Mudanças nos fatores determinantes para uso do teste de impairment devido a convergências das demonstrações contábeis

O Artigo ‘ teste de impairment para ativos de longa duração: Tratamento contábil de acordo com a SFAS nº 144’ explica o uso do teste de impairment para evidenciar e mensurar a perda da capacidade de recuperação do valor contábil de um ativo de longa duração.

No artigo, o autor relata a busca das empresas em obter retornos através de investimentos de duração de longo prazo, assim destacando em seus registros contábeis uma projeção de fluxo de caixa e ganhos de futuros.

Evidente que, por ser uma previsão, tais ganhos possuem riscos, tendo como alguns fatores determinantes, por exemplo: a economia, a globalização, rapidez da evolução tecnológica dentre outros. Uma vez que possam ocorrer perdas não correspondentes à expectativa de ganho estimado, poderá ocasionar na alteração da ideia inicial de retorno da empresa. Ocorrendo tal perda, este valor não será mais evidenciado no Balanço Patrimonial da empresa pelo seu custo de aquisição, já que não correspondeu à expectativa prevista.

Para investigar essa baixa no ativo de longa duração é utilizado o teste de impairment, onde é apontado se valor do ativo recuperável está de acordo com o com a expectativa de ganho estimado. Ocorrendo a existência de um registro contábil de um ativo com valor maior, o mesmo será avaliado e calculado o seu valor justo, onde a diferença será registrada como a perda do valor recuperável.

 Aponta-se como fator determinante na recuperação de um ativo de longa duração a comparabilidade com o fluxo de caixa futuro, incluindo todas as entradas líquidas, no caso “dinheiro”, o qual será usado para a recuparação de um ativo de longa duração. Deste modo, a empresa terá uma previsão futura longe de grandes dificuldades.

De acordo com o parágrafo 7 do SFAS 144(FASB2001-b), O valor contábil será considerado não recuperável quando ultrapassar a soma dos fluxos de caixa futuros não descontados gerados por esse ativo devido ao seu uso e sua eventual baixa. A empresa testará um ativo por impairment apenas quando ele for considerado não recuperável.

Toda empresa deverá verificar a ocorrencia de perda ou ganho de seus ativos, mas, devido ao grande custo financeiro, essas avaliações geralmente são realizadas apenas quando ocorrer algum fato que demonstre a perda da recuperação do ativo.

O teste de impairment tem como referência as normas contábeis norte-americanas, emitidas pelo Financial Accounting Standards Board (FASB). Sua função é estabelecer padroes de contabilidade para todas as empresas cujas demonstrações sejam auditadas nos Estados Unidos.

O artigo relata as mudanças do método de avaliação do teste de empairment de acordo com as novas leis de convergência mundial das demonstrações contábeis. Essas mudanças são benéficas para as empresas pois este teste é bastante utilizado em situações em que os ativos sofrem alguma modificação no seu valor, seja devido a perda no valor de mercado, seja por alguma mudança governamental. Quando algum desses acontecimentos ocorrerem, o teste de impairment é utilizado para evidenciar essa perda, garantindo que o valor contábil do ativo seja atualizado para seu verdadeiro valor e não mais valor primeiramente projetado via orçamento e/ou fluxo de caixa. 

 

 

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