Nietzsche - O Nascimento da Tragédia
Por Jacot Werner Stein | 02/03/2020 | Filosofia0. Primeiro livro de Nietzsche, O nascimento da tragédia (título original: Die Geburt Tragödie) foi publicado em 1872. Obra de um jovem professor de letras clássicas, despertou polêmica pelo seu caráter pessoal e a ousadia de sua abordagem: desafiava a concepção tradicional dos gregos como povo sereno e simples e exaltava a ópera de Wagner como renovadora do espírito alemão, numa singular mistura de reconstrução histórica, intuição psicológica e militância estético-cultural. Mais de um século depois, suas teses continuam discutidas. Ele oferece não só uma interpretação da tragédia, mas da própria cultura grega, do nexo entre arte e conhecimento e da época moderna. Já neste primeiro rebento a filosofia nietzschiana se revela como apaixonada reflexão sobre o sentido da existência. Neste pensamento, a arte contribui para adensar uma "tênue membrana de alegria e vida / sobre o imenso escuro horror".
Para ser justo com O nascimento da tragédia (1872), será preciso esquecer algumas coisas. Ele 'influiu', e mesmo fascinou, pelo que nele era erro -- por sua aplicação ao 'wagnerianismo', como se este fosse um sintoma de ascensão. Esse livro foi precisamente por isso um acontecimento na vida de Wagner: só a partir de então houve grandes esperanças em torno do nome Wagner. Ainda hoje isso me é lembrado, ocasionalmente em meio ao Parsifal: que na verdade 'eu' tenho sobre a consciência o fato de que uma tão alta opinião sobre o 'valor cultural' desse movimento tenha vindo a prevalecer. (...) (EH/EH - O Nascimento da Tragédia, §1)
Esse começo é notável além de qualquer medida. Eu havia 'descoberto' a réplica e o símile únicos que a história tem para a minha mais íntima experiência -- com isso, fora o primeiro a perceber o maravilhoso fenômeno do dionisíaco. Ao mesmo tempo, ao reconhecer Sócrates como 'décadent', eu havia dado uma prova inteiramente inequívoca do quão pouco a segurnça de minhas garras psicológicas era ameaçada pro quaisquer idiossincrasias morais -- a moral mesmo como sintoma de decadência é uma inovação, uma singualidade de primeira ordem na história do conhecimento. (...) (EH/EH - O Nascimento da Tragédia, §2)
Até que ponto eu havia com isso encontrado a concepção do "trágico", o conhecimento definitivo sobre o que é a psicologia da tragédia, eu o expressei ainda no "Crepúsculo dos ídolos". "O dizer Sim à vida, mesmo em seus problemas mais duros e estranhos; a vontade de vida, alegrando-se da própria inesgotabilidade no 'sacrifício' de seus mais elevados tipos -- a 'isto' chamei dionisíaco, isto entendi como a ponte para a psicologia do poeta trágico. (...) (EH/EH - O Nascimento da Tragédia, §3)
Uma esperança tremenda faz-se ouvir desta obra. Afinal, falta-me qualquer motivo para renunciar à esperança por um futuro dionisíaco da música. Lancemos um olhar um século adiante, suponhamos que meu atentado contra dois milênios de antinatureza e violação do homen tenha êxito. (...) (EH/EH - O Nascimento da Tragédia, §4)
1. O Nascimento da Tragédia foi publicado em janeiro de 1872, época em que Nietzsche exercia o cargo de professor de filologia clássica na Universidade de Basileia, na Suiça. A questão que se coloca como ponto de partida do livro reflete as preocupações do autor com problemas trazidos por sua área de formação. Todavia, seria um equívoco julgar que essa perspectiva esgota ou faça justiça ao livro. Ao contrário, é possível mesmo considerar que Nietzsche transformou uma questão a princípio de interesse da comunidade filológica num problema central da filosofia, das artes e, por que não dizer, da cultura. A arquitetônica da obra que pode ser vista a partir de três pilares centrais: o enfrentamento de um problema histórico-filológico; a apropriação do legado filosófico de Kant e Schopenhauer; a adesão ao projeto estético-musical de Wagner. Esses três elementos se unem para dar corpo às teses sobre os impulsos dionisíaco e apolíneo.
