Nascer e o sentido de viver
Por Alina Campos Tomaz Teixeira | 20/01/2012 | CrescimentoO Nascer e o Sentido de Viver
Segundo Berger 1986, o homem é definido sob diferentes pontos de vistas privilegiando uma dimensão de sua existência, de acordo com o olhar de quem o percebe. Segundo a Sociologia, o homem é visto a partir de sua condição de interação social
Uma definição abrangente do ser humano, que busca contemplar a totalidade de seu existir e o seu lugar na ordem do cosmo é a tarefa da Antropologia Filosófica[1]. Esta se ocupa do problema do homem ou de responder a questão “o que é o homem? Como o homem conhece como deve agir, como surgiu?”
A filosofia de que estamos falando é a ocidental, que surgiu na Grécia, no século V a. C. com Platão e Aristóteles. A filosofia grega, diferentemente das outras, caracteriza-se pelo raciocínio lógico-dedutivo. Segundo K. Armstrong 1994, enquanto no oriente privilegia-se a experiência, no ocidente, os gregos interessavam-se apaixonadamente pela lógica e a razão. Para os gregos, a verdade consiste numa demonstração lógica.
Podemos resumir a compreensão de homem, na filosofia ocidental, como um ser livre dotado de razão. Porque o homem é racional e livre, dirá Aristóteles que “todo homem deseja conhecer”. Interpretando Aristóteles, poderíamos dizer de outro modo, que o homem sendo livre e racional, não consegue viver sem dar sentido ou significado às suas ações e ao significá-la, ele significa todo o seu existir.
Significando seu existir, o homem se descobre como ser aberto a uma realidade exterior a ele, a uma realidade transcendente. Nessa abertura, o homem faz a experiência do sagrado e evidencia a espiritualidade como dimensão constitutiva de seu existir.
Para uma determinada vertente da antropologia, o marco delimitante entre o homem e o animal é a dimensão espiritual, entendida como abertura para a realidade transcendente ou a tentativa de dar sentido ao existir.
Wilges 1994, ao citar Plutarco, fala que pode encontrar uma cidade sem muralhas, edifícios, ginásios, leis, sem uso de moedas como dinheiro, cultura das letras. Mas um povo sem Deus, oração, juramentos, ritos religiosos e sacrifícios, tal nunca se viu.
A partir desta constatação, afirmará Wilges 1994, o fenômeno religioso como sendo um fato universal, constitutivo do homem enquanto um ser religioso.
O homem é um ser no mundo. Isto significa que ele compreende-se a partir do que significa o outro para ele. O ser humano dá sentido a sua existência no ato de relacionar-se com o mundo. O ser humano é um ser de relação. A partir de seu nascimento e relacionando-se com o outro que é sua mãe, todo o seu processo de identificação se desenvolverá. Daí se torna sujeito.
Segundo Vaz 1994, as dimensões que constituem o homem podem ser compreendidas ao situarmos este no seu mundo como presença.
Segundo o filósofo, o homem se faz presente no mundo por inteiro, por seu corpo, seu psiquismo e seu espírito. Essas formas de presença se articulam com os três pólos da realidade: Natureza-físico, cultura- psiquismo, sujeito- espírito.
Sendo o processo de relacionamento evolutivo, entendamos que é um processo de conhecimento e que o conhecimento é um processo de educação.
O ser humano precisa da educação desde antes de seu nascimento e este processo deve perdurar por toda sua vida. Vamos entender mais sobre a necessidade da educação e seu lugar na vida humana.
[1] Segundo Vaz 1991, “A Antropologia filosófica, se propõe encontrar o centro conceptual que unifique as múltiplas linhas de explicação do fenômeno humano e no qual se inscrevem as categorias fundamentais que venham a constituir o discurso sobre o ser do homem ou constituam a Antropologia como ontologia.”
O Nascer e o Sentido de Viver
Segundo Berger 1986, o homem é definido sob diferentes pontos de vistas privilegiando uma dimensão de sua existência, de acordo com o olhar de quem o percebe. Segundo a Sociologia, o homem é visto a partir de sua condição de interação social
Uma definição abrangente do ser humano, que busca contemplar a totalidade de seu existir e o seu lugar na ordem do cosmo é a tarefa da Antropologia Filosófica[1]. Esta se ocupa do problema do homem ou de responder a questão “o que é o homem? Como o homem conhece como deve agir, como surgiu?”
A filosofia de que estamos falando é a ocidental, que surgiu na Grécia, no século V a. C. com Platão e Aristóteles. A filosofia grega, diferentemente das outras, caracteriza-se pelo raciocínio lógico-dedutivo. Segundo K. Armstrong 1994, enquanto no oriente privilegia-se a experiência, no ocidente, os gregos interessavam-se apaixonadamente pela lógica e a razão. Para os gregos, a verdade consiste numa demonstração lógica.
