Novos hits, nova cultura?

Por Marcelo Da Silva Crabi | 19/01/2015 | Educação

     Para muitos brasileiros a palavra cultura é desconhecida, não generalizadamente, mas se questioná-los eles não saberão defini-la. As observações que obtive perante a sociedade pude chegar à conclusão que ela é muito musical, ou seja, dão muita importância à música fazendo dela parte de seus hábitos diários. Não querendo demonizar os gêneros musicais contemporâneos, podemos observar as letras vulgares que influenciam muito na vida, no pensamento, hábitos, falas e danças dos adolescentes. Essas letras não são de forma alguma inteligentes ou reflexivas. Apontando essas questões podemos concluir que músicas do gênero: Funk, Sertanejo universitário e respectivos gêneros relacionados podem ser considerados cultura? Vejamos, a palavra cultura tem sua origem do latim “colore” que significa cultivar, o britânico Edward Burnett Tylor falecido em 1917, tem uma definição que gosto muito para cultura que é: “a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, costumes e hábitos e as capacidades adquiridas pelo homem como membro da sociedade”. Refletindo sobre todos esses preceitos podemos também trazer à tona uma frase do filósofo alemão Immanuel Kant definindo ética: “Tudo aquilo que não puder ser contado como feito, não faça”. Com essas duas definições podemos chegar a um paradigma: as letras desses ritmos contemporâneos brasileiros podem ser cantado e mostrados em todos os ambientes da sociedade? Como por exemplo nas escolas? Esses questionamentos são muito relevantes para a reflexão de pais, alunos, professores e todos os membros da sociedade que são defensores de uma boa qualidade de vida para todos.