Marketing de guerrilha e a sua relação com as eleições presidenciais do partido dos trabalhadores no ano 2002

Por Adauto Bunheirao | 09/03/2012 | Política

O presente trabalho objetiva examinar a aplicabilidade da estratégia de Marketing de Guerrilha pelo Partido dos Trabalhadores (PT)  na eleição presidencial de 2002. Iniciaremos o trabalho com a evolução histórica do partido político para melhor entendermos o contexto ao qual se realizou as eleições. Refletiremos sobre algumas teorias e preceitos sobre o Marketing de Guerrilha, onde vários aspectos serão abordados sobre esta recente temática. Através do tratamento qualitativo  dos dados coletados por meio de um questionário de pesquisa, colocaremos a opinião de vários entrevistados sobre a imagem do Partido dos Trabalhadores. E por fim, relacionaremos o Marketing de Guerrilha as eleições presidenciais de 2002.
Ressalto a importância que a mídia adquiriu nas eleições brasileiras pós-ditadura e o caráter singular da visibilidade das eleições presidenciais de 2002, inclusive anotando suas peculiaridades, busca-se analisar o episódio eleitoral através dos dois momentos / movimentos característicos, simultâneos e distintos, da competição política e eleitoral em uma situação de Idade Mídia: a disputa pela interpretação da realidade e a disputa em torno das imagens públicas dos atores político-eleitorais. As figuras emblemáticas do “Lulinha paz e amor” e do “Lula negociador” são tratadas como operadores político significativos e plenamente inscritos na estratégia de disputa eleitoral em 2002.



PALAVRAS – CHAVES: MARKETING DE GUERRILHA  - PARTIDO DOS TRABALHADORES – ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS