Nietzsche: Crepúsculo dos Ídolos.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 22/08/2015 | FilosofiaUma introdução o que é a filosofia de Nietzsche, critica substanciada, contrariamente a cultura helênica, a destruição de um pensamento mitológico grego, a eliminação da filosofia de Sócrates, por representar a decadência da vida moral e política.
A definição do movimento nietzschiano, a pergunta fundamental a continuidade da cultura ocidental substrato iniciante de um grande crepúsculo cuja natureza essencialmente metafísica.
Desse modo, o filósofo procura destruir o que ainda estava constituído como ídolo, no mundo grego antigo e na sociedade feudal e moderna no ocidente.
Sua obra a destruição dos grandes ídolos históricos, iniciados com a figura decadente do movimento socrático, antigos e novos ídolos, sendo o mundo a continuidade do helenismo grego.
A necessidade da construção de uma nova razão, com hermenêutica crítica, sem os ranços da filosofia grega.
A destruição absoluta das elaborações metafísicas, o mundo define-se tão somente pelo materialismo.
O direito a vontade da elevação da razão, a superação da velha moral e a defesa do novo homem, fundamentado em outra cultura, cuja substância se define pela ideologia do super-homem, sendo a compreensão a superação das condições anterior.
Portanto, a moral ocidental, o conceito de causalidade, o entendimento do mundo moderno, contrariamente, ao mundo de ficção imaginária metafisicamente, o novo homem como proposição de uma nova sociedade política.
A construção de um mundo real, como pressuposto da destruição de outro mundo aparente construído a partir da filosofia de Sócrates, o que deve ser eliminado como reminiscência da decadência helênica.
O ídolo é o mundo irreal fundamentado no mito, em uma antirazão sem materialidade, a cultura remanescente, que sobreviveu a Platão, Aristóteles, Descartes e ao movimento iluminista, na formulação da modernidade decadente.
O novo mundo é, sobretudo, a nova realidade crítica, empírica positiva negadora da aparência socrática, a negação das utopias mitológicas justificadoras do atraso.
O último resquício do desvelamento, a precisão do entendimento, a superação das contradições de filosofias escolásticas. Por outro lado, dos racionalismos meramente metafísicos.
Portanto, o novo mundo não é mais nenhuma significação abstrata, aplicação das formalidades distantes. Com efeito, critica fundamentalmente as elaborações anteriores, a nova estruturação de memória, o entendimento do significado das compreensões proporcionais.
A nova estrutura civilizatória, impregnada a razão definida pela eliminação das mitologias, seja quais forem suas prefigurações.
No entanto, o que é imprescindível, o entendimento da natureza política e filosófica do mundo.
Com efeito, qual o caminho signatário para o nascimento da evolução, o desfecho das mitologias helênicas, o mundo tão somente sua materialidade, construtiva na aplicação praxiológica. A formulação do novo pensamento ocidental.
Edjar Dias de Vasconcelos.