Matemática e Música: Analogias eficazes na apreensão de significados

Por Fernando Flora Filho | 02/10/2010 | Arte

Introdução

Nem todo mundo toca um instrumento, mas todos gostam de música. Mesmo quem não toca, sabe que a seqüência das notas musicais é dó, ré, mi, fá, sol, lá, si.
É praticamente a partir destas sete notas fundamentais, e mais cinco auxiliares (os bemóis e sustenidos) que as melodias da música ocidental são compostas.
Sabe-se que a música já estava presente desde as primeiras civilizações, mas as notas diferiam de um instrumento para o outro, pois não existiam regras para produzi-los. Foi então, segundo conta a lenda, que Pitágoras, ao passar em frente a uma oficina de ferreiro percebeu que as batidas dos martelos, os quais diferiam por proporções (ou frações) de suas massas, eram agradáveis ao ouvido e se combinavam muito bem.
Para pesquisar estes sons, Pitágoras construiu um instrumento, mais tarde denominado de monocórdio (mono = um e córdio = corda), o qual se assemelha a um violão de uma única corda, trabalhando com medidas de frações sobre seu experimento, o pensador de Samos descobriu relações muito interessantes entre uma nota e outra. Apesar de não estarmos totalmente certos sobre sua existência, alguns dos resultados posteriores que se seguem também foram atribuídos à Pitágoras.