Podemos resumir a compreensão de homem, na filosofia ocidental, como um ser livre dotado de razão. Porque o homem é racional e livre, dirá Aristóteles que “todo homem deseja conhecer”. Interpretando Aristóteles, poderíamos dizer de outro modo, que o homem sendo livre e racional, não consegue viver sem dar sentido ou significado às suas ações e ao significá-la, ele significa todo o seu existir.
Significando seu existir, o homem se descobre como ser aberto a uma realidade exterior a ele, a uma realidade transcendente. Nessa abertura, o homem faz a experiência do sagrado e evidencia a espiritualidade como dimensão constitutiva de seu existir.
Para uma determinada vertente da antropologia, o marco delimitante entre o homem e o animal é a dimensão espiritual, entendida como abertura para a realidade transcendente ou a tentativa de dar sentido ao existir.
Wilges 1994, ao citar Plutarco, fala que pode encontrar uma cidade sem muralhas, edifícios, ginásios, leis, sem uso de moedas como dinheiro, cultura das letras. Mas um povo sem Deus, oração, juramentos, ritos religiosos e sacrifícios, tal nunca se viu.
A partir desta constatação, afirmará Wilges 1994, o fenômeno religioso como sendo um fato universal, constitutivo do homem enquanto um ser religioso.
O homem é um ser no mundo. Isto significa que ele compreende-se a partir do que significa o outro para ele. O ser humano dá sentido a sua existência no ato de relacionar-se com o mundo. O ser humano é um ser de relação. A partir de seu nascimento e relacionando-se com o outro que é sua mãe, todo o seu processo de identificação se desenvolverá. Daí se torna sujeito.
Segundo Vaz 1994, as dimensões que constituem o homem podem ser compreendidas ao situarmos este no seu mundo como presença.
Segundo o filósofo, o homem se faz presente no mundo por inteiro, por seu corpo, seu psiquismo e seu espírito. Essas formas de presença se articulam com os três pólos da realidade: Natureza-físico, cultura- psiquismo, sujeito- espírito.
Sendo o processo de relacionamento evolutivo, entendamos que é um processo de conhecimento e que o conhecimento é um processo de educação.
O ser humano precisa da educação desde antes de seu nascimento e este processo deve perdurar por toda sua vida. Vamos entender mais sobre a necessidade da educação e seu lugar na vida humana.
[1] Segundo Vaz 1991, “A Antropologia filosófica, se propõe encontrar o centro conceptual que unifique as múltiplas linhas de explicação do fenômeno humano e no qual se inscrevem as categorias fundamentais que venham a constituir o discurso sobre o ser do homem ou constituam a Antropologia como ontologia.”
O Nascer e o Sentido de Viver
Segundo Berger 1986, o homem é definido sob diferentes pontos de vistas privilegiando uma dimensão de sua existência, de acordo com o olhar de quem o percebe. Segundo a Sociologia, o homem é visto a partir de sua condição de interação social
Uma definição abrangente do ser humano, que busca contemplar a totalidade de seu existir e o seu lugar na ordem do cosmo é a tarefa da Antropologia Filosófica[1]. Esta se ocupa do problema do homem ou de responder a questão “o que é o homem? Como o homem conhece como deve agir, como surgiu?”
A filosofia de que estamos falando é a ocidental, que surgiu na Grécia, no século V a. C. com Platão e Aristóteles. A filosofia grega, diferentemente das outras, caracteriza-se pelo raciocínio lógico-dedutivo. Segundo K. Armstrong 1994, enquanto no oriente privilegia-se a experiência, no ocidente, os gregos interessavam-se apaixonadamente pela lógica e a razão. Para os gregos, a verdade consiste numa demonstração lógica.
Podemos resumir a compreensão de homem, na filosofia ocidental, como um ser livre dotado de razão. Porque o homem é racional e livre, dirá Aristóteles que “todo homem deseja conhecer”. Interpretando Aristóteles, poderíamos dizer de outro modo, que o homem sendo livre e racional, não consegue viver sem dar sentido ou significado às suas ações e ao significá-la, ele significa todo o seu existir.
Significando seu existir, o homem se descobre como ser aberto a uma realidade exterior a ele, a uma realidade transcendente. Nessa abertura, o homem faz a experiência do sagrado e evidencia a espiritualidade como dimensão constitutiva de seu existir.
Para uma determinada vertente da antropologia, o marco delimitante entre o homem e o animal é a dimensão espiritual, entendida como abertura para a realidade transcendente ou a tentativa de dar sentido ao existir.
