NOS CONFINS DA NOITE
Por Paulo Roberto Giesteira | 06/05/2016 | PoesiasNOS CONFINS DA NOITE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
De onde vem a esmorece,
Através da lua bem sucedida,
As irregularidades daquela abandonada construção que é invadida,
Das estigmas da dor que age como ferida,
Ou como oração fervorosa a pedir por algo,
Pelo fator magnânimo de uma prece.
Na tarde que já tarda o intermédio da lua,
Lua esta acompanhada das suas constelações,
Galáxias, via lácteas, e conflagrações,
Pelas suas dignificadas contemplações
Meteoros vagando por seus fortificantes mausoléus.
Asteroides usados nos enfrentamentos como confrontações.
Planetas ou estrelas a circular na noite pela imensidão do céu,
Noivas que estampam de branco cintilante o seu véu,
Relento dos desejos postos as revelias dos extrovertidos léus.
Lua pelo seu brilho a desvendar os seus mistérios,
Educandos aprendendo em seus magistérios
Conversando solitariamente com as consoláveis estrelas.
Das mais belas que todo homem sonha em tê-las.
Leis as discursões dos seus parlamentos convividas nos seus ministérios.
Noite, linda noite, extensa no repouso de uma esteira,
Pela beleza em que algo desponta pela satisfação por alguém vê-la.
A extrema lua por cada elevada concepção,
Do amor que faz cada um obter um pouco ou muito de compaixão.
Da semente que se inicia a formar por um grão.
Do pouco a se ver espalhado pela profunda escuridão.
Embriagados por toda uma imensa noite,
Dos silêncios que se vê sigilosamente pelas frestas dos alguns vãos,
Dos romances que apara as arestas com um instrumento cortante como uma foice.
No infinito olhar a inebriar a solidez da solidão,
Pelos confins cadentes de uma extensa e apreciada noite,
Perdido no teor do sombrio e assombrado relento
Meticulosamente hipnotizado pela solitária escuridão.