Metrópolis: Ficção e realidade.
Por Elen Patricia de Jesus Silva Davi | 24/05/2015 | HistóriaMetrópolis: Ficção e realidade.
Análise externa do filme metrópoles:
O norte do referente estudo baseia-se na análise do filme “Metropolis”, mas precisamente alguns recortes da produção, no que tange as discussões em torno do “sujeito e a cidade”. Primeiramente traçamos algumas considerações acerca da obra cinematográfica em debate: “Metrópolis” é um filme alemão produzido na década 1926, realizado pelo cineasta austríaco Fritz Lang[1]. Seu filme foi, na época, a mais cara produção até então filmada na Europa, e é considerado por especialistas um dos grandes expoentes do expressionismo alemão. Lang escreveu o roteiro de seu filme em conjunto com sua até então esposa Thea a Von Harbou.
O enredo é ambientado em 2026 numa grande cidade governada pelo poderoso empresário Joh Frederse, é habitada por trabalhadores que vivem em regime de trabalho de semi-escravidão, miseravelmente explorados. Trabalhadores “criados” por Lang que “dizem muito mais sobre a época em que foram filmados do que sobre a época de que trata sua narrativa”[2].
Por outro lado, os grandes industriais constituem a classe privilegiada da cidade, vivendo na parte mais luminosa da cidade e podendo usufruir até certo ponto dos prazeres que a cidade criada para eles lhe proporciona. Os donos do capital, os dirigentes da cidade, que constituem a menor parcela dos habitantes de “Metropolis” tornam-se cada vez mais ricos e poderosos, enquanto a classe operária tinha cada vez menos direitos trabalhistas e oportunidades de uma vida digna.
“Metrópolis” é apresentada por dois universos de classes totalmente opostas: de um lado os detentores do poder, que detinham o monopólio do capital e o controle total da cidade e dos trabalhadores, desfrutando da riqueza e da beleza que a vida urbana lhes proporciona. Por outro lado, as grandes massas operárias, oprimidas pela máquina e pela elite dominante, confinados ao trabalho estafante no subsolo da grande “Metropolis”. Em meio à miséria dos operários, uma jovem, Maria, a “grande líder dos operários” se destaca, exortando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos através de um mediador que viria para representá-los. Este mediador por sua vez, foi Freder Fredersen, o jovem filho do grande capitalista, a qual Maria se apaixonou e em conjunto lutariam para reconciliação entre patrões e empregados.
“Metropolis” abusa ainda de cenas com forte expressão visual, com recursos e efeitos especiais, a exemplo do panorama arquitetônico futistisco da cidade, caracterizados por veículos voadores e paisagens suspensas, dentre outras. O filme produzido por Lang em 1926 refletia o grande pessimismo da época, período que a revolução industrial atingia seu auge, proporcionalmente com a exploração e as péssimas condições de vida e de trabalho que os trabalhadores estavam à mercê.
Tal obra de produção científica, ainda tem o intuito de prever o inevitável destino dos paises industrializados da época, traçando um futuro sombrio, com cidades segregadas e humanos robotizados. Os grandes centros urbanos repercutiam o universo caótico, belo e perverso, sobressaindo a tecnologia no massacre contra humanidade. “Metropolis” demonstra uma preocupação crítica com a mecanização da vida industrial nos grandes centros urbanos, indagando a importância do sentimento humano, perdido no processo industrial. Nesse sentido:
“Podemos afirmar que uma das grandes contribuições do cinema deve-se ao fato de o filme constituir-se em expressão do imaginário de uma sociedade. O imaginário faz parte do universo de representações produzidas pelos sujeitos sociais, nas relações que estabelecem com as imagens criadas pela coletividade. O imaginário é uma relação que se estabelece entre os homens e as imagens produzidas por eles em dada época e lugar. O imaginário social é, portanto, produto e expressão da história. Ao estudar o imaginário, os historiadores devem, necessariamente, trabalhar com imagens e, portanto, coloca-las no centro de suas investigações.”[3]
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Nessa perspectiva, o presente estudo visa analisar, mais especificamente determinados recortes da obra cinematográfica “Metropolis”, no que tange a questão da problemática o “sujeito e a cidade” na Alemanha industrial do século XX. Para adentrar na discussão de tal problemática, ressalta-se ainda a necessidade de primeiramente de contextualizar alguns aspectos da cidade no curso da industrialização na Europa do século XVII ao XX.
