O amor de julieta e romeu
Por Vanderlan da Silva Fontes | 10/05/2012 | LiteraturaO Amor de Romeu e Julieta:
Quem mentes?
Quem lutas?
Aonde os humanos, amam,
Quem de vós dizeis,
A tu és sabor,
Ao mundo és amor,
E dois,
Não revelam a vida que vem depois,
Mas se diz Montéquios,
Dizem-se Capuletos,
Mantém segredos,
Fazem-se nos medos,
Mistérios,
Romeu compactua,
Com a verdade,
Com a lealdade,
E sua Julieta,
A princesa que ama,
A princesa que sonha,
O mundo que voa,
E o amor que teme a realidade...
São dois,
São sonhos que não pressupõe um depois,
Querem o hoje,
Ambicionam o agora,
O amanhã muito demora,
E Romeu,
Pobre Julieta,
Amanhã já não pode ser seu,
Verdades podem ser fortes,
E tudo pode levar a duas mortes...
És o punhal,
Não, a dor não pode,
Não permitiremos que sejas secundaria,
E voar como um temporal,
Ser um ponto crucial,
Precisa agonizar,
Para marcar no doce veneno,
Tudo o que marcou a força de amar,
E estes que ontem,
Ousaram sonhar,
Hoje ousam a morte,
Se entregar...
Agora agoniza,
Não os mortos,
Morreram para livrar-se do que era mentira,
Agoniza a ignorância,
Do tudo saber,
São pais que proibiram,
E, hoje talvez iriam
Sorrir,
Mas os ventos vieram,
E aqueles que queriam amar,
Encontrou outra liberdade para sonhar,
Foi-se a vida,
Foi-se a poesia,
E tudo continua,
Tudo retorna,
A sua forma,
Pois o que tinha de viver,
Não viveu,
Agora, retomam amizades,
Pois a verdade é que Julieta,
Romeu,
Os sonhos que diziam-se seus,
Agora não são meus,
Agora é da terra,
E mundo não quer guerra,
Morremos,
E, nunca mais viveremos...