O amor
Por EWALD KOCH | 07/05/2012 | PoesiasO AMOR
O amor que de estranhas sua fonte embebesse.
É a sobrevivência de esperar com que se ergue
substâncias que não são vistas ao olho despido da fome,
da sede na alma flagelada e faminta de cada episódio
da história.
Seu aroma reveste-se aquele que não crucificou a esperança,
que morre aos esteios do sacrifico.
Enterra imparcial cada pão que esqueceu e porque nunca
quer saber, desmente a incrudeilidade de senti-lo como
febre parece feliz.
O amor não quer repartir a ânsia de corpos que se mutilam,
nem depara de braços culposos beijos que se perdem.
Nem fujas anos o interesse de provas que tivesse valor.
Todavia palavras que abrigam e desvirginam a atrocidade
da insônia.
EWALD KOCH