Mulher tem cheiro e beleza de flores campestres. Mudar pra quê?

Por Francisco Antônio Saraiva de Farias | 14/10/2013 | Poesias

Mulher tem cheiro e beleza de flores campestres. Mudar pra quê?

Do início até meados da vida, a singular beleza da alma vai lentamente sendo transportada para o corpo, moldando-o e realçando a sua delicadeza. Daí em diante, no vagaroso e quase imperceptível andar dos anos, a beleza do corpo vai murchando e vagarosamente se incrustando na pele, voltando à alma. Sinalizando, discretamente, ser ilusória a busca por beleza em salões e consultórios de esteticistas que a isso se propõe, posto serem vãos e fluídos os realces artificiais de beleza.  Não obstante alimentarem o ego enquanto duram e brilham prazerosamente no resplendor de uma festa ou de uma solenidade, são investimentos que se diluem em curto prazo, deixando uma ansiedade cada vez maior, sendo não raras às vezes em que deixam manchas e cicatrizes irreversíveis, contristando e ferindo de morte a autoestima e a magnitude da beleza da alma. Posto isto, relaxe e ame despudoradamente, posto ser o amor liberdade inata e direito inalienável. 

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