O 1º ano, da 2ª década, do 1º século, do 3º milênio.

Por Luiz Cledio Monteiro | 30/12/2009 | Sociedade

Daqui alguns dias, dar-se o início, do 1º ano, da 2ª década, do 1º século, do 3º milênio. Sabendo que Cristo em pessoa há de reinar sobre o mundo, conforme a visão relatada no Livro do Apocalipse (20, 1-5), do Novo Testamento. O que será que vai mudar para melhor e/ou para pior, no nosso meio evangélico; nestes próximos 3.650 dias, parcelados em 10 vezes, como sendo 10 oportunidades da nova década?

De fora para dentro, o futuro dos evangélicos parece ser ainda mais promissor. Uma das mais importantes revistas do país, a Época, da Editora Globo, publicou recentemente uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020. O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL, "estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica." Para a revista, "a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos." 

Mas de dentro para fora, a teologia contemporânea seguindo o planejamento estratégico diabólico de crescimento de “igreja-negócio,” a oportunidade atual identificada para explorar os fiéis, é o neopentecostalismo (versão carismática mais mística e mercenária que o pentecostalismo. Enfatiza a batalha espiritual, a confissão positiva, maldições hereditárias, possessões demoníacas, cura, poder e prosperidade. É o movimento mais antibíblico do evangelicalismo). O pentecostalismo (movimento religioso de dentro do evangelicalismo avivalista e triunfalista, que coloca ênfase especial em uma experiência direta e pessoal de Deus através do Batismo no Espírito Santo). E, o arminianismo (Em suma, Nega a doutrina da predestinação incondicional e sustenta que Deus elegeu aqueles a quem previu que creriam em Cristo. Sustenta que Cristo morreu por todos e nega a expiação particular. Declara que a graça é resistível e que pode ser perdida); que já acabou com as confissões de fé, com os cânones, com a boa exegese, com a interpretação histórico-gramatical, com o Princípio Regulador de Culto, os valores tradicionais bíblicos, a teologia clássica e perene. O que vale é a “teologia de liquefação”, instantânea fusão, efêmera, mutante, customizada ao sabor dos infiéis.

Onde chegarão então essas igrejas que querem ser agradáveis a todo custo, que se tornam personalizadas, cada um crendo de um jeito diferente e ao seu modo e gosto. Se hoje tudo é válido e espirituoso. É muito provável que, Deus, segundo os exemplos da história da Igreja, nos próximos anos manifeste uma reação à altura dessa inquietação efêmera revertendo todo esse cenário para a Sua glória. Oremos por um avivamento genuíno! -- Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? (Provérbios 1:22).

Quanto a isto há quase 500 anos Lutero já dizia: “Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”, hoje se diz o inverso e com “autoridade e alegria.” (Compilado de www.pitacossociologicos.blogspot.com).

“Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo”. Agostinho.