Não ao passado. Devemos viver o presente.
Por Roberto Jorge Ramalho Cavalcanti | 01/01/2010 | Política
Não ao passado. Pela conciliação.
Roberto Ramalho é Advogado, Relações Públicas e Jornalista.
E-mail: beto-cavalcanti@hotmail.com
A tentativa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República de enquadrar os militares revogando a Lei da Anistia é inconcebível.
Ao assinar um decreto que possibilita a punição de militares que participaram de torturas é inaceitável.
Não podemos voltar ao passado. O pensamento dentro da caserna agora é outro. Todos sabem que é o Regime Democrático o melhor para o nosso povo e aquele que dá oportunidades para todos.
Estão completamente equivocados o Instituto dos Advogados Brasileiros e o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil.
A anistia sepultou qualquer tentativa de abertura de processos contra qualquer que seja, seja militar ou guerrilheiro ou terrorista de esquerda.
A lei de anistia acabou de vez com isso. Vamos viver o presente e não o passado.
É evidente que a ditadura militar foi um regime político cruel. E que o Estado Democrático de Direito foi uma conquista suada e sofrida e nossa Constituição está ai para corrigir isso tudo.
Mas particularmente sou contra qualquer tentativa de punição aos militares.
Os combatentes de esquerda também não são santos. Mataram, seqüestraram e roubaram. Tudo isso em nome de um Estado Totalitário existente que era a União Soviética.
Se Jango tivesse se submetido aos interesses dos soviéticos e dos russos com certeza o país poderia ser um satélite soviético.
Dessa forma nós jamais teríamos liberdade de expressão e de pensamento político.
Concordo também com aqueles que repudiaram o golpe militar de 1964. Mas foi necessário. O que não concordo é com o estabelecimento do Ato Institucional nº 5 e com os demais atos que vieram posteriormente.
Depois do golpe era necessário que o Regime Militar restaurasse a democracia ainda na década de 60. Mas eles se perpetuaram no poder por 21 anos.
Foram infelizes, embora o coronel Jarbas Passarinho tenha insistido pela permanência do Regime Militar. O que é uma atitude infeliz de sua parte.
O erro de uns não justifica que todos venham pagar por seus erros.
Hoje temos que pensar em modernizar o pensamento das nossas Forças Armadas para que elas sempre defendam o Estado Democrático de Direito.
Também se faz necessário pensarmos em modernizar nossas Forças Armadas em armamento, já que a Colômbia, o Chile e a Venezuela vêem adquirindo aviões, tanques e fuzis russos e americanos.
A Guerra Fria já acabou faz tempo. Mas nossos vizinhos estão se armando até os dentes. E nossas Forças Armadas precisam comprar equipamentos novos e modernos para equilibrar a situação na América Latina.
Por isso, basta de procurar culpados no passado. Temos que olhar o futuro para que as novas gerações possam viver seguras em seus lares.
Roberto Ramalho é Advogado, Relações Públicas e Jornalista.
E-mail: beto-cavalcanti@hotmail.com
A tentativa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República de enquadrar os militares revogando a Lei da Anistia é inconcebível.
Ao assinar um decreto que possibilita a punição de militares que participaram de torturas é inaceitável.
Não podemos voltar ao passado. O pensamento dentro da caserna agora é outro. Todos sabem que é o Regime Democrático o melhor para o nosso povo e aquele que dá oportunidades para todos.
Estão completamente equivocados o Instituto dos Advogados Brasileiros e o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil.
A anistia sepultou qualquer tentativa de abertura de processos contra qualquer que seja, seja militar ou guerrilheiro ou terrorista de esquerda.
A lei de anistia acabou de vez com isso. Vamos viver o presente e não o passado.
É evidente que a ditadura militar foi um regime político cruel. E que o Estado Democrático de Direito foi uma conquista suada e sofrida e nossa Constituição está ai para corrigir isso tudo.
Mas particularmente sou contra qualquer tentativa de punição aos militares.
Os combatentes de esquerda também não são santos. Mataram, seqüestraram e roubaram. Tudo isso em nome de um Estado Totalitário existente que era a União Soviética.
Se Jango tivesse se submetido aos interesses dos soviéticos e dos russos com certeza o país poderia ser um satélite soviético.
Dessa forma nós jamais teríamos liberdade de expressão e de pensamento político.
Concordo também com aqueles que repudiaram o golpe militar de 1964. Mas foi necessário. O que não concordo é com o estabelecimento do Ato Institucional nº 5 e com os demais atos que vieram posteriormente.
Depois do golpe era necessário que o Regime Militar restaurasse a democracia ainda na década de 60. Mas eles se perpetuaram no poder por 21 anos.
Foram infelizes, embora o coronel Jarbas Passarinho tenha insistido pela permanência do Regime Militar. O que é uma atitude infeliz de sua parte.
O erro de uns não justifica que todos venham pagar por seus erros.
Hoje temos que pensar em modernizar o pensamento das nossas Forças Armadas para que elas sempre defendam o Estado Democrático de Direito.
Também se faz necessário pensarmos em modernizar nossas Forças Armadas em armamento, já que a Colômbia, o Chile e a Venezuela vêem adquirindo aviões, tanques e fuzis russos e americanos.
A Guerra Fria já acabou faz tempo. Mas nossos vizinhos estão se armando até os dentes. E nossas Forças Armadas precisam comprar equipamentos novos e modernos para equilibrar a situação na América Latina.
Por isso, basta de procurar culpados no passado. Temos que olhar o futuro para que as novas gerações possam viver seguras em seus lares.