Wilges 1994, ao citar Plutarco, fala que pode encontrar uma cidade sem muralhas, edifícios, ginásios, leis, sem uso de moedas como dinheiro, cultura das letras. Mas um povo sem Deus, oração, juramentos, ritos religiosos e sacrifícios, tal nunca se viu.
A partir desta constatação, afirmará Wilges 1994, o fenômeno religioso como sendo um fato universal, constitutivo do homem enquanto um ser religioso.
O homem é um ser no mundo. Isto significa que ele compreende-se a partir do que significa o outro para ele. O ser humano dá sentido a sua existência no ato de relacionar-se com o mundo. O ser humano é um ser de relação. A partir de seu nascimento e relacionando-se com o outro que é sua mãe, todo o seu processo de identificação se desenvolverá. Daí se torna sujeito.
Segundo Vaz 1994, as dimensões que constituem o homem podem ser compreendidas ao situarmos este no seu mundo como presença.
Segundo o filósofo, o homem se faz presente no mundo por inteiro, por seu corpo, seu psiquismo e seu espírito. Essas formas de presença se articulam com os três pólos da realidade: Natureza-físico, cultura- psiquismo, sujeito- espírito.
Sendo o processo de relacionamento evolutivo, entendamos que é um processo de conhecimento e que o conhecimento é um processo de educação.
O ser humano precisa da educação desde antes de seu nascimento e este processo deve perdurar por toda sua vida. Vamos entender mais sobre a necessidade da educação e seu lugar na vida humana.
[1] Segundo Vaz 1991, “A Antropologia filosófica, se propõe encontrar o centro conceptual que unifique as múltiplas linhas de explicação do fenômeno humano e no qual se inscrevem as categorias fundamentais que venham a constituir o discurso sobre o ser do homem ou constituam a Antropologia como ontologia.”
O Nascer e o Sentido de Viver
Segundo Berger 1986, o homem é definido sob diferentes pontos de vistas privilegiando uma dimensão de sua existência, de acordo com o olhar de quem o percebe. Segundo a Sociologia, o homem é visto a partir de sua condição de interação social
Uma definição abrangente do ser humano, que busca contemplar a totalidade de seu existir e o seu lugar na ordem do cosmo é a tarefa da Antropologia Filosófica[1]. Esta se ocupa do problema do homem ou de responder a questão “o que é o homem? Como o homem conhece como deve agir, como surgiu?”
A filosofia de que estamos falando é a ocidental, que surgiu na Grécia, no século V a. C. com Platão e Aristóteles. A filosofia grega, diferentemente das outras, caracteriza-se pelo raciocínio lógico-dedutivo. Segundo K. Armstrong 1994, enquanto no oriente privilegia-se a experiência, no ocidente, os gregos interessavam-se apaixonadamente pela lógica e a razão. Para os gregos, a verdade consiste numa demonstração lógica.
Podemos resumir a compreensão de homem, na filosofia ocidental, como um ser livre dotado de razão. Porque o homem é racional e livre, dirá Aristóteles que “todo homem deseja conhecer”. Interpretando Aristóteles, poderíamos dizer de outro modo, que o homem sendo livre e racional, não consegue viver sem dar sentido ou significado às suas ações e ao significá-la, ele significa todo o seu existir.
Significando seu existir, o homem se descobre como ser aberto a uma realidade exterior a ele, a uma realidade transcendente. Nessa abertura, o homem faz a experiência do sagrado e evidencia a espiritualidade como dimensão constitutiva de seu existir.
Para uma determinada vertente da antropologia, o marco delimitante entre o homem e o animal é a dimensão espiritual, entendida como abertura para a realidade transcendente ou a tentativa de dar sentido ao existir.
Wilges 1994, ao citar Plutarco, fala que pode encontrar uma cidade sem muralhas, edifícios, ginásios, leis, sem uso de moedas como dinheiro, cultura das letras. Mas um povo sem Deus, oração, juramentos, ritos religiosos e sacrifícios, tal nunca se viu.
A partir desta constatação, afirmará Wilges 1994, o fenômeno religioso como sendo um fato universal, constitutivo do homem enquanto um ser religioso.
O homem é um ser no mundo. Isto significa que ele compreende-se a partir do que significa o outro para ele. O ser humano dá sentido a sua existência no ato de relacionar-se com o mundo. O ser humano é um ser de relação. A partir de seu nascimento e relacionando-se com o outro que é sua mãe, todo o seu processo de identificação se desenvolverá. Daí se torna sujeito.