A interpretação dos filósofos portugueses Manuel Tavares e Manuel Ferro em A Origem da Tragédia de Nietzsche: a época e influência, os grandes temas nietzschianos, sínteses e propostas de trabalho, apresenta o seguinte sumário:
1. Os princípios artísticos: o apolíneo e o dionisíaco: 1§ O mundo do sonho e da embriaguez; 2§ Descrição da evolução da cultura grega; 3§ A tragédia antiga como síntese das pulsões dionisíaca e apolínea; 4§ Da superação do princípio de individuação; 5§ Gênese da tragédia ática: Homero e Arquíloco; 6§ O domínio da música pela palavra e o domínio da palavra pela música;
2. A origem da tragédia grega: 7§ Da origem da tragédia grega; 8§ O sátiro representa a aspiração do grego; 9§ A linguagem de Sófocles; 10§ Objeto da tragédia grega: a paixão de Dionísio;
3. A tragédia ática: Eurípedes e Sócrates: 11§ A morte das artes da antiguidade; 12§ A duplicidade na tragédia grega; 13§ As profundas afinidades entre Eurípedes e Sócrates; 14§ Sócrates recusa os abismos dionisíacos; 15§ A influência socrática na história do pensamento ocidental;
4. O insaciável conhecimento otimista e a necessidade trágica da arte: 16§ Entre o otimismo do conhecimento e a aspiração a uma arte trágica indispensável; 17§ O verdadeiro alcance do mito trágico; 18§ A tríplice ilusão da vontade socrática; 19§ A cultura socrática como cultura de ópera; 20§ A recuperação do espírito grego: Goethe, Schiller e Winckelmann;
5. O fenômeno do efeito de uma verdadeira tragédia musical: 21§ A necessidade de voltar aos gregos; 22§ A dupla essência da tragédia;
6. O mito como unidade de um movimento cultural: 23§ A compreensão do espectador estético; 24§ A aliança entre Apolo e Dionísio; 25§ Da inseparabilidade entre música e mito.
2. O jogo entre o dionisíaco e o apolíneo é o núcleo do livro, e a relação agonística e conciliatória entre os dois impulsos, exposta ao longo do texto, retoma tanto a distinção kantiana entre coisa-em-si e fenômeno, quanto sua análoga schopenhauriania entre vontade e representação. Além disso, ao vincular a questão mítica da relação entre as duas divindades a esses pressupostos filosóficos, Nietzsche não apenas amplia sua perspectiva de análise, ultrapassando os limites impostos em sua época pelos estudos histórico-filológicos, como também defende uma tese inovadora: a de que a cultura grega antiga não está alicerçada apenas sobre os preceitos apolíneo da bela forma, mas também foi fecunda pelo ímpeto dionisíaco de desmesura. As primeiras palavras de O Nascimento da Tragédia afirmam que muito teremos ganho em favor de uma ciência estética [aesthetische Wissenschaft] se nos ativermos à visão de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à dualidade do dionisíaco e do apolíneo. No primeiro parágrafo, Nietzsche elabora o sentido geral de sua metafísica de artista, retomando Kant e Schopenhauer, expondo como o impulso correspondente a cada um dos dois deuses revela a existência das coisas, o modo de ser do próprio mundo, numa apresentação já recortada por uma perspectiva artística geral.
Teremos ganho muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da introvisão [Anschauung] de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do 'apolíneo' e do 'dionisíaco', da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e onde intervém periódicas reconciliações. (...) (GT/NT, §1)
No segundo parágrafo, explica como a arte, imitanto a natureza, expressa suas criações por meio dos impulsos dionisíaco e apolíneo.
