MINHA MORTE

Por EWALD KOCH | 05/08/2011 | Poesias


Minha morte nasceu quando eu nasci.
Despertou, balbuciou, cresceu comigo.
E dançamos de roda ao luar amigo
na pequena rua que vivi.
Já não tem mais aquele jeito antigo
de rir e de crer em mim, também perdi!
Mas ainda agora estou sentindo aqui,
grave e bom a escutar o que lhe dizia.
Tú és a minha doce prometida, nem
sei quando será nossas bodas, se
hoje mesmo... no fim da longa vida...
E as horas lá se vão, loucas ou tristes...
Mas é tão bom, em meio as horas todas
pensar em ti e saber que tu existes.





EWALD KOCH