Em “A situação da classe operária na Inglaterra” “Engels[4] descreve a transformação da Inglaterra em potência que vai se consolidando com o advento da revolução industrial, numa sociedade que constitui suas bases no fator econômico. Ao mesmo tempo, a França e a Alemanha também passam por um processo semelhante no qual a teoria e a política estão em primeiro plano.
O processo de industrialização iniciado no século XVIII concebeu muito mais do que um a revolução científica e tecnológica, na maioria dos paises que a sofreram, representou uma mudança social profunda, ao passo em que transformou vida dos homens sem pesar as conseqüências sociais e ambientais desse processo. O controle técnico do processo de produção passou para mãos dos capitalistas, na medida em que se instituiu a divisão e o parcelamento do trabalho. Em conseqüência, o trabalhador perdeu o domínio global do processo de produção, ou seja, cada vez mais o trabalhador permanece afastado e “alienado” do produto final do seu esforço.
Segundo Engels a invenção da máquina a vapor e outras que acabaram substituindo o homem em suas funções, desencadearam uma revolução industrial, que por sua vez arruinou a vida das famílias que viviam no campo e se auto sustentavam com trabalho comunal. Com a transformação advinda da máquina, houve grande exigência do mercado em produzir mais e mais rápido. Desta forma, as famílias foram “desenraizadas” de seu habitat natural e jogadas na cidade sem as mínimas condições de vida.
Bresciani[5] articula na mesma linha de Engels atribuindo à máquina como grande símbolo da mudança ocorrida no meio rural e urbano. A máquina passa a ser julgada como “expressão simbólica e material dessa vitória”[6]. Atribuiu-se à máquina o poder de transformação da sociedade, venerou a pela grande capacidade de produção. Ao passo, que foi a invenção da máquina que também acusou o caos que se estabeleceu na sociedade urbana, que já não mais sabia se organizar e adequar com tantas mudanças.
Com a emergência da industrialização, com a concentração das grandes multidões nas áreas fabris, a cidade também mudou de fisionomia e expressão. No período inicial da industrialização, os centros urbanos eram relativamente reduzidos, voltados para o comércio, administração, e os mais variados tipos de prestação de serviços. As cidades eram habitadas por mercadores, artesãos, funcionários públicos, dentre outros.
Nos núcleos urbanos modificados pela industrialização, a classe trabalhadora, mais abastarda, habitava os bairros mais populosos ou cortiços. Desse modo, os bairros operários, constituíam-se num amontoado de moradias precárias e insalubres, com péssimas condições de higiene, nos quais as pessoas desumanamente eram confinadas. Nenhuma assistência de infra-estrutura era concedida a esses bairros, conseqüentemente sendo desvalorizados moralmente e financeiramente.
Em contrapartida, no mundo burguês, vigorava os chamados boulevares, representados por lugares riquíssimos e suntuosos. Sobre esta questão Antonio Pádua Bosi[7] acentua que: “... esta imagem produzida a partir do modo de morar da classe trabalhadora trazia consigo a distinção da própria classe social, reafirmando por meio do esforço urbano destinado aos trabalhadores, à distância entre pobres e ricos, patrões e trabalhadores”[8]. Em outras palavras, as cidades em suas múltiplas tensões e embates, no dizeres de Bosi são tomadas a partir de duas perspectivas contraditórias fundamentais: a burguesia e a proletária, a partir das quais podem ser entendidos os demais conflitos no meio urbano”[9]
Em conseqüência configuram – se nas grandes cidades industriais uma nova organização e configuração urbanística, onde os bairros operários eram estrategicamente separados dos espaços reservados a classe alta e média. Ao analisar as transformações no âmbito do trabalho, ocorridas no final do século XIX e inicio do XX, Proist Antonio, retrata que a própria lógica burguesa, conferiu para que “ O urbanismo moderno, dessa forma, estende a toda a população e erige em principio a prática burguesa de viver longe do barulho das fábricas e da promiscuidade operária”[10].
