''Nova visão matemática sobre jogos de azar''
Por Hélio Barnabé Caramuru | 04/10/2010 | ArteResumo:
Neste artigo queremos mostrar um fato curioso que vem comprovar, mais uma vez, que a matemática é a grande ferramenta das leis naturais. Os sorteios de números, em qualquer modalidade de ?jogos de azar?, não são, como pensávamos até aqui, ocorrências aleatórias. Esta descoberta irá revolucionar o conceito de probabilidade como mostraremos logo abaixo.
Demonstraremos que as dezenas sorteadas, quaisquer que elas sejam, estão agrupadas em famílias e, suas quantidades obedecem a uma regra ditada por uma equação matemática. Fizemos experimentos com as mais variadas formas de ?jogos de azar? e, em todas elas constatamos a validade da teoria ?A Matemática da Evolução? pela qual a natureza guia todos os seus fenômenos.
Focalização na Mega Sena
Quando analisamos, por exemplo, a loteria da ?Mega Sena? da Caixa Econômica Federal, que sorteia 6 dezenas dentre sessenta, tínhamos em mente o ?pleno azar?. Mas, na verdade, não é bem assim; as dezenas sorteadas, constituídas por duas unidades que tem origem em recipientes diferentes (um deles com o conjunto de números de zero a cinco e o outro com o conjunto de números de zero a nove), têm ?vida?, ?personalidade?, índividualidade?. Nos conjuntos, quando guardadas, elas se tornam ?inertes?, como se ?hibernassem? e, nos novos sorteios, ?acordam?, com todas as suas ?qualidades?.
Através da teoria ?A matemática da evolução? conseguimos decifrar, em parte, o segredo dos sorteios dos jogos de azar. Parece-nos que cada dezena sorteada já tinha certa ?propensão? para ?aparecer?, para se ?mostrar? e, desde que ela não fosse molestada por intervenções externas (limpeza, troca por outra semelhante, acidente, etc.), ela se manteria inalterada em suas ?qualidades?. Confessamos que esta noção sobre as ?qualidades? de cada dezena, individualmente, é meramente especulativa e não está resguardada pela teoria, pelo menos, nesta pesquisa. A menos, como se verá mais adiante neste artigo que, pode-se verificar que algumas dezenas têm maior probabilidade de serem sorteadas do que outras. Isso é muito fácil de se verificar porquanto, conforme veremos, a teoria prevê as quantidades de dezenas que deverão constar em cada uma das famílias i que denotam as quantidades de dezenas que deverão aparecer 0 (zero)/(i = 0) vez, 1 (i = 1) vez, 2 (i = 2) vezes, 3 (i = 3) vezes, etc., após um número n de sorteios.