Segundo Vaz 1994, as dimensões que constituem o homem podem ser compreendidas ao situarmos este no seu mundo como presença.
Segundo o filósofo, o homem se faz presente no mundo por inteiro, por seu corpo, seu psiquismo e seu espírito. Essas formas de presença se articulam com os três pólos da realidade: Natureza-físico, cultura- psiquismo, sujeito- espírito.
Sendo o processo de relacionamento evolutivo, entendamos que é um processo de conhecimento e que o conhecimento é um processo de educação.
O ser humano precisa da educação desde antes de seu nascimento e este processo deve perdurar por toda sua vida. Vamos entender mais sobre a necessidade da educação e seu lugar na vida humana.
[1] Segundo Vaz 1991, “A Antropologia filosófica, se propõe encontrar o centro conceptual que unifique as múltiplas linhas de explicação do fenômeno humano e no qual se inscrevem as categorias fundamentais que venham a constituir o discurso sobre o ser do homem ou constituam a Antropologia como ontologia.”
O Nascer e o Sentido de Viver
Segundo Berger 1986, o homem é definido sob diferentes pontos de vistas privilegiando uma dimensão de sua existência, de acordo com o olhar de quem o percebe. Segundo a Sociologia, o homem é visto a partir de sua condição de interação social
Uma definição abrangente do ser humano, que busca contemplar a totalidade de seu existir e o seu lugar na ordem do cosmo é a tarefa da Antropologia Filosófica[1]. Esta se ocupa do problema do homem ou de responder a questão “o que é o homem? Como o homem conhece como deve agir, como surgiu?”
A filosofia de que estamos falando é a ocidental, que surgiu na Grécia, no século V a. C. com Platão e Aristóteles. A filosofia grega, diferentemente das outras, caracteriza-se pelo raciocínio lógico-dedutivo. Segundo K. Armstrong 1994, enquanto no oriente privilegia-se a experiência, no ocidente, os gregos interessavam-se apaixonadamente pela lógica e a razão. Para os gregos, a verdade consiste numa demonstração lógica.
Podemos resumir a compreensão de homem, na filosofia ocidental, como um ser livre dotado de razão. Porque o homem é racional e livre, dirá Aristóteles que “todo homem deseja conhecer”. Interpretando Aristóteles, poderíamos dizer de outro modo, que o homem sendo livre e racional, não consegue viver sem dar sentido ou significado às suas ações e ao significá-la, ele significa todo o seu existir.
Significando seu existir, o homem se descobre como ser aberto a uma realidade exterior a ele, a uma realidade transcendente. Nessa abertura, o homem faz a experiência do sagrado e evidencia a espiritualidade como dimensão constitutiva de seu existir.
Para uma determinada vertente da antropologia, o marco delimitante entre o homem e o animal é a dimensão espiritual, entendida como abertura para a realidade transcendente ou a tentativa de dar sentido ao existir.
Wilges 1994, ao citar Plutarco, fala que pode encontrar uma cidade sem muralhas, edifícios, ginásios, leis, sem uso de moedas como dinheiro, cultura das letras. Mas um povo sem Deus, oração, juramentos, ritos religiosos e sacrifícios, tal nunca se viu.
A partir desta constatação, afirmará Wilges 1994, o fenômeno religioso como sendo um fato universal, constitutivo do homem enquanto um ser religioso.
O homem é um ser no mundo. Isto significa que ele compreende-se a partir do que significa o outro para ele. O ser humano dá sentido a sua existência no ato de relacionar-se com o mundo. O ser humano é um ser de relação. A partir de seu nascimento e relacionando-se com o outro que é sua mãe, todo o seu processo de identificação se desenvolverá. Daí se torna sujeito.
Segundo Vaz 1994, as dimensões que constituem o homem podem ser compreendidas ao situarmos este no seu mundo como presença.
Segundo o filósofo, o homem se faz presente no mundo por inteiro, por seu corpo, seu psiquismo e seu espírito. Essas formas de presença se articulam com os três pólos da realidade: Natureza-físico, cultura- psiquismo, sujeito- espírito.
Sendo o processo de relacionamento evolutivo, entendamos que é um processo de conhecimento e que o conhecimento é um processo de educação.
O ser humano precisa da educação desde antes de seu nascimento e este processo deve perdurar por toda sua vida. Vamos entender mais sobre a necessidade da educação e seu lugar na vida humana.
[1] Segundo Vaz 1991, “A Antropologia filosófica, se propõe encontrar o centro conceptual que unifique as múltiplas linhas de explicação do fenômeno humano e no qual se inscrevem as categorias fundamentais que venham a constituir o discurso sobre o ser do homem ou constituam a Antropologia como ontologia.”