Na moda de ser quando crescer.

Por André dos Reis Oliveira | 17/09/2010 | Crônicas

Tempos de pré-sal, alagamentos no litoral, seqüestros por "amor", pedofilia, Corinthians na série B, governo do PT e Dr. Hollywood na TV. Carlinhos observa tudo em frente ao monitor colorido, pensando no que vai ser quando crescer. Jogador de futebol, como o magistral filósofo Pelé, que certa vez pediu para cuidarem das criancinhas. O que foi seguido à risca pelo Pop Star Michael Jackson, só que ele quis um algo mais. Hã, Hã?
Não, músico Carlinhos não queria ser. Pensava na política, barbudo, poderoso, intiligenti. O garoto parou, lembrou das aulas de História, das famosas mãos sujas de petróleo do saudoso "democrata" Getúlio Vargas, repetidas pelo "socialista" Lula, que gritou a auto-suficiência nota nove do Brasil aos quatros cantos do...Brasil. Quanto a nota nove, seria uma nota razoável. Quem discordar, peçam para algum barbudo que trabalha no quarto andar do planalto contar nos dedos qual a nota que se dá para o país. Auto-suficiência? Carlinhos não lembrava o que queria dizer a palavra. Mas, quem se importa em saber sobre auto-suficiência? Coisas mais importantes acontecem no país como: programas para domesticar seu filhinho de estimação, ou edições extras de cultura, como: atriz quebra a unha e chora no calçadão do Leblon.
Um médico Pop Star? Maravilha, Carlinhos queria ser médico Pop Star. Pensou bem e achou melhor não, pois era um garoto consciente. Tudo bem que gostava de cuidar das pessoas, mas Pop Star seria difícil. Refletiu que se tivesse suas dicas sobre Cérebros ou rins num programa de TV, não seria páreo para o galã Silicone da Rede T...... e é claro para a apresentadora, que trabalhou "duro", casando com um jovem senhor de quase 80 anos, dono de uma emissora para apresentar tal assunto exorbitante. Detalhe, como o amor é lindo?
O garoto percebeu que era muito cedo para pensar, preferiu ler, brincar e estudar. Deixando seu futuro nas mãos de Deus.

Moral da história: O mundo pode estar perdido, mas a esperança é a última que morre.