MAQUIAVEL

Por FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA | 23/01/2015 | Filosofia

Nossa discussão esta diretamente relacionada à forma como Maquiavel trata a relação entre poder e Estado, procurando deixar claro a forma que este problema deve ser tratado à luz da política.

Pelo sentimento nacionalista que expressa Maquiavel em relação à Itália que segundo ele estava sobre o domínio e julgo de nações ou governos que não privilegiam a Itália como nação, e segundo KRITSCH, neste capitulo ele mostra como deve ser esta relação do príncipe italiano com os bárbaros que usurpam os domínios itálicos.

Entendemos que o raciocino implícito quer exultar a tratativa de produzir guerra como meio de trazer ordem ao caos, ou seja, constituir segundo Maquiavel exercito próprio, pois o comprometimento estará muito alem do financeiro, que segundo Maquiavel pode comprometer a empreitada. Pelo que podemos entender é necessário buscar dentro das virtudes e erros dos adversários para criar um exercito com virtudes tal que possa suplantar as dificuldades dos outros exércitos e obter êxito onde todos falharam.

Justa, na verdade, é a guerra, quando necessária, e piedosa as armas quando

Só nas armas reside a esperança”. (MAQUIAVEL, P.113).

 

Entendemos então que mais do que um manual de conduta, O príncipe de Maquiavel, quer mostrar a forma de conduzir e principalmente perpetuar-se no poder, pelo que deixa claro por intermédio da força, ou seja, pela criação de guerras como forma de usurpar o poder e se perpetuar nele, agora é importante saber que o direcionamento visa mostrar que inúmeras alianças ao longo deste processo precisam ser feitas, notamos então que em momento nenhum ele ataca o poder paralelo da Igreja dentro do Estado, entendemos então que é necessário ter aliados de peso neste processo, e principalmente como já foi dito anteriormente, colocar em curso seus objetivos, mesmo que depois de alcançados, sejam destituídas estas alianças em favor de seu projeto pessoal.

 

 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA

 

 

MAQUIAVEL, Nicolau. Os pensadores.1ª Ed. Janeiro. Abril Cultural, 1973. P.113

 

WWW.scielo.br/pdf/In/n53/a09n53.pdf ( acesso: 10/10/2012)