Memória e Paisagem: Um grande dilema na Grécia Arcaica
Por Vinicius Dian Martin | 22/02/2017 | HistóriaQuando se considera a paisagem dentro da arqueologia pode-se notar uma grande possibilidade de estudos e pesquisas já que essa vertente é capaz de entender e construir questões relacionadas aos ambientes naturais e sociais das antigas sociedades humanas criando uma relação entre eles.
A arqueologia da paisagem em si nada mais é do que um estudo amplo e minucioso do ambiente onde se acredita existir diversos fragmentos de sociedades antigas. Tais pesquisas acontecem de forma cuidadosa e procuram abranger o máximo de espaço em determinada área e com isso tentam evitar que partes importantes de determinado sítio sejam perdidas ou deixadas para trás. Por ser uma ciência que engloba diversas realidades do ambiente é de suma importância que seja interdisciplinar, pois somente assim é possível construir um panorama abrangente da realidade ambiental de toda a zona estudada.
Em seu texto publicado na SAB no ano de 2007, Marisa Coutinho Afonso apresenta uma série de características relevantes no que tange a como a paisagem deve ser vista pelo arqueólogo e como este deve estudá-la. O destaque principal é a definição de paisagem arqueológica como algo que sofreu a influência direta de seres humanos através dos tempos. Identificar e entender a relação entre esse meio e o homem é uma das funções principais da arqueologia da paisagem, uma vez que ela não enfatiza muito as escavações mais intensivas, pois busca por vestígios e geralmente abrange áreas muito extensas do ambiente.
Ao se analisar a paisagem como o espaço socialmente construído, observa-se que ela se altera ao longo do tempo e que o olhar dos grupos humanos também se modifica dependendo das culturas.[1]
Esse conceito é muito trabalhado dentro da arqueologia da paisagem, o ‘espaço socialmente construído’, pois engloba tudo que sofreu intervenção humana e que pode ser passível de pesquisas posteriores. Como afirma Afonso (2001) atualmente grande parte do planeta já sofreu com a ação direta ou indireta do homem através da história e isso teoricamente cria um cenário de pesquisa imenso para os arqueólogos que seguem esse método de estudo.
Natural places have an archaeology because they acquired a significance in the minds of the people in the past. The did not necessarily make any impact on their outward appearance, but one way of recognizing the importance of these locations is through the evidence of human activity that is discovered there.[2]
Essa forma de estudar o ambiente arqueológico torna possível entender os diversos momentos de desenvolvimento de uma sociedade, ou seja, através dessas pesquisas o arqueólogo é capaz de construir um panorama quase completo dos estágios evolutivos de determinada região e cultura, pois essa visão macro que possui do sítio permite que tal estudo abarque as diferentes realidades ambientais que a cultura antiga possivelmente encontrou quando se instalou naquele ambiente. Essa visão ampla dada ao arqueólogo, além de fornecer milhares de fragmentos dessa cultura permite a esse pesquisador a chance de entender um contexto de forma ampla, uma vez que o survey e outras técnicas são capazes de maximizar a capacidade de entender as transformações sofridas por essas sociedades antigas.
A arqueologia da paisagem teve seu início teórico com o geógrafo Carl Sauer que durante as décadas de 20 e 30 escreveu um artigo onde afirma que a cultura é o agente, o ambiente é o meio e a paisagem cultural vem a ser o resultado da ação dessa cultura. Outro pesquisador, Amos Rapoport trabalhou também com conceitos de ambiente construído e meio ambiente. Em suas pesquisas sobre o ambiente construído, Rapoport apresentou uma série de pontos onde existe a interação entre a cultura e o meio e isso se torna possível porque a partir deles se estabelece normas de comportamento, hierarquias e expressa formas de comportamento social. Isso tudo pode ser concluído graças aos níveis de interação existentes entre o homem e o meio em que ele vive.
Tais diálogos com demais ciências vem a provar que a arqueologia da paisagem necessita manter sempre aberto esse canal de comunicação, uma vez que para uma analise completa dos materiais e dos objetos encontrados em pesquisas e surveys é de vital importância que múltiplos profissionais como geógrafos, biólogos, zoólogos entre outros que acompanham as expedições em campo e posteriormente nos laboratórios a fim de auxiliar na classificação e estudos das peças encontradas.
Além dessa multidisciplinaridade já citada outro fator muito relevante que podemos destacar, são as prospecções que não realizadas de forma tão intensa como nas demais formas de arqueologia, uma vez que o foco principal é o entendimento do ambiente como um todo e não de uma sessão no sítio em particular.
