Manicômio Global
Por Paulo Duarte | 20/07/2009 | FilosofiaA fatuidade humana é sórdida.
Narcisar-se é eclipsar a alma.
A Raça requér ablução,
anseia infinitamente eutimia.
Manipulados pelo exército da exclusão e,
padronizados pela casta da exceção.
A sobriedade humana oculta a essência do ser.
Os isntíntos genuínos extíntos com a evolução,
eliminam a existência.
E como seres humanos,
deixa-se de pensar,
deixa-se de sonhar,
e ganha-se de brinde uma psíque a pilhas,
controlado via wireless,
por administradores de uma rede de pseudo-normais.
Profunda reflexão!
Quem padroniza o belo?
Esteriótipos idolatrados pela massa castrada de pensamentos.
Quem padroniza o normal?
Quem padroniza o certo ou o errado?
Sociedade da hipocrisia
formada pela escola do capitalismo e da futilidade.
Esquece-se da individualidade e assume-se o individualismo.
Equivocadamente, o indivíduo auto denomina-se centro do universo,
porém é manipulado por toda sua órbita.
Coloca-se na posição de Deus e lança mão da posição de simples mortal,
extíngue sua origem, a origem de cada ser,
o que os tornam únicos em sua existência.
Onde haverá diversidade,
onde todos buscam ser de uma única forma,
maneira, ter um único pensamento???
Os Loucos são excluídos da sociedade,
por não seguirem o padrão estabelecido
pelos grupos dominantes, dos genéticamente utópicos,
que esquecem e eliminam sua própria
essência humana, seus próprios instíntos.
Onde deveria ser o verdadeiro Hospício?
(Damiani 2009)