Manejo de Aves de Corte
Por Veterinária Facastelo | 13/04/2011 | SociedadeINSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESPÍRITO SANTO
FACULDADE DO ESPÍRITO SANTO
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
ISABELA PEREIRA SILVA
PEDRO HENRIQUE PAGANINI PASSAMANI
RAYAN PASTRO MACHADO
WILBER PERBONI
MANEJO DE AVES DE CORTE
Castelo
2011
MANEJO DE AVES DE CORTE
Hoje em dia podemos notar que é muito grande a eficiência na produção de frangos de corte em todo o país e cada vez mais temos conseguido explorar o máximo de potencial produtivo, proporcionado pelo desenvolvimento genético das linhagens atuais. (Universidade On-Line de Viçosa, Biblioteca Virtual)1
Entretanto, pequenas alterações no processo produtivo podem significar perdas nos resultados zootécnicos e conseqüentemente ocasionar perdas econômicas significativas ao produtor. (Universidade On-Line de Viçosa, Biblioteca Virtual)1
Devemos então estar atentos durante todas as fases de criação dos frangos até que este seja levado ao abate. Contudo atenção especial deverá ser dada a fase inicial, visto que, as duas primeiras semanas de vida, do frango de corte, são fundamentais para o bom desenvolvimento do lote e para assegurar os bons resultados zootécnicos e econômicos da criação. (Universidade On-Line de Viçosa, Biblioteca Virtual)1
Em primeiro lugar, o aviário deve ser isolado de outras instalações e criações, seco, arejado, protegido dos ventos fortes. Deve estar fora do fluxo de trânsito de carros e pessoas, ter água limpa e potável em abundância, deve ter espaço compatível com a quantidade de aves a serem criadas. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Quanto ao preparo dos círculos ou pinteiros para o recebimento das aves Carlos Ronchi (2011) diz que os círculos de proteção das aves deverão ser proporcionalmente montados em toda a extensão da área interna do aviário ou pinteiro. Alojar de 60 a 80 pintos por metro quadrado de área de círculo ou de 2 a 4 kg de pintos por metro quadrado de círculo. Quando o sistema de aquecimento for através de campânulas a gás, não ultrapassar a quantidade de 1.000 aves por círculo.3
Quando o sistema de aquecimento for ambiental Carlos Ronchi (2011) diz que não há necessidade da confecção de círculos de proteção, sendo as aves distribuídas ao longo de todo o pinteiro. Para um bom controle do desenvolvimento corporal e uniformidade do lote, aconselha-se separar as aves em grupos de no máximo 5.000 pintos.3
Quando existe alguma instalação na propriedade que possa ser adaptada ao criatório de aves, essa pode ser utilizada, desde que respeite as condições ideais necessárias à atividade. O aviário deve ser construído de maneira a facilitar o recebimento de pintos, abastecimento de água, alimento, retirada de aves adultas, cama, limpeza e desinfecção, além da preocupação com as normas sanitárias e prevenção às doenças. A orientação solar correta é no sentido LESTE-OESTE (Fig.1), de maneira que o sol transpasse sobre a cumeeira nos meses mais quentes do ano. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
O período ideal para a chegada das aves é pela manhã, entre 6:00 e 8:00 horas. A chegada neste horário permite que haja tempo suficiente para o descanso, alimentação e hidratação adequados das aves para atravessar a primeira noite de sua vida (período mais frio do dia). É fundamental que as aves sejam alojadas dentro da "zona de conforto térmico", caso contrário grande parte do lote não terá interesse no alimento. (RONCHI, CARLOS, 2011)3
Jamais promova corrente de ar sobre os recém nascidos. Para isso, o aviário deverá estar perfeitamente vedado, tendo sido reparadas as frestas, furos nas cortinas internas, aberturas no telhado e lanternins. As portas que dão acesso à área externa não deverão permanecer abertas quando não houver necessidade. (RONCHI, CARLOS, 2011)3
O galpão deve ser formado das seguintes partes:
