NOVO CÓDIGO INVOLUNTÁRIO

Por SIMONE GONÇALVES TEIXEIRA | 15/05/2016 | Poesias

DEIXE-ME, SAUDADE INVOLUNTÁRIA,

SÓ UM POUCO...

- ESPERE UM POUCO PORQUE SOU APAIXONADA,

RÉ,

PRIMÁRIA...

 

DECERTO, COMPREI O QUÊ?

NEM SEI AO CERTO, BENESSE OU PRECE...

 

COMETI O QUÊ?

- COSMETICAMENTE, PINTEI DE TRANSPARENTE

UM AMOR LOUCO...

 

ENTÃO, TIPIFIQUE-ME,

DÊ-ME UM CÓDIGO

NOVO E ESTÉTICO,

MÉDICO E ESTETOSCÓPICO,

DE CAPA DURA,

OU, QUEM SABE, UM DE PLÁSTICO E DE ELÁSTICO

TENHA MAIS EFEITO...

 

QUEM SABE TRANSFIGURA RÉU EM SUJEITO...

POR QUE NÃO?

 

SALVE-ME DO DECESSO

E DO RECESSO ARBITRÁRIO,.

DECRETANDO-SE COMO SE FOSSE MEU...

 

EU SOU MENOR INCERTO,

TAMBÉM  CONCRETO

EMBORA O MEU MUNDO IMAGINÁRIO

E INCOLOR,

TENHA UM MENOR ARMÁRIO.

 

- PODE SER “DE MENOR”?

- “MELHOR POR PERTO”.

 

COLOQUE-ME EM BOLHA

OU BOLA DE SABÃO

E BRINQUEMOS, CERTOS, AGORA!

NADA DE VERMELHIDÃO,

INSETO OU CASTIGO.


EU QUERO É QUE A TISBE PIRE O PÍRAMO

E DESCRIMINEM-SE!

HÁ SEMPRE UM PÉ DE AMORA LÁ FORA

QUERENDO ABRIGO!