No Brasil não se Educa! Faz-se sobreviver
Por Sebastião Pereira Viana Júnior | 21/04/2013 | Sociedade19/04/2013
No Brasil não se Educa! Faz-se sobreviver
Infelizmente, a posição real do brasileiro, em relação a sua condição social, e familiar, em relação a educar os filhos, não é a das mais fáceis, o salário mínimo idealizado por um burguês, na época das novas idéias, se consolidou como um acordo entre o proletariado e o burguês, essa condição não é favorável para as pessoas, que vivem apertadas numa condição desumana; E como fica a educação das crianças? Será que as escolas publicas, onde a grande massa estuda oferece as condições necessárias para uma formação adequada na sociedade para as crianças? Essas perguntas, ficaram no ar para nos refletir sobre isso.
A ausência dos pais, no convívio com a criança e adolescentes, por conta do trabalha, da necessidade de estar o tempo todo fora de casa, por causa do contrato assinado com o dono da empresa. E a idéias de que os pais estão jogando para a escola a responsabilidade da criação dos filhos. Diante de um sistema educacional falido, e a convivência das crianças com um cotidiano, que não é dos mais fáceis, que envolve violência, bully, homossexualismo, exclusão, entre outras mazelas da sociedade. E que fazem parte da convivência na escola e no seu cotidiano.
O esforço que se faz para por o filho numa escola particular, pode não parecer muito lógico, pois se acredita que as escolas particulares não estão assim tão superiores as publicas. O modelo é o mesmo! Claro que a criança burguesa tem um mundo diferente da criança pobre, a convivência é outra o grau de conhecimento das pessoas que fazem parte da vida delas é outra. A diferença, é que o futuro da criança burguesa está garantido, tem as melhores condições de vida e educação, claro que não quer dizer os melhores professores. Porque já vi professor alegar que ministra as mesmas coisas para todas as classes, esses de pré vestibular, até porque a ética dos professores não lhes permite favorecer a uma classe, eles podem lutar por elas, mas não agir de forma mal intencionada, com o seu trabalho por causa de ideologias.
Também acreditar que porque a criança que pais pagam escola lhes cai uma responsabilidade maior, esse seria um fator das desigualdades entre as escolas; Se é que elas existe? Alguns reprovam a chamada “aprovação automática”, ficando no sistema de dependência por alunos. Acreditem que se o governo acabar com isso o desempenho do aluno melhora. E o desenvolvimento dos teatros, esportes, bibliotecas, nas escolas. Acredite uma escola que promove jogo de “queimada” entre os alunos, não é uma escola profissional, isso é coisa de amadorismo, essas coisas acontecem e muito nas escolas.
Será que o futuro de uma criança que uma mãe faz um esforço, para por ela numa escola particular está garantido? É claro que não! Muitas das pessoas nessa sociedade capitalista nascem para servir a classe dominante, ele não vai passar de um operário, a serviço dos meios de produção da maquina capitalista. E é isso a qual as famílias buscam agora. Reparem que essa, foi à única afirmação do texto, as outras deixam perguntas interessantes a qual temos que pensar!
Para alguns, a reprovação, é sinônimo de exclusão, o aluno reprovado se sente inferior. Porque todos passam e eu não? Há quem defende a reprovação como mecanismo de motivação para um esforço maior por parte do aluno. Como é no caso de alguns depoimentos de alunos da faculdade que alegam que se espertaram com a reprovação, outro professor disse, que nem usa a caneta vermelha para não causar trauma no aluno por ser o vermelho representar uma nota vermelha.
As opiniões se divergem a respeito do papel da escola enquanto unidade formadora do cidadão critico para a sociedade; Será que é suficiente formar o homem critico; Vai resolver o problema da pobreza na sociedade e a condição de desgaste dos aluno na sociedade. Essas e outras perguntas estão ai para nos debatermos avaliarmos, e transformarmos a sociedade para um mundo melhor para todos, sem exclusão e desigualdades.
Sebastião Pereira Viana Júnior
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