Base: Chão batido a partir de material argiloso molhado e socado até ficar uma superfície lisa ou piso de alvenaria. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Colunas ou Pé direito: Responsável pela armação lateral e a sustentação da cobertura, uma sugestão é utilizar no mínimo 2,0 m para galpões pequenos de até 20m² e 2,80m para galpões maiores, tomando sempre o cuidado com a região onde está instalado o sistema de criação atentos a variação da temperatura. Pode-se usar madeira tratada, postes de cimento, pré-moldados ou ferro. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Tesouras: As tesouras servem para a sustentação do telhado, é usada normalmente, madeira tratada, podendo ser substituída por pré-moldados ou ferro. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Telhado: É a cobertura, que tem a função de proteger o galpão do sol, da chuva, do frio e do calor. Usa-se telhas de cimento - amianto, telhas de barro, alumínio e outros. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Muretas: Construída em toda a extensão nas laterais e cabeceiras do galpão, tem de 20 a 45 cm de altura. O material utilizado pode ser: tijolos, pré-moldados, concreto armado, bloco de cimento, madeiras roliças deitadas ou tábuas beneficiadas. As muretas têm a função de fixar a tela, proteger as aves de outros animais, evitar correntes de ar e conter a cama. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Tela: Deve ser instalada sobre a mureta em toda a extensão do aviário nas laterais e cabeceiras. A fim de proteger contra os predadores e proporcionar melhor ventilação quando necessário. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Cortinas: As cortinas são feitas de material específico, o mais utilizado é de ráfia impermeável, para suportar as adversidades do tempo. Estão disponíveis no mercado em várias cores. A instalação é feita sobre a tela e fixada na parte inferior, com fechamento efetuado de baixo para cima, ou vice-versa com roldanas, de maneira a oferecer condições de regulagem quanto à altura, podendo hora o galpão ficar completamente fechado ou parcialmente aberto, controlando desta maneira o ambiente ideal às aves dentro do galpão, conforme as exigências de conforto térmico em relação a fase do desenvolvimento. Publicação sugerida em anexo. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Porta ou Portão: Dependerá do porte do galpão. É a via de acesso ao interior do galpão para as tarefas diárias de alimentação, coletas da produção, inspeção dos animais com retiradas de aves que normalmente morrem, limpeza dos equipamentos, retirada da cama, quando do abate das aves e recebimento de pintos e rações. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Portinhola: Acesso das aves ao pasto, após completarem os 28 dias de vida. Estas portinholas devem ter ideal para facilitar a passagem das aves. Serem construídas nas laterais dos aviários, fixadas com dobradiças na parte superior da abertura a fim de abrir para cima, todos os dias de manhã e fechar facilmente a noite depois que todas as aves já se recolheram. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Dimensões do aviário: Os modelos sugeridos para a criação de frango colonial ficam muito próximos ou levemente retangulares, uma vez que para este sistema o módulo de produção é 500 aves e há necessidade de um terreiro (área de pastagem). Recomendamos que o mesmo seja em forma de círculo em torno do aviário ficando assim o mais centralizado possível, facilitando tanto o pastoreio das aves como o aproveitamento real de todo o espaço destinado a este fim. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Caixa d?água: A caixa d'água faz parte das instalações. Para cada aviário, deve ser disponibilizado uma caixa d'água com capacidade de estocagem superior a dois dias de consumo do lote. Com isto podemos evitar situações desagradáveis causadas por falta de energia, acidente na rede hidráulica ou mesmo queima do motor da bomba d'água. As aves necessitam de uma fonte de água sempre fresca, por isso a mesma deve ser instalada dentro do aviário ou fora em uma sombra. A necessidade de consumo de água das aves varia conforme a idade e a temperatura ambiente. A ingestão de água por uma ave, está relacionada com o consumo diário de alimento. Esse varia de uma até duas vezes e meia o consumo da ração. A tubulação deve ser de preferência do tipo plástico e enterrado no chão a uma profundidade mínima de 30 cm para evitar o aquecimento pela irradiação do sol. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Rede elétrica: A rede elétrica também faz parte das instalações, mas mesmo se tratando de frango colonial a energia é importante nos primeiros dias de vida dos pintos, uma vez que permite a implantação de um programa de luz, para permitir que haja consumo de ração e de água também a noite. Muitas vezes quando se trata de lotes reduzidos a lâmpada é usada como iluminação e fonte de calor na proporção de 1 lâmpada de 100 watts para 100 pintos, atentos é claro em oferecer o bem estar e conforto térmico ideal as aves. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