Ao desqualificar o pobre, chamando o de promiscuo e depravador, a burguesia se utiliza de mecanismos de dominação para controlar a classe trabalhadora. Assim, há um esforço burguês de moldar o universo urbano a sua forma. Essa visão burguesa torna as grandes cidades modernas como artefato exclusivo dos seus interesses e, portanto, como reflexo da própria desigualdade social e econômica da sociedade capitalista. Em “As Grandes Cidades”, tal retrato de expropriação e dominação do capitalista industrial sobre o trabalhador, materializado no espaço urbano, foi explorado por Engels:
“As grandes cidades são habitadas principalmente por operários, visto que, na melhor das hipóteses, há um burguês para dois, muitas vezes três e em alguns lugares para quatro operários; estes operários nada possuem e vivem do seu salário que na maior parte das vezes só permite a subsistência cotidiana. A sociedade, individualizada ao máximo, não se preocupa com eles, atribuindo-lhes o encargo de prover as suas necessidades e da família; contudo, não lhes fornece os meios de o fazerem de forma eficaz e douradora.”[11]
É nesse sentido, que o filme Metrópoles fornece sustentação para o presente trabalho, na medida que visa problematizar o “sujeito e a cidade” no auge da industrialização da Alemanha século XX. A cidade para Engels se caracteriza e materializa como ambiente da indiferença e o do individualismo, onde o sujeito focado na experiência cotidiana de se viver na cidade, não pertence e não se reconhecem nesse espaço. “... estas pessoas cruzam-se apressadas, como se nada tivessem em comum, nada a realizarem juntas, e a única convenção que existem entres elas é o acordo tácito pela qual cada um ocupa sua direita no passeio, a fim de que duas correntes da multidão que se cruzem não se constituam mutuamente um obstáculo”[12]. Daí a crítica do autor ao modelo neoliberal capitalista, ao retratar as condições subumanas de moradia, alimentação, saúde, saneamento básico em que classe trabalhadora deparava-se nas principais cidades do Reino Unido do século XIX.
Como ressalta Engels a miséria dos indivíduos nas suas condições de vida e de trabalho, não representava uma condição isolada nas relações capitalistas, mas engendrada e fazendo parte integrante desse processo. Na medida, que houve maior verticalização das cidades, representados pelos grandes empreendimentos tecnológicos e arquitetônicos, acentuou-se também o processo de exploração e pobreza da população. Em seu estudos Engels deixa bem claro esse contexto, ao situar que as grandes cidades inglesas “.. .pode-se ter de tudo e da melhor qualidade, mas isso custa muito caro, o trabalhador que precisa morar e se alimentar com poucos recursos, não pode gastar tanto”[13]
Em “Metrópolis” tornar-se bem evidente essa discussão traçada por Engels, sobre como a organização do espaço urbano, cumpre os ditames regidos pela lógica do mercado e do capital. Há um esforço constante da burguesia de controlar a classe operária, estendendo seus mecanismos de dominação em todas as instâncias da vida pública e privada. Com relação a esta última instância, uma minoria da população as possuía, pois segundo Antoine: “As classes populares se definiam, acima de tudo, pelo trabalho, e sua vida privada devia se submeter primeiramente às obrigações profissionais. No limite, somente os burgueses tinham direito ao uma residência autônoma; os trabalhadores podiam morar, comer e dormir na empresa”.[14]. Os grandes centros urbanos, portanto, era tomada, seguindo uma ótica otimista liberal do capital, como expressão e organização do mundo burguês, como superação de um mundo rural, e, por conseguinte, arcaico e atrasado.
Análise interna do filme:
Produzido e dirigido por Fritz Lang em 1926, “Metrópoles” traça um futuro sombrio e catastrófico para os centros urbanos industrializados As cidades cresciam em ritmo frenético, divididas em bairros nobres e áreas operárias. Sua formação como arquiteto contribuiu para que Lang projetasse “Metrópoles” monstruosa, marcada por uma atmosfera expressionista e simbólica, em que a divisão geográfica por classes sociais atinge limites perturbadores.