Como a arqueologia da paisagem pode ser identificada como uma arqueologia não-destrutiva, ou seja, a ênfase não é dada necessariamente para as escavações arqueológicas, existe uma combinação de levantamentos arqueológicos intensivos com os conhecimentos já adquiridos dos trabalhos anteriores intra-sitios.[3]
Isso não exclui a possiblidade de intervenções pontuais em locais previamente estabelecidos ou destacados durante o survey que podem ser gerados pela necessidade de um maior estudo naquela área em particular dada sua importância destacada pela avaliação dos fragmentos encontrados durante essa primeira etapa da pesquisa. Também ocorre quando existe uma necessidade maior de entender como as sociedades interagiam com o meio em questão, entretanto em uma realidade mais pontual e melhor contextualizada, fornecendo assim novas informações relevantes ao registro arqueológico. Mas como não se trata de uma técnica usual, essas escavações são pontuais deixando espaço maior para um estudo amplo e geral de todo o meio no qual está inserido o contexto.
Alguns casos específicos foram apresentados durante o curso que ilustram como um survey e a arqueologia da paisagem podem preservar bem sítios arqueológicos.
A figura abaixo representa um setor do Projeto Nora, na Sardenha. Escavações foram realizadas na região em busca antigos assentamentos púnicos e fenícios durante o período anterior a conquista romana em aproximadamente no século II a.C. Durante essas escavações, muito foi descoberto e entre os grandes achados se destaca a região de Nora a lesta da ilha da Sardenha onde foi escavada uma importante cidade púnica. Naquele espaço, devido a sua grande abrangência, se fez necessário a aplicação de diversos conceitos relacionados à arqueologia da paisagem, pois somente assim todo o sítio poderia ser conhecido e descoberto. O trabalho foi realizado ao longo de muitos anos, uma vez que os surveys realizados englobavam áreas que variavam de 1200 a 2000 metros quadrados de espaço pesquisado. As equipes que trabalhavam em cada um desses espaços eram multidisciplinares, entretanto os relatórios finais apenas destacaram os vestígios arqueológicos e não os relacionados à flora e fauna.
Fonte: http://goitaly.about.com/od/sardiniapictures/ig/Nora-Pictures/Nora-view.htm 01/12/11.
Na obra de Richard Bradley, “An archaeology of Natural Places”, podemos notar que o autor dá um especial destaque aos ambientes naturais e sua ligação com as populações que habitam seus entornos. Ele afirma que os ambientes adquirem um significado arqueológico por causa das pessoas que o habitaram no passado e isso não vale apenas no caso da Grécia, como Bradley afirma.
The work of Vicent Scully is particularly relevant here. Before this kind of study become so fashionable in Classical archaeology, he suggested that there was a significant relationship between the physical configuration of the places where temples and sanctuaries were built and the gods whom they were dedicated.[4]
Ele usa o trabalho de um pesquisador, Vicent Scully para apresentar a teoria que os locais no ambiente onde os templos gregos eram construídos possuíam um caráter cerimonial que justificava o esforço realizado em sua obra. Essa idéia foi amplamente utilizada para justificar a construção dos edifícios que são o objeto de estudo de meu projeto de pesquisa.
Partindo para o estudo da paisagem arqueológica vários pontos podem ser destacados, sendo o principal deles a afirmativa que as intervenções humanas são construtores da paisagem, ou seja, esse ramo da arqueologia se preocupa em entender: como se deu a ocupação humana em determinado espaço, quais estruturas foram adaptadas por esses habitantes e como lidaram com o meio ambiente que encontraram na região. Essa preocupação visa entender a interação entre homem e natureza e a partir dessa afirmação busca montar como era esse cenário antigo com suas adaptações e interações.
a paisagem além da dimensão material que ocupa dentro do modo de vida de dados grupos humanos, também sustém um espaço simbólico vinculado ao apego sentimento (local dos ancestrais), aspectos cognitivos, que consideram um comportamento altamente especifico, social e culturalmente determinado. [5]
O conceito de memória, como foi destacado, também exerce uma grande influência dentro da realidade da arqueologia da paisagem. Isso se dá, pois para muitas civilizações certas regiões ou espaços estão atrelados com as lembranças rituais, familiares e funerárias desses povos. A autora Susan Alcock[6] aborda em alguns de seus estudos como essas memórias devem ser estudadas e cita exemplos na Grécia Pós-Clássica que corresponde ao período de dominação romana. Tal conceito de memória, em meu projeto de pesquisa é muito forte, uma vez que meu estudo se centra nas “Casas dos Chefes” e sua influência nas comunidades ao seu redor durante o final da Idade do Bronze e inicio da Idade do Ferro na Grécia Arcaica.
