Medicina Hipocrática e Galênica: a oposição entre os modelos na linha alopática e homeopática da cura.

Por Milliana Henrique Devilla | 15/04/2013 | Saúde

Milliana Henrique Devilla (1) (1) Cosmetologista Especialista em Estética Facial e Corporal, estudande extensiva de Homeopatia Clínica pela Universidade Federal de Viçosa Minas Gerais - UFV; Graduada em Cosmetologia pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI; Especialista em Estética Facial e Corporal pela mesma Instituição; Técnica em Estética Facial e Corporal pelo Serviço nacional de Aprendizagem – SENAC; Docente nas áreas afins; “Mesmo com tantas técnologias de diagnósticos surgindo com o passar dos séculos, atualmente, procura-se novamente a humanização no diagnóstico de doenças e nos tratamentos, humanizacão essa, teve seu início por Christian Friedrich Samuel Hahnemann, em 1790, com a tradução do livro a Matéria Médica de Cullen, onde, concretizou-se a Homeopatia para o mundo ocidental com a publicação do “Organon da arte de curar”, em 1810. “ Em nível histórico, verifica-se que a Medicina apresenta duas grandes escolas filosóficas: a Hipocrática e a Galênica. As escolas teorizaram-se na Grécia Antiga e ambas seguirem tendências opostas com diferentes correntes. A Hipocrática teve origem na Escola de Cós, seguindo tendências Humanísticas, Vitalistas e Antropológicas; A escola de Cenido deu origem `as correntes Materialistas, Organicistas, Mecaniscistas e Antivitalistas, a Galênica. Hipócrates defendia a hipótese que enfatizava a medicina do doente, ou seja, que a pessoa posui uma unidade vital de acordo com a unidade cósmica, considerando assim, um doente como um todo, alma e corpo expresso na força vital. Galeno defendia o desconhecimento da força vital, sem preocupar-se com a energia do doente, procurando promover a cura, priorizando enfaticamente o órgão afetado. Atualmente a Medicina Galênica tomou propulsão, concentrando seu esforços em pesquisas financeiras `a procura da doença no órgão local; em contrapartida, a Medicina Hipocrática diferencia em seus métodos e técnicas complementares baseando-se nas virtudes dos princípios curativos, que visam atingir a fase energética do homem e somente depois o corpo físico. Com tudo, os dois modelos de medicina, evidenciam diferenças e contrastes, vantagens e desvantagens, onde o método alopático (galênico), volta-se exclusivamente para a parte física do corpo, acessando a doença através de exames externos e internos, instrumentos e aparelhos cada vez mais sofisticados, visando a análise da doença, o órgão inflamado, a própria inflamação, contrastando assim com o método energético homeopático (Hipocrático), baseando-se na percepção diagnóstica, onde objetiva-se identificar o desequilíbrio energético, mental e emocional da pessoa, ouvindo e dando atenção `as queixas, descrições de senções e sintomas relatado pelo paciente, e não somente através de exames físicos. Portanto, relata-se que os dois modelos possuem quadrantes positivos e negativos, onde o Hipocrático segue a linha Hahnemanniana, homeopática, associado aos miasmas, ou seja, preocupa-se com a harmonização do Ser, pois leva em consideração o todo, físico, energético, emocional e mental, enquanto a medicina Galênica, segue a linha alopática, não procurando a harmonização do Ser, pois não leva em consideração o todo como é, objetivando tratar as partes que foram afetadas, logo, sem o equilíbrio, continuarão afetando órgãos cada vez mais profundos, agravando a saúde, pelo fato de compreender-se que a doença física nada mais é que o alerta do corpo para que se dê a devida atenção a como se está vivendo, possibilitando `as pessoas escolherem o modelo de tratamento que mais lhes é conveniente para tornar-se um Ser sadio. Referencias MORENO, José Alberto. Medicina Eenergética: o confronto com a Medicina oficial. 6 ed. Revis; ampl. E atual. Belo Horizonte: Hipocrática – Hahnemanniana, 2011. MORENO, José Albero. FAGUNDES, Eliete. Ciência da Homeopatia. 6 ed. Revis; ampl. E atual. Belo Horizonte: Hipocrática – Hahnemanniana, 2010.