Até agora examinamos o apolíneo e o seu oposto, o dionisíaco, como poderes artísticos que, 'sem a mediação do artista humano', irrompem da própria natureza, e nos quais so impulsos artísticos desta se satisfazem imediatamente e por via direta: por um lado, como o mundo figural do sonho, cuja perfeição independe de qualquer conexão com a altitude intelectual ou a educação artística do indivíduo, por outro, como realidade inebriante que novamente não leva em contra o indivíduo, mas procura inclusive destruí-lo e libertá-lo por meio de um sentimento místico de unidade. (...) (GT/NT, §2)
3. Do ponto de vista da realização artística, é ainda por meio de uma irrupção como impulso natural que o apolíneo e o dionisíaco, no homem, se expressam. Nesse caso, o sonho e a propensão à embriaguez são as disposições fisiológicas com cujas manifestações os homens irão dar vazão ao seu impulso à arte. Nietzsche aproveita dois dos símbolos principais dos mitos de Apolo e Dioníso, o sonho e a embriaguez, para defender que toda forma artística está a eles ligada. Além disso, considera que a sabedoria expressa nos dois mitos gregos reflete aquilo que Kant e Schopenhauer expuseram sobre o duplo aspecto do mundo, isto é, o numênico e o fenomênico. O sonho representa a bela forma, e por isso mesmo toda arte figurativa é o desenvolvimento desse mundo onírico de que trata o mito apolíneo. Daí Nietzsche concluir que a poesia épica e as artes plásticas são apolíneas. Elas mostram, ainda, os limites do mundo como fenômeno e representação, das coisas submetidas ao tempo, ao espaço e à causalidade, e ao princípio de individuação, como ensinara Schopenhauer.
Para conceber tudo isso, precisamos demolir pedra após pedra, por assim dizer, o artístico edifício da 'cultura apolínea', até vislumbrarmos os fundamentos nos quais se assenta. Advertimos aqui, em primeiro lugar, as magníficas figuras dos deuses 'olímpicos', que se erguem sob o frontão desse edifício e cujos feitos, representados em relevos a resplender na distância, ornam seus frisos. Se entre eles também se acha Apolo, como uma divindade individual entre outras, o fato não nos deve desconcertar. O mesmo impulso, que se materializou em Apolo, engendrou todo o mundo olímpico e, neste sentido, Apolo deve ser reputado por nós como um pai desse mundo. Qual foi a prodigiosa necessidade de onde brotou tão luminosa sociedade de seres olímpicos? (...) (GT/NT, §3)
4. A embriaguez, estado dionisíaco por excelência, significa uma ruptura com os limites impostos pelo impulso apolíneo. Sob o efeito da embriaguez e do transbordamento dionisíaco, rompe-se com as formas do tempo, espaço, causalidade, e a própria individuação é suspensa enquanto vigora o êxtase. No parágrafo 8, analisando o coro ditirâmbico e sua importância para a constituição da tragédia, Nietzsche afirma que as virgens que vão ao templo de Apolo continuam sendo o que são e mantêm o seu nome; já quem participa daquele coro, esqueceu-se di si, vivendo fora do tempo e de todas as esferas sociais. Por isso, as artes dionisíacas serão essencialmente o canto e a dança, daí a música ser a arte que melhor as simboliza. Nietzsche retoma a exposição de Schopenhauer, para quem a música é uma forma artística superior às demais, porque rompe com o princípio de individuação e revela a essência do mundo. Ao associar a música ao impulso dionisíaco, nosso autor concebe a embriaguez e o esquecimento de si, porque são um rompimento com a individualidade apolínea, como uma manifestação da vontade, da coisa-em-si. Portanto, o coro dionisíaco significa uma experiência que ultrapassa o tempo, o espaço, a causalidade, pondo o servidor do deus báquico em contato com a essência do mundo, que às vezes, na obra, é denominado de Uno-Primordial, o verdadeiro existente, sendo a realidade empírica sua mera aparência.