Centrando a discussão agora em minha pesquisa convém destacar que o foco principal do trabalho são as estruturas arquitetônicas conhecidas como “Casas dos Chefes” que substituíram os decadentes palácios micênicos e minoicos durante o final da Idade do Bronze. Esse período de transição ficou conhecido pelo súbito desaparecimento dos antigos palácios e da total descentralização do poder central em unidades menores e mais dispersas. Essas novas realidades passaram a ser locais e se centravam na figura de um líder guerreiro e seus subordinados. Grande parte dessas estruturas se baseava nesse novo estilo de construção absidal e sem as proporções monumentais dos palácios de outrora.
A grande questão envolvendo esse declínio dos palácios é sobre o que causou sua queda. Muitos pesquisadores acreditam que essa crise se deu, devido a invasões externas dos “povos do mar”, outros defendem a hipótese de catástrofes naturais e alguns afirmam que a economia por si só se destruiu. A linha da pesquisa segue a teoria de Alexander Mazarakis Ainian que defende uma transição envolta em crise de produção e econômica gerando uma migração dos grandes centros para a o interior do continente. Em seu trabalho From Rulers Dwellings To Temples. Architecture, Religion and Society in Early Iron Age Greece (1100-700 B.C.) Ainian examina em detalhes todas as estruturas referentes a esse período da Idade do Ferro e apresenta semelhanças e diferenças em suas construções, localização e estruturas. O objeto de estudo está localizado temporalmente nos séculos XI – VII e espacialmente nas regiões de Oropos e Lefkandi na Eubéia.
Tais estruturas geraram um debate, pois os arqueólogos ainda não entraram em um consenso sobre sua utilidade. Ainian sustenta que eram estruturas residenciais onde os chefes reuniam seus protegidos e distribuíam bens e demais produtos com o intuito de preservar a lealdade de seus guerreiros, outros arqueólogos defendem que eram estruturas funerárias pelo fato de muitos enterramentos terem sido descobertos dentro dessas residências.
Quando pensamos nessas estruturas e sua relação com o ambiente circundante se pode notar que as “Casas dos Chefes” fazem parte da paisagem ao seu redor, sendo apenas mais um dos diversos fatores analisados em um survey. O projeto em si não possui muitos elementos relacionados à arqueologia da paisagem, mas isso não isenta um estudo nesse sentido uma vez que todas essas estruturas estão relacionadas intimamente com a paisagem ao seu redor e a memória presente no local. Esse conceito de memória é algo muito presente para os gregos do período arcaico porque as grandes mudanças ocorridas em suas sociedades fizeram com que a ligação com determinados espaços cerimoniais se tornasse muito forte fazendo com que templos e demais edifícios públicos fossem construídos sucessivas vezes sobre os mesmos espaços.
As estruturas das “Casas dos Chefes” estavam ligadas com o ambiente a sua volta e isso diz muito respeito sobre como a arqueologia da paisagem entende seu objeto de estudo, uma vez que a paisagem é uma entidade viva, resultado da interação entre o homem e a natureza ao seu redor e todas as adaptações que sofreu até chegar naquele ponto. Esse contexto de preservação da memória através do culto está presente não somente no período arcaico, mas também durante grande parte da história da Grécia, inclusive durante os períodos de dominação romana.
Celebration of periods of freedom, oblivion for periods of conquest: this is hardly an unusual pattern in scholarship, and it was here compounded by the embarrassment of recognizing Greeks as powerless subjects, seemingly happy to harp nostalgically, and repetitively, on the glories of their own history.[7]
Esses antigos palácios eram o centro cerimonial, econômico e politico e dentro da paisagem da época sempre podiam ser encontrados nos cumes das montanhas para facilitar a defesa em caso de ataque. Como abrigavam diversas funções, tais palácios possuíam formas de construções megalíticas e muitos deles foram conhecidos por suas muralhas ciclópicas, como foi o caso de Micenas, e isso se tornou fundamental para a manutenção do poder nas respectivas regiões durante muitos séculos até seu completo desaparecimento. A relação entre esses espaços e a paisagem nunca foi amplamente estudado com as técnicas apropriadas, mas se tem ciência que a relação entre eles quase sempre foram muito fortes, uma vez que no caso grego a memória territorial é algo que se mantém vivo há muito tempo.
