MÍDIA E MEIO AMBIENTE

Por Mara Nascimento | 24/05/2013 | Resumos

RESUMO 

A vida no planeta terra se vê ameaçada pelas crises ambientais: o aumento da temperatura global e elevação dos níveis dos oceanos, as chuvas ácidas envenenando lagos, elevação dos raios ultravioletas e etc. A guerra mercadológica, a dinâmica capitalista, as pressões políticas, econômicas e tecnológicas são fatores que influenciam a degradação ambiental.

O papel da mídia na formação de opinião e conscientização quanto a problemática ambiental é importantíssimo, visto que, seus meios e ferramentas (televisão, jornais, publicações, documentários, campanhas de publicidade), permitem acesso a todos os indivíduos da sociedade. No entanto, observa-se sua falha na mera constatação das circunstâncias trágicas (enchentes furações, vulcões etc.). Sua função social está comprometida pela falta de produção de mensagens claras e objetivas no que se refere à escassez de recursos hídricos, desertificação do solo, destruição da biodiversidade, lixo, consumismo e transgenia,

A preocupação ambiental emerge dos fatos que mostram os passos do “progresso” da humanidade.  A caça e a coleta eram o meio de sobrevivência do homem de 90 mil anos atrás, iniciando a degradação paulatinamente, pois nos primeiros 80 mil anos houve o desaparecimento de várias espécies. Por 10 mil anos a fonte foi agricultura, alterando constantemente o Meio. Nos últimos 200 anos com o controle de doenças, aumentou as perspectiva de vida e a  população cresceu sem controle. A Revolução Industrial, com seus resíduos poluentes e produção, fez esgotar recessos naturais não-renováveis, e a partir do século sec. XX o homem passou a sentir as conseqüências da destruição ambiental.

Os primeiros interesses da mídia pelas questões ambientais aparecem na década de 60, quando ambientalistas apostaram em protestos radicais. A década de 70 foi o auge das conseqüências da Revolução Industrial e a situação do planeta era apresentada de forma assustadora pelas mensagens ambientalistas nos meios de comunicação. A Ecologia assumindo, então, caráter social, exigia maiores esclarecimentos por parte da mídia. No Brasil houve grande repercussão de caráter denuncista, mas somente por sensacionalismo. O governo militar e a censura acabaram por levar a imprensa a encarar a questão como alternativa.

Com a descoberta do buraco na camada de ozônio na década de 80, por ser o Brasil principal receptor das indústrias poluentes sofria bastante pressão ambientalista. Surge então o conceito de desenvolvimento sustentável e a Mídia aponta seus holofotes para a Amazônia

O Ambientalismo industrial, na década de 90, pregava que se evitasse o desperdício e que se investisse em tecnologia limpa, camufladamente, visando lucro. A ECO 92, movimento que mobilizou 160 países definindo medidas ambientais a serem tomadas, causou o interesse sensacionalista da mídia, porem, por curto tempo.

Na atualidade questões como desmatamento e efeito estufa estão em pauta. Aparecem, no entanto, pelo interesse comercial das  empresas. E, ainda há o fato dos leigos não entenderem as mensagens tão científicas.

A expectativa é que a mídia cumpra o seu papel na conscientização ambiental sinalizando rumos e perspectivas por meio de um jornalismo cidadão, desenvolvendo a cidadania plena e ecológica, levando leitores e telespectadores a interpretarem e a incorporarem valores de consciência ambiental.

Palavras-chave: MEIO AMBIENTE, MÍDIA, CONSCIÊNCIA AMBIENTAL.