METODOLOGIAS ATIVAS NO CONTEXTO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: Tipos de metodologias ativas e suas contribuições na educação

Por Jeany Candida Dias | 28/01/2021 | Educação

JEANY CANDIDA DIAS

JOSEFA ALVES DA COSTA

LINE DIONES BATISTA DA SILVA

LUCIANA DA SILVA SOUZA

Resumo: O presente artigo procura arrazoar o que traz na luz da teoria da normativa que rege a criação dos currículos da Educação no brasil a partir, de 12/2017 sobre o termo metodologias ativas e a variedades de abordagens pedagógicas que são consideradas como métodos ativos de ensino. Diante das leituras realizadas e apreciação da BNCC pudemos observar que, a mesma não destaca nenhum exemplo de metodologia ativa e sim disponibiliza elementos fundamentais como, competências e habilidades para a elaboração de aulas mais dinâmicas e objetivas ao ensino e aprendizagens. Foram consultados artigos, normativa BNCC e o livro Metodologias Ativas De Ensino-Aprendizagem: Revisão Integrativa (2016). Palavras-chave: BNCC; Metodologias Ativas; Ensino aprendizagem. INTRODUÇÃO Historicamente as abordagens tradicionais do ensino educacional vem perdendo força uma vez que os discentes vem-se mostrando cada vez mais diferente que os alunos de décadas atrás, as aulas expositivas já não prendem tanto a atenção dos alunos. A tecnologia tem contribuído muito para as mudanças metodológicas de ensino-aprendizagem na Educação básica, bem como, motiva os alunos a reflexão e a pesquisa para comprovação de fatos. As pesquisas atuais nas áreas da educação, psicologia e neurociência comprovam que o processo de aprendizagem é único e diferente para cada ser humano, e que cada um aprende o que é mais relevante e que faz sentido para ele, o que gera conexões cognitivas e emocionais. Metodologias ativas englobam uma concepção do processo de ensino e aprendizagem que considera a participação efetiva dos alunos na construção da sua aprendizagem, valorizando as diferentes formas pelas quais eles podem ser envolvidos nesse processo para que aprendam melhor, em seu próprio ritmo, tempo e estilo (Moran, 2018, p. 23). 

A partir do texto a cima é possível instigar o profissional da educação ou de qualquer área que queira a pesquisar e entender o que seria estratégicas didáticas? Existem modelos ou padrões? Como prender a atenção de alunos aos conteúdos escolares? As estratégias didáticas estão entremeadas ao planejamento e ações executadas pelo professor (a), e que irão motivar o interesse dos alunos pelos conteúdo ou não. São muitas as variedades existentes de estratégias didáticas e muitas que ainda poderão surgir nas diversas áreas do saber. Redução do tempo, debates e discussões online e presencial, redes sociais, murais físicos e virtuais da escola, ATPCs (aula de trabalho pedagógico coletivo), flexibilidade do currículo, atualização globalizada do docente, estratégia de problematização, entre outras, são modelos de estratégia didáticas existentes. Trabalhar com estratégias é disponibilizar ferramentas e recursos diversos e, em conjunto, que possam facilitar o processo pedagógico e ajudar na construção do conhecimento. Traçar um plano de trabalho para atender determinada demanda analisando o seu contexto. Sabemos da concorrência entre aulas expositivas tradicionais com a internet e a facilidade do acesso a informação e a pessoas em tempo real despertando no aluno a vontade de pesquisar e acarear argumentos, práticas, conhecimentos e valores, sem limitações espaciais, temporais e institucionais. O educador contemporâneo tem o comprometimento de se atualizar constantemente, em busca de novos conhecimentos científicos e novas abordagens de ensino adequando-se a globalização. Ousar de metodologias diferenciadas para que o estudante esteja atento e interessado nos conteúdos a serem estudados, e principalmente perceber a importância e o seu propósito nesse estudo e dessa forma se manter engajado. Reconhecer o potencial informativo, instrutivo e formativo das plataformas disponíveis na internet para o intercâmbio de ideias, concepções, experiências e culturas, o desenvolvimento de produções colaborativas, a participação em projetos de cooperação, a aprendizagem, a organização de movimentos sociais locais ou globais, a criação e publicação de informações. Moran e Bacich (2018, p.15), Desenvolvendo metodologias ativas no ensino-aprendizagem o estudante passa a ser protagonista do seu saber, sendo o professor (a) mediador do conhecimento. O professor, por sua vez, não é descartado, entretanto toma uma postura mediadora e em conjunto constroem os saberem e partilham experiências. [...]

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