De fato, a centralidade emanada das construções se traduzia na hegemonia de um grupo dirigente, seleto, detentor do domínio regional no qual o palácio simbolizava seu lugar hierárquico dentro da sociedade.[8]
Esse simbolismo tentou ser preservado após o fim dessa era, quando as “Casas de Chefes” começaram a surgir por todas as regiões da Grécia Continental. Interagindo com o ambiente e com a população local, esses chefes conseguiram reunir em torno de si todas as antigas funções existentes dentro dos palácios e isso foi capaz de legitimar sua manutenção no poder durante todo o período de transição que durou grande parte da Idade do Ferro na Grécia.
Quando faço uma ligação entre o objeto de estudo do meu projeto e a arqueologia da paisagem se torna evidente que seguem caminhos diferentes, uma vez que meu estudo se foca mais na arqueologia do espaço construído, ou seja, das estruturas físicas em si, enquanto a arqueologia da paisagem se preocupa em um contexto mais amplo e mais completo do meio. Entretanto não se pode afirmar que ambos não tenham um ponto em comum, uma vez que as estruturas arquitetônicas das “Casas dos Chefes” se encaixam dentro de um ambiente e possuem sim um diálogo com a paisagem que o cerca, sendo assim um complemento dessa arqueologia.
O foco principal do meu estudo está no homem e no espaço construído e não no ambiente que o cerca, apesar de ter ciência da importância desse fator no contexto geral do estudo. Forçar uma relação entre dois fatores tão distintos como esse seria complicado, uma vez que não existe uma documentação relacionada ao assunto nem escavações sistemáticas nos sítios escolhidos para o estudo. Não foi realizado nenhum grande survey no período e na região onde meu estudo está focado então é praticamente impossível afirmar se tal método seria eficiente ou se produziria os mesmos resultados dos feitos em outras partes do Mediterrâneo. Os trabalhos já concretizados de escavação foram mais sistemáticos e específicos em regiões onde as estruturas estavam localizadas a fim de montar um cenário pontual dos objetos encontrados dentro dessas “casas” e quais as finalidades que realmente possuíam na época, se eram residências ou se possuíam um caráter funerário.
As estruturas em si, possuem um grande valor dentro do projeto, uma vez que elas são o foco principal dessa manutenção do poder e domínio da memória da população local e esses fatores específicos não possuem uma validade tão grande na realidade da paisagem porque os elementos que compõem esse estudo são os mais diversos e por vezes dispares que existem. Tal fato ocorre porque em um ambiente, o arqueólogo que faz um estudo da paisagem, precisa ampliar o horizonte de seu estudo para todo o contexto, construído ou não. Já o arqueólogo focado nas estruturas precisa entender qual o significado dela especificamente dentro daquela realidade e é isso que os arqueólogos relacionados com a realidade da Idade do Ferro estão focados, em entender como tais estruturas conseguiram atingir seus objetivos dentro do contexto da época.
Conclusão
A arqueologia da paisagem, criada com a intenção de entender o contexto de um sítio arqueológico como um todo veio para mudar a forma de fazer e entender como as antigas sociedades vivam e viviam em sua época. Entretanto essa forma de pensar ainda não conseguiu resolver todas as questões da arqueologia, uma vez que produz uma grande quantidade de informações que levam anos para serem estudados.
No caso especifico da Idade do Ferro na Grécia os grandes surveys não foram realizados com tanta intensidade como em outros espaços do Mediterrâneo, o que limita a questão da arqueologia da paisagem especificamente no caso do meu projeto. Entretanto a maneira de pensar os sítios arqueológicos da Grécia Arcaica é diferente da forma que prevalece em outros locais e todo o conhecimento foi escrito a partir de informações coletadas com escavações pontuais em sítios específicos e não envolvendo grandes áreas como é feito na arqueologia da paisagem.
A arqueologia do espaço construído visa entender a função, simbólica ou não, das obras arquitetônicas dentro das sociedades da sua época. No caso das “Casas dos Chefes” essas estruturas possuem um valor que está ligado com a memória dessa população e com a transição do poder de algo muito mais amplo, como eram os palácios, para um contexto mais especifico e regional.
Pensar na memória de um povo sem pensar no ambiente em que ela vive é quase impossível dentro do contexto grego, uma vez que naquela região as tradições estão sempre ligadas a territórios específicos. Quando se foca em um estudo como esse, o entendimento da paisagem assume um papel central na pesquisa e não é isso que ocorre quando estudamos apenas a função dos espaços construídos dentro dessas sociedades antigas.
