O ACESSO A TECNOLOGIA NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Por Darlonson Moraes | 11/06/2009 | Arte

1 INTRODUÇÃO

A missão da educação, na sociedade hoje, reside em permitir que sejam exploradas e criadas formas de ajuda aos jovens para olhar a escola como um local de aprendizagem e que, uma vez cumprido o ciclo básico, possam a ela regressar para continuar aprendendo mediante o encontro com crianças, com outros jovens e com adultos que ali também se acham para compartilhar seu saber, ampliar as fronteiras do conhecimento e encontrar novos caminhos para a vida bem como as novas tecnologias.

Todo ritual de uma sala de aula centra-se diariamente em torno do conhecimento, devendo todas as ações e práticas desse contexto orientar-se para a garantia do acesso às fontes de informação, estímulo ao trabalho intelectual, à mobilização das fronteiras próprias e coletivas do saber, colocando-o em circulação e incorporando-o à geração de novo conhecimento, o computador trabalha bem essa questão, pois o mesmo incentiva a pesquisa e tendo suporte, por exemplo, em uma escola como um laboratório escolar de informática com acesso a internet para os alunos facilita a democratização da informação.

Aliando-se a essa concepção educacional atual, encontramos também as chamadas Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC's) que vêm contribuir com outros desafios, acrescentando às competências atribuídas aos professores ? científicas, curriculares, pedagógicas, relacionais, socioculturais ? outras capacidades como as de exploração pedagógica de novos recursos tecnológicos, envolvendo desde a sua seleção, preparação do trabalho a ser desenvolvido com a multimídia, utilização e avaliação.

A Sociedade do Conhecimento está em construção e nos obriga, por um lado à melhoria da qualidade da educação fundamental, na lógica da criação, da iniciativa, de responsabilidade social e do exercício da cidadania. Por outro lado, isso nos leva também à necessidade da promoção e diversificação da formação dos jovens, apostando na melhor qualificação, na produtividade e empregabilidade para as futuras gerações. Por fim, à criação de condições para uma educação ao longo da vida e para se reconhecer qualquer conhecimento que vier a ser adquirido também por outras formas, como requisito de inovação e desenvolvimento social.

Se devemos pensar a educação como um processo ao longo da vida, reiteramos que estamos falando da intervenção da sociedade para que exista o estímulo à criatividade individual ? que conduz as pessoas a alcançar a sua plenitude nesse sentido, aliado ao estímulo à criatividade social ? que as leva à integração ao seu grupo cultural.

Cabe-nos ressaltar, ainda, que toda proposta educacional deve estar balizada na ética da diversidade que se traduz em:

Respeito pelo outro em todas as suas diferenças.

·Solidariedade para com o outro na satisfação de suas necessidades de sobrevivência e transcendência.

·Cooperação com o outro na preservação e inovação do patrimônio natural e cultural comum.

Lembramos, ainda, que as metas para os educadores neste novo século, devem ser as identificações do que é comum na busca da verdade e sabedoria entre todas as culturas e pessoas, aprendendo com os outros a corrigir os equívocos, a resistir à tentação de considerar as nossas tradições como sendo superiores a outras e a buscar uma solução concentrada para os diferentes problemas que precisamos enfrentar de forma harmônica.

Para tanto, é necessário que tenhamos espaços de construçãoe expressão,como o que nos oferece este Simpósio, permitindo a existência de processos de comunicação, diálogo e debates, os quais devem dar legitimidade institucional, permanência no tempo e projeção local, regional ou internacional às idéias geradas.

Nesse particular, gostaríamos de lembrar que há um provérbio chinês que diz que, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um. Porém, se os dois homens vêm
andando por uma estrada, cada um carregando uma idéia e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas.

2 A MISSÃO DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE

Reside em permitir que sejam exploradas e criadas formas de ajuda aos jovens para olhar a escola como um local de aprendizagem e que, uma vez cumprido o ciclo básico, possam a ela regressar para continuar aprendendo mediante o encontro com crianças, com outros jovens e com adultos que ali também se acham para compartilhar seu saber, ampliar as fronteiras do conhecimento e encontrar novos caminhos para a vida.

