Nomes e apelidos muito estranhos 2
Por Edson Terto da Silva | 12/08/2011 | SociedadeEdson Silva
Meus pacientes leitores, finalizando a série de nomes estranhos de nossos craques em Copas, hoje vamos falar de craques que jogaram ou foram convocados de 1974 até 2010. Como disse na semana anterior, não vou falar especificamente sobre um jogo do Brasil em Copas do Mundo, mas sim apresentar para todos nomes ou apelidos de craques que defenderam nossa Seleção Canarinho. Ah, e ressaltando que a Copa de 2014, no Brasil, promete, promete pelo menos ter nomes ou apelidos exóticos, tais como Pato, Ganso, Neymar, quem sabe ainda Hulk, Fred e Leandro Damião. Será que o técnico será Mano?
Mas vamos lá para 1974, na Alemanha, encontrei em minha pesquisa Nelinho, Marinho, Carpeggiani e Leivinha. Em 78, na Argentina, Polozzi (revelado na Ponte de Campinas), Cerezzo, Chicão, Zico, Batista, Gil e Roberto Dinamite. No timaço de 82, na Espanha, mandado precocemente para casa pela Itália, achei Falcão, Éder, Sócrates e o técnico Telê. Em 86, no México, Josimar, Branco, Elzo, Silas, Valdo, Muller, Casagrande e Careca, este aliás, revelado pelo meu Guarani, que há 33 anos, em 1978, num 13 de agosto igual hoje , era o primeiro time do interior campeão do Brasil. Ah, e no Bugre de 78 tinha nomes e apelidos estranhos também: Neneca, Zenon, Capitão e Bozó.
Bom, em 90, fomos um fiasco na Copa disputada na Itália, a ponto de sermos mandados para casa ainda nas oitavas de finais e com uma derrota de 1x0 para nada mais, nada menos, que para os "hermanos" da Argentina, após tabelinha do Maradona e do Cannigia, estes nomes também não perdem em estranheza para alguns dos nossos. Mas em 90, tínhamos Taffarel, Acácio, Aldair, Mazinho, Mozer, Alemão, Dunga, Valdo, Bismark, Tita, Bebeto, Romário e o técnico? Lazaroni.
E o que grupo de 94, nos Estados Unidos, que conquistou o tetra, algo que não acontecia desde que Pelé tinha parado de jogar em Copas, em 70? Entre nossos craques Zetti, Cafu, Ronaldão, Raí, Viola, Zinho e o técnico Parreira. Ah, estava no grupo, mas não jogou o Ronaldo, que só viraria Fenômeno mesmo em 2002. Entre os vices de 98, na França, Doriva, Giovanni, Edmundo e Rivaldo.
Em 2002, na Copa disputada no Japão e Coréia do Sul, entre os nossos pentacampeões: Beletti, Anderson Polga, Roque Júnior, Kaká, Klebérson, Vampeta, Luizão, técnico Felipão e Ronaldinho Fenômeno, que em 2006 tornou-se o maior artilheiro de todas as Copas, com 15 gols, superando finalmente a marca de 14 gols do alemão Gerd Muller (nome estranho também) estipulada em 1974.
Para finalizar a seleção de nomes, sobrenomes e apelidos exóticos de nossos craques em Copas, as participações não muito expressivas, com fim de sonhos nas quartas de finais. Em 2006, na Alemanha: Cicinho, Juan, Cris, Mineiro, Fred e Robinho. Em 2010, na África do Sul, que tal Maicon, Elano,Ramires, Nilmar, Josué e Grafite? Esquecemos algum nome estranho ou exótico de jogador brasileiro nas Copas? Nos lembre por email.
Edson Silva, 49 anos, é jornalista em Sumaré
edsonsilvajornalista@yahoo.com.br