Bibliografia
AINIAN, Alexander Mazarakis. 1997. From Rulers Dwellings To Temples. Architecture, Religion and Society in Early Iron Age Greece (1100-700 B.C.). Jonsered: Paul Aströms Förlag, 1997.
ALCOCK, Susan E.; D’ALTROY, Terence; MORRISON, Kathleen D.; SINOPOLI, Carla M. (eds.). Empires: Perspectives from Archaeology and History. Cambridge: Cambridge University Press.
BRADLEY, Richard. An Archaeology of Natural Places. London: Routledge, 2000.
LEMOS, Irene S. 2002. The Protogeometric Aegean. The archaeology of the Late Eleventh and Tenth Centuries BC. Oxford, Oxford University Press.
MARTIN, Vinicius Dian. Os sentidos da monumentalidade em sítios gregos da Idade do Ferro Inicial (Sécs. XI – VIII a.C. ). Projeto de Mestrado – MAE, USP. 2011.
MONZANI, Juliana Caldeira. 2001. A transição da idade do bronze para a idade do ferro na Grécia: uma nova perspectiva de estudo. Tese (Mestrado) – FFLCH, USP.
REVELL, Louise. Roman Imperialism and Local Identities. London: Cambridge University Press, 2009.
SULLIVAN III, Alan P. (ed.) Suface Archaeology. Albuquerque: University of New Mexico Press, 1998.
WHITTAKER C. R. Imperialism and culture: the Roman initiative, in: MATTINGLY, D. J. Dialogues in Roman Imperialism: Power, discourse, and discrepant experience in the Roman Empire. Portsmouth, Rhode Island, 1997.
Artigos Virtuais
FAGUNDES, Marcelo. Uma análise da paisagem em arqueologia? Os lugares Persistentes.
http://www.webartigos.com/artigos/uma-analise-da-paisagem-em-arqueologia-os-lugares-persistentes/7203/. 03/12/11.
Artigos
AFONSO, Marisa Coutinho. Arqueologia ou Arqueologia da Paisagem? Anais do Congresso da SAB 2001: a arqueologia no novo milênio. Rio de Janeiro, 2001.
[1] AFONSO, Marisa Coutinho. Arqueologia ou Arqueologia da Paisagem? Anais do Congresso da SAB 2001: a arqueologia no novo milênio. Rio de Janeiro, 2001. Pág 1.
[2] BRADLEY, Richard. An Archaeology of Natural Places. London: Routledge, 2000. Pág. 35.
[3] AFONSO, Marisa Coutinho. Arqueologia ou Arqueologia da Paisagem? Anais do Congresso da SAB 2001: a arqueologia no novo milênio. Rio de Janeiro, 2001. Pág. 4
[4] BRADLEY, Richard. An Archaeology of Natural Places. London: Routledge, 2000. Pág. 25.
[5] FAGUNDES, Marcelo. Uma análise da paisagem em arqueologia? Os lugares Persistentes. http://www.webartigos.com/artigos/uma-analise-da-paisagem-em-arqueologia-os-lugares-persistentes/7203/. 03/12/11.
[6] Tanto Susan Alcock, como C. R. Whittaker e Louise Revel trabalham com conceitos de memória e sua preservação no contexto do Império Romano. Suas obras, respectivamente são: “Empires: Perspectives from Archaeology and History”, “Dialogues in Roman Imperialism: Power, discourse, and discrepant experience in the Roman Empire” e “Roman Imperialism and Local Identities”. Esse conceito é importante porque se encaixa perfeitamente na realidade enfrentada pela nova liderança durante a Idade do Ferro, pois se fazia necessário legitimar o poder que haviam conquistado recentemente e uma das formas foi a apropriação de lugares de memória dessas antigas sociedades organizadas durante a Idade do Bronze e o auge do período palacial.
[7] ALCOCK, Susan E.; D’ALTROY, Terence; MORRISON, Kathleen D.; SINOPOLI, Carla M. (eds.). Empires: Perspectives from Archaeology and History. Cambridge: Cambridge University Press. Pág. 329.
[8] MARTIN, Vinicius Dian. Os sentidos da monumentalidade em sítios gregos da Idade do Ferro Inicial (Sécs. XI – VIII a.C. ). Projeto de Mestrado – MAE, USP. 2011. Pág. 3.