Todo ritual de uma sala de aula centra-se diariamente em torno do conhecimento, devendo todas as ações e práticas desse contexto orientar-se para a garantia do acesso às fontes de informação, estímulo ao trabalho intelectual, à mobilização das fronteiras próprias e coletivas do saber, colocando-o em circulação e incorporando-o à geração de novo conhecimento.A Sociedade do Conhecimento está em construção e nos obriga, por um lado à melhoria da qualidade da educação fundamental, na lógica da criação, da iniciativa, de responsabilidade social e do exercício da cidadania. Por outro lado, isso nos leva também à necessidade da promoção e diversificação da formação dos jovens, apostando na melhor qualificação, na produtividade e empregabilidade para as futuras gerações. Por fim, à criação de condições para uma educação ao longo da vida e para se reconhecer qualquer conhecimento que vier a ser adquirido também por outras formas, como requisito de inovação e desenvolvimento social. Podendo assim, garantir uma educação de qualidade e responsabilidade na educação dada ao jovem tanto nas escolas quanto no próprio lar.

Como nem sempre é possível reunir os alunos em horários predeterminados, o professor pode organizar também discussões gerais ou grupais no fórum. É um espaço onde se podem criar tópicos de discussão e cada um escreve quando o considera conveniente. Há fóruns gerais, para todos e podem também ser organizados em grupos, para discutir assuntos específicos e facilitar a interação. Os fóruns de grupos podem ser abertos a todos ou só para cada equipe, dependendo do grupo e da atividade. O importante é que os grupos participem, se envolvam, discutam, saiam do isolamento, um dos grandes.

Começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na internet. Programa como o WebCT, o Blackboard o Eureka, o LearningSpace, oAulanet, o FirstClass, o TopClass, o Universitee outros semelhate permitem que o professor disponibilize o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e queestes criemsuas paginas, participem de pesquisas em grupos,discutam assuntos em fóruns ou chats. (MORAN, p. 2).

Contudo, a democratização da sociedade do futuro passará pela possibilidade da grande maioria da população ter acesso às tecnologias de informação e pela capacidade real de utilizá-las. Caso contrário elas podem tornar-se num poderoso fator de exclusão social. Um meio privilegiado de atuação para combater a desigualdade de condições de acesso é o sistema de ensino. As escolas do ensino básico e secundário terão de desempenhar um papel fundamental na eliminação de assimetrias com origem em diferentes

3 A SALA DE AULA COMO LABORATÓRIO

A necessidade de uma política global de formação e valorização dos profissionais da educação que contemple de forma articulada e prioritária a formação inicial, formação continuada e condições de trabalho, salários e carreira, com a concepção sócia histórica do educador a orientá-la, faz parte das utopias e do ideário de todos os educadores e das lutas pela educação pública nos últimos 30 anos. Isso contribui muito para o desenvolvimento de uma política educacional de estudo de uma sala de aula, influencia nos professores que trabalham desgostosos e acaba comprometendo uma boa desenvoltura em sala de aula.

Evidencia-se, portanto, um divórcio entre as necessidades atuais da escola e de profissionalização da juventude e um sistema educacional que não oferece as possibilidades que habilite os jovens, de forma plena, para fazer frente à vida do trabalho concreto na escola pública.

Os professores devem ser capacitados para que os mesmos possam trabalhar de maneira correta, dando suporte aos novos modelos de educação, que a partir daí trará novas perspectivas de condições para o aprendizado, o governo deve inovar seu modelo atual de educação, e ao mesmo tempo fornecer material didático e eletrônico para as escolas de todo o Brasil.

Os maiores prejudicados com certeza são os alunos que dependem desse sistema educacional para poder desenvolver suas inteligências e praticar bem as atividades, pois a sala de aula funciona como um laboratório e satisfaz algumas necessidades e os professores são os responsáveis por transmitir as informações necessárias bem claras, a luz dos conteúdos abordados na mesma.

4 TEMPO NA ESCOLA E NA SOCIEDADE

A organização social do tempo é um elemento que simultaneamente reflete e constitui as formas educacionais mais amplas de uma dada sociedade. Dentre os meios de organização do tempo social destaca-se o tempo de escolas que, sendo a mais importante referencia para a vida das crianças e adolescentes, tem sido. No mundo contemporâneo, um pilar para organização da vida em família e da sociedade em geral.

