Medicina Alternativa: Os benefícios e toxidades do uso no cotidiano
Por Odaize Ferreira de Souza | 13/11/2009 | SaúdeSOUZA, Odaize Ferreira; Acadêmica do 4º Semestre de Enfermagem da Faculdade de Quatro Marcos-FQM
Resumo
O aumento no uso das plantas medicinais para amenizar e tratar doenças se deve conceito de que é natural e não faz mal. A fototerapia tornou uma alternativa para quem não pode sofrer os fortes efeitos colaterais causado pelos medicamentos alopáticos.
Mas na realidade os fitoterápicos, como qualquer outro medicamento possuem toxidade e efeitos colaterais, a maior vantagem desse método é que é de fácil acesso e possui preço bem mais baixo que os medicamentos alopáticos. Os fitoterápicos apesar de sua eficácia não são indicados no tratamento de emergência ou casos agudos, deve-se analisar os riscos e beneficio provocado por este método e só utilizar sob recomendação medica para maior segurança.
Palavras-Chave: Plantas medicinais. Toxidades. Benefícios.
Introdução
Desde os tempos imemoriais, o homem busca, na natureza, recursos que melhorem sua condição de vida para assim, aumentar suas chances de sobrevivência pela melhoria de sua saúde. Os mesmo recorrem ao mundo das plantas para elaborar recitas que cura as mais diversas moléstias, com a civilização foram aperfeiçoando o uso das plantas e também evoluiu a produção de medicamentos naturais, uma prática que a ciência ajudou a aperfeiçoa, e trouxe grandes vantagens: quando adequadamente utilizadas, as ervas funcionam eficazmente e não provoca efeitos negativos de qualquer espécie no organismo humano, além de serem adquiridas a preço mais baixo.
Segundo Lorenzi e Matos, 2002, em Rodrigues, Até a primeira metade do século XX, o Brasil era essencialmente rural e usava amplamente a flora medicinal, tanto nativa como introduzida. Hoje a medicina popular do país é reflexo das uniões étnicas entre os diferentes imigrantes e os inúmeros povos autóctones que difundiram o conhecimento das ervas locais e de seus usos, transmitidos e aprimorados de geração a geração.
O uso de fitoterápicos com finalidade profilática, curativa, paliativa ou com fins de diagnóstico passou a ser oficialmente reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 1978, quando recomendou a difusão mundial do conhecimento necessário para seu uso. Considerando as plantas medicinais importantes instrumentos da Assistência farmacêutica, vários comunicados e resoluções da OMS expressam a posição do organismo a respeito da necessidade de valorizar o uso desses medicamentos.
Tratamento com ervas vantagens e desvantagens
Segundo Ywata Clara et al depois de ter-se afastado tanto da natureza, buscando na artificialidade da alopatia o remédio eficaz, o homem começa então a revalorizar as antigas terapias medicinais. Porém com a grande convicção de que as terapias não-químicas agem no organismo de modo mais suave e natural que as substâncias sintéticas.
O tratamento com ervas faz parte da medicina alternativa e é também conhecida como fototerapia. Este método trata o paciente como um todo tratando os sintomas e a provável causa da doença, O tratamento fitoterápico vem crescendo e sua produção é cada vez maior em todo o mundo, este crescimento esta relacionado ao interesses científicos e econômicos, pois alem de ser eficaz e seguro é de baixo custo.
Os remédios naturais muitas vezes são vendidos como inofensivos a saúde, "É natural, portanto não faz mal" é muito comum ouvir esta frase tanto em leigos como em profissionais da saúde. Mas de acordo com Wong e Castro os fitoterápicos são considerados medicamentos e, portanto a toxidade, as possíveis interações medicamentosas e as reações adversas devem ser consideradas e avaliadas pelo médico durante o tratamento. Estudos realizados comprovam que da mesma forma que uma substancia é terapêutica numa dose ela pose de tóxica em outra.
Segundo Ywata Clara et al(p.35) com relação ao seu uso como método curativo, deve- se lembrar que antes de adotá-lo é imprescindível a consulta a um especialista que, a partir da observação dos sintomas manifestados , descubra as causas da doença e trace as diretrizes do tratamento. Pois há um medicamento ideal, uma dose certa e um tempo determinada para cada pessoa tendo em vista que um organismo é diferente do outro.
Em relação aos efeitos adversos e toxicológico de um fitoterápico ou uma plantamedicinal não tem só efeito imediato mas também efeitos que pode se desencadear a longo prazo ou muito tempo após a interrupção do tratamento. Portanto é necessário avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios do tratamento fitoterápicos ou com plantas medicinais.
Considerações finais
Apesar de eficácia e segurança tanto os medicamentos alopáticos (sintético) como os fitoterápicos como os fitoterápicos (naturais) pode ser terapêuticos ou tóxicos, mas sua toxidade vai depender da dose utilizada e do tempo do tratamento. E necessário adotar algumas medidas de segurança durante o seu uso, pois todo medicamento deve ser utilizado seguindo orientações médica inclusive os fitoterápicos, o uso a livre demanda indiscriminado pode provocar reações e danos a saúde.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência. Tecnologia e insumos estratégicos. Departamento de assistência farmacêutica. A fototerapia no SUS e o programa de pesquisa de plantas medicinais da central de medicamentos. Ministério da saúde Brasília, 2006.
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WONG. Antony; CASTRO, Eliane Gil Rodrigues. Aspectos toxicológicos dos fitoterápicos. Arquivos brasileiros de fitomedicina científica. V1, n2, p.96-101, Ago. 2003.
YWATA, Clara; ANTONIO, João; CORDEIRO, Ruth. A cura esta na natureza: medicina natural. São Paulo, três, 2003.