Mundo Incógnito.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 31/03/2013 | PsicologiaMundo Incógnito.
O que é cérebro para o autor do livro Incógnito, David Eagleman, órgão muito misterioso com apenas um quilo e trezentos, formado de bilhões de células, que evoluíram desde os tempos mais remotos.
Cada célula é exuberantemente complexa, possibilita conexões completamente incompreensíveis, refere-se especificamente ao mundo do instinto.
Formula nos bastidores a articulação da linguagem, fenômenos antagônicos não decifráveis, por aqueles que estudam o mecanismo do funcionamento da lógica racional.
Porque o homem é capaz de tomar medidas antecipadas a fatos não recomendáveis, tendo como finalidade a sua própria proteção.
São coisas difíceis de serem entendidas, a não funcionalidade do segredo, o que é de certo modo naturalmente simples, apesar da complexidade do funcionamento daquilo que é complexo.
A grande pergunta feita, ações exuberantes controláveis foge absolutamente do controle da razão humana, a reação passa ser controlada exatamente pelo inconsciente, o que não se trata naturalmente da sua variável coletiva.
O homem vive fugindo do seu controle coletivo do ponto de vista da operacionalidade da razão, deixa de agir naturalmente pela lógica racional, aliás, em referência a essa proposição, a espécie homo sapiens não faz muita diferença do mundo animal.
O grande problema a ser entendido é a instrumentalização do instinto pela razão, fenômeno quando realizado a lógica racional deixa de ser compreensiva e operacionaliza o instinto nela.
Nesse sentido o homem é capaz de praticar coisas absurdas perde completamente o seu caráter de racionalidade. Ações aparentemente simples, que surpreendem por fugirem do controle consciente.
A primeira coisa que deve ser entendida a respeito do funcionamento dos circuitos a respeito dos neurônios, ação de violência desenvolvida pelo cérebro o que é obviamente assustador.
A maior relação das ações do homem não está sobre o efeito do seu controle, boa parte do que o homem faz ou sente não está sobre seu próprio domínio.
Não tem nessas ações o procedimento da consciência. Isso porque a linguagem é um fenômeno construído e artificializado.
Certos tipos de comportamentos ignorados são perfeitamente certos de acordo com o funcionamento da consciência, porém, não é a consciência imaginada.
O vasto campo de neurônios operacionalizam suas lógicas próprias, diversos programas não associado ao mundo programado ideologicamente ou eticamente. A razão não é desse modo ela mesma, funciona sem o seu próprio controle.
Os programas são derivações naturais à irracionalidade, próprios do mecanismo cerebral que formam circuitos que foram impregnados pela seleção natural na evolução do homo sapiens.
Tinha como finalidade desenvolver soluções práticas aos ancestrais humanos dificuldades enfrentadas durante a história evolutiva da espécie.
Do mesmo modo aconteceu com a consciência, ela se formulou em função de ganhar vantagem de forma muito limitada.
Na prática o cérebro faz suas articulações no mais absoluto silêncio, articulando ideias em benefícios próprios. As pessoas agem com segundas intenções não na defesa do caráter.
O que é fascinante ao homem objetivamente, suas cognições, articulações de pensamentos e crenças são resultados de processos elétricos que não se modificam em nenhum momento.
Para o autor do livro, no entanto, questões aparentemente subjetivas, o desejo, ou comportamentos, como a criminalidade, estão muito mais ligados à biologia e à química do que se poderia supor.
Muitas ações são totalmente incontroláveis do ponto de visa da consciência, desse modo o homem é capaz ter diversos comportamentos sem aplicação lógica.
O homem executa ações diversas sem pensar, e quando pensa, no pensamento executa outras do mesmo modo irracionais.
A reflexão de Eagleman faz o leitor refletir as profundezas do cérebro e do subconsciente, como se fosse revelação consciente, desenvolvendo comportamentos irracionais e perigosos.
No mundo evidentemente prático no subterrâneo ilógico da mente e suas ações contraditórias. O homem é evidentemente um animal perigoso na defesa intransigente dos seus instintos malignos.
Edjar Dias de Vasconcelos.