Em significativa parte da literatura especializada o aumento do tempo na escola tem sido analisado na perspectiva do "efeito escola", ou seja, dos estudos sobre resultados de desempenho escolar que independem ou superam a variável "origem sociocultural" do alunado e cuja explicação se encontra em elementos internos á vida escolar.

Com todas as cautelas necessárias, os resultados positivos das pesquisas que relacionam tempo e desempenho escolar e a percepção de que a escola pode ser uma instituição mais eficiente, em sua função socializadora, encorajam e dão suporte ás políticas de ampliação do tempo. Ainda assim uma análise mais abrangente é necessária.

Já a ampliação do tempo diário de escola tem sido apresentada no Brasil e em outras partes do mundo, como uma aposta na diminuição das diferenças entre o sistema de prestígio e o sistema de desprestígios, em baixo capital cultural, coisa que o prolongamento generalizado dos anos de escolarização não teria atingido. A novidade da ampliação do tempo diário estaria na transformação do tipo de vivencia escolar, na mudança, portanto, no papel desempenhado pela escola.

Diferentemente, a rotina otimizada e esvaziada de opções em ma escola em turno parcial, imediatamente centrada nos conteúdos escolares, dificilmente pode propiciar esse tipo de vivencia. Nesse sentido, ou seja, entendendo-se mais tempo como oportunidade de uma outra qualidade de experiência escolar, é que a escola de tempo integral pode trazer alguma novidade ao sistema educacional brasileiro que atualmente vem sido bastante criticado por toda a população brasileira, inclusive não só das escolas públicas como também de algumas escolas particulares. Nas escolas particulares as tecnologias de informação são bem mais aproveitadas do que em escolas públicas, os seus laboratórios de informática são bem mais equipados com tecnologia de ponta, e software capaz de desenvolver programas inteligentes que auxiliem os professores a dar uma aula mais sofisticada e bem mais avançadas para os alunos, que assim possam trabalhar da melhor forma possível com as novas tecnologias de informação.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma percepção da sociedade da informação é que ela é proveniente de um mundo globalizado e altamente tecnológico, cuja o modo de aquisição de produtos e serviços vai além das fronteiras de uma nação, ou seja com clique no computador e acessando a rede internet pode-se adquirir o mundo, assim falam na mídia em comercias de venda de produtos tecnológicos. Está certo que vivemos essa tal sociedade da informação, cujo a avidez pelo conhecimento é cada vez mais alucinante, no entanto em países como o Brasil, onde boa parte da população ainda morre de fome, falta saneamento e moradia, a violência é crescente e o ensino fica a desejar nos fazem pensar, o que realmente a população precisa, onde investir o orçamento. Então, não basta apenas colocar computadores dentro das salas de aula é falar que estão fazendo a inclusão digital, pois isto não passaria de mera politicagem.Na verdade o que se deve fazer é a inclusão social, ir além da doação de computadores, desta forma trazer para as crianças, jovens e adultos que estão a margem, uma realidade de que aprender a lidar com a tecnologia é uma maneira de construirsua cidadania, fazê-los saber que podem adquirir novos conhecimentos  e agregar mais valor a sua vida, os computadores são apenas máquinas, que sozinhas não surtem efeito nas pessoas, todavia se há alguém disposto a ensinar e mostrar o caminho, as possibilidades com certeza a sociedade da informação terá resultados positivos e a inclusão digital não será o valor das máquinas e sim das pessoas.

ABSTRACT

Key-words:

The fact of the technologies in the society of the information to be facilitating the creation of a learning Ahead of this, the dimension of the revolution of the technology of the information destines to promote it an interaction between technology and society. Both are completed in that it says respect to the society of the information. The decurrent forms and supports of it are redefining the current paradigms on information and technology, making to appear, parallel to the society of today.

REFERÊNCIAS

BARRETO, R.G. TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO. Educação e Sociedade, Campinas, v.25, n.89, p.1181-1201, dez.2004.

BORGES, C.; TARDIF,M. Apresentação.Educação e Sociedade, Campinas, v.22, n.74, p.11-26, abril..2001.

RAMAL, A.C. Educação na Cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

MORAN, José Manuel. Educação inovadora na Sociedade da Informação. Disponível em:

http://www.google.com.br > Aceso em 08 Abril 2008