Monólogo
Por ENDERSON PEREIRA | 11/11/2011 | PoesiasMONÓLOGO
A angústia, que estou sentido, é fluida.
Como entender algo tão desafiador e estranho?
Em um instante parece tão óbvio e suave;
Em outro, oculto e aterrorizante.
O que mais desejamos é certa resposta:
Esclarecimento sobre todos e de tudo
Uma busca incessante do “real”!
E se ele não for o que é?
Volto-me para o quadrante que me envolve
Vejo solidão e estado febril.
São quatro lados tão próximos e, equivalentemente, distantes:
Espelhos planos que me oferecem infinitas dimensões.
Na verdade, estava preso em um sonho mórbido!
Quanto mais caminhava, mais dimensões eles me dispunham.
Eis que meus sentidos ópticos percebem um ponto fixo...
Triste ato perceptível ilusório (devaneio)!
Por mais que me esforçasse para entender...
Só pude aceitar o que foi dado e jamais voltará.
Vi a condição do meu intelectus: estarrecido!
Nunca terminavam; era sempre retorno... começo!
Que me desculpem os eruditos de todas as épocas
E os lingüísticos até então constituídos:
Tudo foi (aconteceu) como um big ben na velocidade da luz!
Como, então, nominar e conceituar o seu velar e seu desvelamento?
Enderson Pereira.
31/10/2011.