Na superfície, em solos valorizados, as classes privilegiadas ocupam imponentes edifícios e gozam da praticidade do mundo burguês. Os mais ricos se divertem em jardins paradisíacos. Totalmente excluídos, os operários vivem na “Cidade dos Trabalhadores”, onde moram em habitações miseráveis, muito mais frias e homogêneas, confinados no subsolo. Trabalham nas máquinas que alimentam e fazem funcionar a cidade na superfície.
Tal contexto, já fora vislumbrado por Engels, em sua investigação sobre a classe trabalhadora na Inglaterra: “Existem em quase todas as casas habitações no subsolo” [15]em outro trecho o autor retrata: É impossível imaginar o desordenado amontoado das casas, literalmente empilhadas umas sobre as outras, verdadeiro desafio a qualquer arquiteto racional... Onde quer que o urbanismo da época anterior tivesse deixado o menor espaço livre, reconstruiu-se e recomendou-se até que por fim não restou entre as casas um centímetro livre onde fosse possível construir’[16]
Esses embates de classes permeiam toda a obra cinematográfica “Metropolis”. Logo nas primeiras cenas (aproximadamente nos primeiros quinze segundos), “Metropolis” é projetada como uma pirâmide, marcada pela estratificação de classes, que marca toda constituição das grandes cidades industrializadas . Tal simbolismo reflete-se na crítica lançada por Lang, visto que as classes mais afortunadas ocupam e detém o topo da pirâmide, e, portanto, todos os privilégios que a sociedade capitalista pode oferecer.
Outro aspecto importante, nesse sentido, foi o jogo de luzes que o diretor alemão se utiliza para projetar “Metropolis” no âmbito de escala social, no qual o ápice da pirâmide é totalmente iluminado, caracterizando como prospero, alegre e harmonioso o universo burguês. Por outro lado, a base da pirâmide, onde se encontram a massa operária e pobre, é assinalado por sombras e escuridão, sem vida, estática e, por conseguinte, sem perspectivas de um futuro melhor.
Assim, o tempo do proletário é definido unicamente pelo trabalho, este por sua vez é privado de uma vida particular e não possui direito ao lazer, ou a usufruir quaisquer praticidade e tecnologia oferecida pela sociedade moderna. O relógio presente no primeiro minuto do filme, marcando apenas a dez horas da rotina massacrante de esforço físico a qual o trabalhador estava submetido expressa bem essa situação de exploração, ao contrário do tempo contabilizado pelo patrão. Dualidade que pode ser confrontada (aos trinta e nove minutos) em “Metropolis”, com a imagem do relógio do industrial Jonh Frederson registrando às doze horas, que este tem direito.
Desse modo, o centro urbano apresentado em “Metropolis” não possui vida, a experiência humana nas imensas avenidas e viadutos é negligenciada quando não minimizada em favor das grandes máquinas, monumentosos edifícios, modernos veículos, dado que a maioria da população, ou seja, os trabalhadores, que compõem a urbe vivem no subsolo. De certa forma, tal futuro previsto por Lang para os grandes centros urbanos, reflete o contexto da época em que o filme foi produzido. Em 1926 maioria dos paises europeus experimentava a industrialização em ritmo frenético e mecanizado das grandes máquinas e dos preceitos neoliberais da sociedade capitalista.
Na discussão o “sujeito e a cidade”, cabe ressaltar também a importância dos trabalhadores para funcionalidade da “Metropolis”. Essa explicação ampara-se nas imagens da cidade moderna, com edifícios e ruas iluminadas (mais precisamente em uma hora e quarenta e nove minutos) que passam a permanecer na total escuridão, a partir do momento que os trabalhadores se rebelam e saem das “cidades dos trabalhadores” no subsolo em destino a superfície. Ao cessar a iluminação em “Metropolis” Lang amplia o leque de interpretação sobre o papel primordial que o proletário ocupa na organicidade dos centros urbano, representando muito mais do que a energia elétrica que este passa a produzir, mais sim a própria energia que o trabalhador possui.
Lang se utiliza de um jogo de luzes para demonstrar o papel de cada cidadão na sociedade descrita por ele, retratando o patrão numa posição de constante vigia, onde do seu escritório controla ação dos trabalhadores e da cidade. O diretor enfatiza muito bem a cena do patrão na total escuridão e o seu espanto e desespero de observar “sua” cidade se destruindo pelas mãos dos trabalhadores que ele mesmo acreditava ter controle.
