Máximas e aforismos: a continuação
Por José Marcos do Nascimento | 11/01/2019 | FrasesMáximas e aforismos: a continuação
Existe uma bandeira que tem como lema independência, liberdade, religião e união. O que os pueris não sabem é que uma das coisas que mais e religião fez foi provocar divisão (desunião), encarcerar a liberdade e promover a dependência, sobretudo dos mais famintos e famulentos.
Todas as nações têm suas armas nacionais – representadas pelas armadas e seus exércitos – as quais deveriam proteger sua nação, porém uma coisa que todos os ditadores fizeram, e ainda estão fazendo, sem exceção, é colocar as armas nacionais contra a sociedade que elas deveriam proteger. Que contradição aberrante.
Existem alguns povos quê tudo que comemoram sempre fazem uso do álcool ou da bebedeira, inclusive o nascimento e morte do deus deles. Talvez eles sejam mais apaixonados ou amantes da cachaça do que do seu próprio deus.
Os homens não sabem, mas todo sacerdote consegue moldar ou formatar os seus seguidores ou fiéis, impondo seu jeito de pensar, acreditar; sua forma de agir, desejar, celebrar, “contemplar” etc. Até mesmo a forma, a imagem, os nomes dos deuses será aquela que disser o sacerdote. Numa situação desta, como fica a liberdade de pensar e acreditar, ou o livre arbítrio?
Na teoria todo aquele que possui o título ou patente general um general o é. Mas resta saber quantos, de fato, combateram um grande combate para demonstrar realmente que é merecedor do grau do generalato.
No decorrer dos milênios, em virtude das dores e dessabores, dos desatinos, dos pesares e pesadelos, os homens, os povos ou as culturas criaram os mais diversos deuses, com o propósito de recorrerem a alguém para debelar suas agruras e infortúnios.
Muitos superiores hierárquicos são, às vezes, os mais inferiores dos homens, pois a hierarquia que ocupam muitas vezes é fruto de promoções desonestas e conchavos institucionais; e quando é na administração pública isto pode ser pior e mais corrompido ainda.
Muitos não sabem, mas as mesmas tecnologias e ferramentas de comunicação que informam podem, também, imbecilizar, corromper, desorientar; transmitir informações truncadas, falsárias, tendenciosas, aumentadas etc., desta forma dissimulando aquilo é fato real e construindo a “realidade” simulada.
Em estados de autoridades marginais, quanto menos os governantes ou governadores favorecem o povo, mais eles mentem e mais as populações acreditam em seus embutes, engodos e discursos falaciosos.
As sociedades são cheias de contradição. Uma delas é alegar que um deus pode tudo, sabe tudo e é tudo, no entanto estes mesmos deuses necessitam de obreiros, servos, construções de madeira e pedra, dinheiros, doações de terrenos, casas, carros etc. etc. São deuses que se revelam tão necessitados e dependentes quanto os seres humanos, com todas as suas fragilidades ou fraquezas.
A política e a polícia, com as devidas exceções, em estados prostituídos – sem querer ofender a nenhuma profissional do sexo, pois muitas delas têm valiosas qualidades e dignidades – além do mesmo radical em comum têm outra coisa também: a corrupção e a ilegalidade.
Os sacerdotes e seguidores disseram que os deuses, vinculados a esta ou àquela religião, precisavam disto ou daquilo, ou de tantas coisas, que com o tempo os homens passaram a questionar se eram os seres humanos que necessitavam de benesses divinas ou deus que precisava de tantos bens e propriedades humanas.
A sociedade é repleta de contradições. Uma delas é afirmar que existe um deus que é sinônimo de amor e justiça, no entanto ele tem dores e dessabores, pesares e pesadelos eternos para aqueles que não estiverem vinculados às religiões tradicionais. Ainda bem que, certamente, existe um Deus, Ser Soberano, que nunca foi, nem será, como os sacerdotes, seus seguidores e suas religiões quiseram, já que este Soberano Ser é indizível, insondável, imensurável ou intangível pelas finitudes e presunções humanas.
As autoridades estatais acusam ou adjetivam àqueles que não pagam seus tributos regulares, omitindo do fisco suas riquezas ou valores, de sonegadores, impondo-lhes as penalidades da lei, enquanto que o estado e seus governantes, de prefeitos a presidentes, sonegam dos seus governados – famintos e miseráveis, uma grande maioria – saúde pública de qualidade, segurança eficaz, educação fundamental e média qualificada, moradia digna etc. Não se sabe, até hoje, quiçá, quem é mais sonegador e, consequentemente, ilegal e imoral; ou marginal.
Não há como se negar que o sexo, quando bem feito e apropriado, com quem se deseja, é uma das maiores válvulas de escape dos desconfortos dos dias, bem como uma das delícias e doçuras que todos os homens, ou animais, fazem uso, até quando podem.