My Sweet Rose

Por E Azevedo | 31/12/2007 | Poesias

Hoje eu sentei e senti a amarga fragrância da sua mentira.

My Rose, My whore.

O seu rosto, a mão estranha, a minha face rubra, o brilho da lâmina sob o olhar temeroso da cruz.

Desculpa Mãe. Mea culpa.

Prometa que nunca vai me deixar.

Eu sei que nunca vai me deixar, my sweet rose.

Hoje eu sentarei e devorarei seus pecados nesta ceia sangrenta.

O aroma da sua inocência me enebria, me intoxica, enche a boca e os olhos.

My Rose, my whore, forever my corpse bride.

Mea culpa. Mea culpa.