(...) Sob o efeito de tais disposições de ânimo e cognições exulta a turba entusiasmada dos servidores de Dionísio; e o poder dessas disposições e cognições os transforma diante de seus próprios olhos, de modo que vêem a si mesmos como se fossem gênios da natureza restaurados, como sátiros. (GT/NT, §8)
5. Além de considerar o canto, a música e a dança com as artes dionisíacas, Nietzsche defende que a poesia lírica a elas se irmanam. Se tradicionalmente o poeta lírico é aquele que está preso à sua própria subjetividade, necessariamente ele teria de ser um artista apolíneo, de acordo com sua própria estética. Mas não é essa a perspectiva que ele adota. Isso porque essa visão, que é a da tradição, padece de uma incompreensão da essência da poesia lírica, pois, no fundo, ela é música transposta em conceito. A aparência conceitual apolínea que exprime a subjetividade do poeta esconde o fundo musical dionisíaco, por meio do qual o artista sente a dor e a contradição próprias da essência do ser. Como prova de sua tese, Nietzsche cita uma carta de Schiller a Goethe; nela, o poeta afirma que a inspiração lhe aparecia primeiro como forma musical e só depois e´que lhe vinham as imagens e os conceitos. Compreendendo as artes por meio dessa divisão entre o dionisíaco e o apolíneo, Nietzsche argumenta que os períodos históricos dos gregos estiveram marcados ora pelo domínio do impulso de um deus, ora do outro. Se a tradição cristalizou uma interpretação em que fez sobressair a beleza e o comedimento apolíneo, foi justamente porque os próprios gregos quiseram expulsar o elemento bárbaro característico de Dioniso. Todavia, essa proscrição é impossível, porque a força dionisíaca, em sua irrupção, não pode ser contida indefinidamente.
(...) Já foi sugerido antes que o 'epos' homérico é a poesia da cultura olímpica, com a qual esta cantou o seu próprio cântico de vitória sobre os terrores da titanomaquia. Agora, sob a influência preponderante da poesia trágica, os mitos homéricos voltam a nascer e mostram nessa metempsicose que, entrementes, a cultura olímpica também foi vencida por uma mundivisão ainda mais profunda. O altivo titã Prometeu avisou a seu torturador olímpico que a sua soberania estava ameaçada pelo maior dos perigos, a menos que se aliasse a ele no devido tempo. (...) (GT/NT, §10)
6. Porque é impossível proscrever o dionisíaco, um ato miraculoso da vontade, como propõe a metafísica de artista nietzschiana, faz nascer a arte trágica. Donde a tese central do livro de que a tragédia é a forma artística em que os impulsos apolíneo e dionisíaco estão em harmonia. É, pois, um ato da vontade helênica que faz cessar a luta entre os dois deuses e impõe um anião deles numa mesma forma artística. Se o coro ditirâmbico é a forma artístico-religiosa do culto dionisíaco, Nietzsche propõe um desenvolvimento histórico em que o processo de transformação desse culto, sofrendo uma interferência da linguagem apolínea, acaba por engendrar a tragédia, obra de arte total em que as demais formas artísticas estão reunidas. À pergunta filológica sobre os eventos que levaram ao surgimento da tragédia, Nietzsche responde subsumindo as fontes histórico-filológicas em seus pressupostos filosóficos. Daí a tragédia ser vista por uma ótica metafísica e atender a um apelo teleológico de um ser verdadeiro cuja metafísica e atender a um apelo teleológico de um ser verdadeiro cuja essência, porque padece da dor e do sofrimento, busca consolo para seus padecimentos.
