos meios de comunicação e aos meios audiovisuais, principalmente. Em 2014, uma pesquisa feita pela Secretaria de Comunicação Social (SECOM) comprovou que a televisão é o meio predileto de comunicação dos brasileiros, seguido da internet. Os programas televisivos ganham cada vez mais espaço na sociedade, utilizando meios, muitas vezes, considerados apelativos. É, em outras palavras, um abuso para o telespectador defronte ao eletrodoméstico.
Em uma reportagem feita em 2004, os resquícios de que as insatisfações para com o abuso dos meios de comunicação eram sólidos. A Suécia e a Grã-Bretanha, por exemplo, estavam tentando “regular” a mídia, para que os programas não fossem de cunho expositivo ou, até mesmo, condenável. Todavia, ainda que exista uma organização própria para controle da mídia, o Observatório da Imprensa, o Brasil, além de outros países do mesmo continente que dão atenção especial aos programas televisivos, impõem indiretamente o crescimento precoce de crianças, além da iniquidade às pessoas físicas que neles aparecem.
É bastante comum que, aproximadamente, ás 18h vejamos programas infanto-juvenis retratando cenas de sexo, drogas e crimes malévolos de forma normal e nada crítica. Um ponto a menos para programas desse cunho, que têm, por obrigação por conta do horário, tratar de assuntos leves e\ou críticos para o crescimento do público alvo.
É considerável, no entanto, que os programas não sejam de total desperdício. Há leis que privam a intimidade, e há programas que as seguem estritamente. No Brasil, um país onde as notícias seguem uma linha de criminalidade, é possível encontrar programas que influenciam na cultura além de expô-la para o público alvo. Pode ser citado como exemplo o programa Na Moral, apresentado por Pedro Bial, onde os debates são sobre assuntos polêmicos e divergentes.
Diante o exposto, conclui-se que a programação não somente brasileira, mas mundial, está em decadência em termos culturais e éticos, igualmente a muitos sites da rede. Em suma, é possível encontrar milhares de opções para melhorar nossa condição. Uma delas seria o fato de grandes meios de comunicação finalmente atender aos chamados da lei e se posicionar de modo adequado. As classificações indicativas têm que indicar realmente o conteúdo que será mostrado, trazendo, então, algum conhecimento ou apenas divertimento para o público. Com isso, vemos que as câmeras invadem nossas vidas sem nem mesmo pedir permissão.