Mediunidade: inicio, meio e fim

Por Pablo Araujo de Carvalho | 26/04/2016 | Religião

Mediunidade: inicio, meio e fim Inicio: A mediunidade encontra-se em nós como um dos muitos dons e faculdades espirituais em estado potencial ou adormecidas, aguardando o despertar natural que acompanham nossa evolução mental e consciencial que vão sendo despertada naturalmente com as chaves ativadoras dessas faculdades que os guias espirituais e os sagrados orixás vão despertando em nós de forma inconsciente, porem que vão direcionando-nos para atividades relacionadas ao dom ou faculdades que trazemos em nosso íntimo como mistérios herdados de Deus e suas Divindades (hereditariedade das qualidades divinas) que trazemos como únicas e singulares herdadas no momento que fomos gerados pelo Divino Criador (gênese divina). Meio: Como médiuns em formação intelectual, mental, emocional, social e em amadurecimento para vida, vamos nos conduzindo aprendendo a conviver com sentidos antagônicos a nossa formação acima citadas, e, esses antagonismos gerados pela vida que nos cercam, é que nos ensinam a nos equilibrar, em pautar nossas atitudes, pensamentos e forma de agir, desenvolvendo em nós um modo particular em lidarmos com determinadas situações, desenvolvendo assim nosso caráter, influenciados por pensamentos e espiritos afins que irão direcionar o caminho e o rumo a seguir para que desenvolvamos o nosso próprio modus operandi, a nossa própria forma de ser e lidar com as situações que se apresentam em nossa frente, individualizando-nos assim da miscelânea de influencia que recebemos no decorrer de nossa vida, para assim com a formação da nossa personalidade poder escrever o nosso próprio livro da vida, escrito com a nossa energia e irradiação própria. Fim: É nesse momento que iremos iniciar o nosso próprio livro e iremos finalmente traçar o caminho e destino a nós reservados pelo Divino Criador, já maduros, já crescidos de forma natural e não pulando nenhuma etapa da vida, pois a Umbanda é isso: a vivenciação dos sentidos e das etapas que constituem o nosso crescimento da forma a mais natural possível, vivenciando nossos desejos, que transformar-se a em vontade, que passando pelo crivo dos erros e dos acertos, vamos nos rarefazendo, vamos-nos sublimando, separando aquilo que era ilusão, daquilo que faz parte da nossa verdadeira essência e assim vamos se naturalizando e se tornando novamente um espírito original, com um começo, meio e fim para retornarmos a Deus, já despertos como centelhas conscientes e luminosas a guiar a humanidade como um faroleiro no mar tempestuoso à guiar os marinheiros que se perderam nas trevas das noites de suas vidas.