A tragédia grega sucumbiu de maneira diversa da de todas as outras espécies de arte, suas irmãs mais velhas: morreu por suicídio, em consequência de um conflito insolúvel, portanto tragicamente, ao passo que todas as outras expiram em idade avançada, com a mais bela e tranquila morte. (...) (GT/NT, §11)
7. Se o jovem Nietzsche demonstrou uma grande admiração pela cultura trágica grega, essa denominação não apenas ao que ocorria em torno do drama e do teatro, mas a todas as manifestações artísticas, científicas, filosóficas, ele também foi um crítico mordaz da influência que Sócrates exerceu diante dos gregos. Com Sócrates, inaugura-se uma nova forma de filosofar, instaurada sobre a cisão entre razão e instintos. Condenando toda arte porque não está de acordo com sua visão racionalista da realidade, Sócrates, por meio de sua influência sobre Eurípedes, torna-se o responsável pela morte da tragédia, dando início a uma civilização marcada por formas de vida decadentes, que, postulando a existência de um mundo sensível e inteligível, nega a própria realidade efetiva. À grandeza da cultura cujo ápice foi a tragédia grega segue-se a civilização racionalista socrática, marcada não mais pelo que era próprio da tragédia, isto é, a afirmação da vida, mas, ao contrário, por sua negação.
Que Sócrates estivesse estreitamente relacionado à tendência de Eurípedes, foi algo que não escapou a seus contemporâneos, na Antiguidade; e a expressão mais eloquente dessa percepção feliz é aquela lenda circulante em Atenas, segundo a qual Sócrates costumava ajudar Eurípides em seu poetar. (...) (GT/NT, §13)
8. A superação dessa cultura socrática teria suas sementes germinadas com a filosofia de Kant, precisamente pela crítica às faculdades do espírito e pela demonstração da impossibilidade de um conhecimento do mundo suprassensível. Essa crítica seria complementada, aos olhos de Nietzsche, pela obra de Wagner, cujos dramas musicais retomavam o espírito da tragédia grega, inclusive por representar uma obra de arte total. Seria o retorno da cultura dionisíaca.
(...) A enorme bravura e sabedoria de Kant e Schopenhauer conquistaram a vitória mais difícil, a vitória sobre o otimismo oculto na essência da lógica, que é, por vez, o substrato de nossa cultura. Se esse otimismo, amparado nas 'aeternae veritatis [verdades eternas], para ele indiscutíveis, acreditou na cognoscibilidade e na sondabilidade de todos os enigmas do mundo e tratou o espaço, o tempo e a causalidade como leis totalmente incondicionais de validade universalíssima, Kant revelou que elas, propriamente, serviam apenas para elevar o mero fenômeno, obra de Maia, à realidade única e suprema, bem como para pô-la no lugar da essência mais íntima e verdadeira das coisas, e para tornar por esse meio impossível o seu efetivo conhecimento, ou seja, segundo uma expressão de Schopenhauer, para fazer adormecer ainda mais profundamente o sonhador. (...) (GT/NT, §18)
9. Em 1886, quando acrescenta um prefácio a O Nascimento da Tragédia, Nietzsche vai criticar com muita acrimônia muitas das teses centrais de seu livro. Em grande medida, essa crítica tardia é resultado do rompimento com o projeto artístico de Wagner e do distanciamento da filosofia de Schopenhauer. É digno de nota que o subtítulo será alterado. Do título original "O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música" sairá a referência musical, entrando em seu lugar "Helenismo e Pessimismo". Uma tentativa talvez de retirar a alusão a Wagner já da capa.
Referências:
LIMA, Márcio José Silveira. As Máscaras de Dioniso: Filosofia e Tragédia em Nietzsche. São Paulo, Ijuí: Discurso, Unijuí, 2006.
MARTON, Scarlett. O Nascimento da Tragédia. Da superação dos opostos à filosofia dos antagonismos. In: ______. Nietzsche e a arte de decifrar enigmas. São Paulo: Ed. Loyola, 2014, p.17-32.
NIETZSCHE, Friedrich W. O Nascimento da Tragédia: ou helenismo e pessimismo. 2. ed. 3. reimp. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
TAVARES, Manuel e FERRO, Manuel. A Origem da Tragédia de Nietzsche: a época e influência, os grandes temas nietzschianos, sínteses e propostas de trabalho. Lisboa: Presença, 1995.
STEIN, Jacot e CAMPOS, Marcelo de Deus