A grande crítica de Lang em seu filme reflete-se na dependência dos capitalistas para com os trabalhadores, bem como ação desumana com que os mesmos são tratados. Ao assentar num discurso consciente a evidente falência do sistema sem a ação conjunta dos trabalhadores...
“Fritz Lang traduziu para a tela as angústias de uma época de transição em que as forças maléficas do passado adquirem um poder incomensurável em conseqüência da posse incontrolada de meios científicos e técnicos modernos, utilizando, de forma magistral, os efeitos de claro-escuro, os cenários carregados de mistério, os ambientes povoados de monstros com rosto humano, tão caros aos expressionistas”.[17]
Referências Bibliográficos
BOSI, Antonio de Pádua. A construção do espaço urbano e conflito social. Ubirabinha, MG (1888- 1922). Niterói, Universidade federal Fluminense, 2002.
BRESCIANI, Maria Stella Martins. “Metropolis: As faces do Monstro Urbano” Revista Brasileira de História, São Paulo v.5 n. ° 8/9, set. 1984 / abr. 1985.
ENGELS. As Grandes Cidades. In: A situação da classe operária na Inglaterra. São Paulo: Global, 1985.
NOMA, Amélia Kimkc. História, Espaço e Meio Ambiente. VI Encontro Regional de História Anais, Anpuh – PR – 2000. Rolim, RC (org) etall.
PROST, Antoine “ O trabalho”. In: Historia da Vida Privada: da primeira Guerra aos nossos dias. Organização Antoine Prost e Gerard Vincent. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p 63.
THALMANN, Rita. A Republica de Weimar. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
[1] Fritz Lang nasceu em 1890, em Viena, filho de um importante arquiteto Lang estudou pintura em Munique e Paris. No início de sua carreira foi treinada como pintor, artista gráfico e figurinista. Lutou na Primeira Guerra Mundial e, quando ferido, começou a escrever roteiros, aprendeu fotografia e iluminação. Sua estréia foi com Metropolis, em 1932 Hitler o convidou para dirigir todo o cinema nazista, mas Lang recusou e fugiu para os EUA, no fim de sua carreira voltou para a Alemanha, onde morreu em 1976.
[2] NOMA, Amélia Kimkc. História, Espaço e Meio Ambiente. VI Encontro Regional de História Anais, Anpuh – PR – 2000. Rolim, RC (org) etall.
[3] NOMA, Amélia Kimkc. História, Espaço e Meio Ambiente. VI Encontro Regional de História Anais, Anpuh – PR – 2000. Rolim, RC (org) etall.
[4] ENGELS. As Grandes Cidades. In: A situação da classe operária na Inglaterra. São Paulo: Global, 1985.
[5] BRESCIANI, Maria Stella Martins. “Metropolis: As faces do Monstro Urbano” Revista Brasileira de História, São Paulo v.5 n. ° 8/9, set. 1984 / abr. 1985.
[6] Idem, ibidem.
[7] BOSI, Antonio de Pádua. BOSI, Antonio de Pádua. “A vida urbana como objeto de reflexão”. In:A construção do espaço urbano e conflito social. Ubirabinha, MG (1888- 1922). Niterói, Universidade federal Fluminense, 2002. Nesse trabalho, Bosi problematiza a constituição da cidade de Ubirabinha, interior de Minas Gerais. Nesse trabalho, fruto da pesquisa de doutorado o autor dialogou com diversas tendências historiográficas que se dedicam aos estudos sobre cidade.
[8] Idem, ibidem. p 10
[9] Idem, ibidem. p 8
[10] PROST, Antoine “ O trabalho”. In: Historia da Vida Privada: da primeira Guerra aos nossos dias. Organização Antoine Prost e Gerard Vincent. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p 63.
[11] ENGELS, op cit, p 87
[12] Idem, ibidem.
[13] Idem, ibidem, p 82
[14] PROST, op cit, p 58 e 59.
[15] ENGELS, op cit, p 70.
[16] ENGELS, op cit, p 61.
[17] THALMANN, Rita. A Republica de Weimar. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.