O conforto térmico é um fator fundamental para o bom desenvolvimento inicial das aves, estando o bom desenvolvimento inicial diretamente relacionado ao desempenho bioeconômico do lote (Moura, 2002). O desenvolvimento satisfatório das aves nas primeiras semanas de vida garante um ótimo tamanho de carcaça, bom empenamento e maturação dos sistemas orgânicos fundamentais como digestivo, cardiovascular, imunológico e futuramente reprodutivo (Moura, 2002). (RONCHI, CARLOS, 2011)3
Um conceito importante é a TEMPERATURA EFETIVA, ou seja, a temperatura ou sensação térmica da ave. Não é possível medir a temperatura efetiva apenas através da leitura da temperatura ambiente, porém através da combinação de temperatura de bulbo seco, umidade relativa do ar e velocidade do ar (Barnwell & Rossi, 2003). (RONCHI, CARLOS, 2011)3
Existem vários sistemas de aquecimento para aviários, entre os quais estão os turbo aquecedores a gás, campânulas do tipo infravermelho, campânulas de alta pressão, campânulas de baixa pressão, fornalhas a lenha com injeção de ar atmosférico previamente aquecido, campânulas a carvão e aquecedores a lenha sem renovação de ar. (RONCHI, CARLOS, 2011)3
Na escolha do sistema de aquecimento, não se deve levar em consideração unicamente o custo, mas também a capacidade de produção de calor e as conseqüências que este sistema trará para a qualidade do ar e a cama do aviário. O aviário deverá ser previamente aquecido para receber as aves e a temperatura e a umidade relativa ambiente deverá seguir algumas recomendações. (RONCHI, CARLOS, 2011)3
A limpeza e a desinfecção do aviário para recebimento das aves pode ser feita da seguinte forma:
Retirada da cama: Se o aviário tiver recebido lotes anteriores, a cama deverá ser retirada tão logo as aves adultas deixem o local. Deve ser colocada distante do aviário, amontoada sob um coberto (telhado) ou coberta com lona específica (Fig. 3), para processar a fermentação e assim reduzir os organismos patogênicos existentes na cama, após este procedimento o material pode ser utilizado com fertilizante de solo. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
Todas as instalações e equipamentos estão sujeitas à desgastes, e o melhor momento para as verificações é quando o aviário está vazio. Por isso é importante uma inspeção geral, verificando e consertando tudo o que for preciso como: instalações elétricas, hidráulicas, caixa d'água, cortinas, telas e pisos. Deixando tudo em ordem para o recebimento dos próximos pintos. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Para limpeza seca, proceda uma limpeza completa em todo o aviário, varrendo as cortinas e as telas do lado de dentro e de fora do aviário, varrer as telhas, tesouras postes e laterais do aviário e especialmente, o piso. Não esquecer também de varrer a parte externa, raspar as muretas e locais que tenham crostas de fezes. Após, queimar com lança-chamas (Fig. 4), todas as penas dentro e próximas ao aviário. Só depois disso comece a lavar com bomba de alta pressão, todas as partes do aviário, com jatos na direção de cima para baixo afim de remover o restante da sujeira que ficou. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
Para limpeza úmida e remoção dos equipamentos e utensílios é importante que se faça a remoção de todos os equipamentos, utensílios e quaisquer outros materiais depositados no aviário. Durante esta remoção fazer uma completa lavagem (Fig. 5), com água, sabão, detergente e escova, para remover toda poeira e crostas antes de serem desinfetados o ideal é proceder a limpeza úmida com água sob pressão. Tomar cuidado com equipamentos como campânulas que não devem ser lavados com água corrente e sim serem limpos com pano úmido e detergente. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
Todos os equipamentos devem ser colocados ao sol para secar e que ao mesmo tempo servirá como a primeira desinfecção. A desinfecção propriamente será feita usando-se os produtos disponíveis no mercado para este fim observando-se as dosagens e os cuidados recomendados pelo fabricante para evitar corrosão aos equipamentos e assegurar a saúde das pessoas envolvidas. Todos os materiais devem ser guardados em alguma instalação disponível próximo ao local até que o aviário esteja lavado e desinfetado. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Em piso de chão batido, passar lança chamas ou tratar com soda cáustica na proporção de 3kg para 100 litros de água, com o objetivo de eliminar insetos e ovos de vermes e parasitas. Depois desses procedimentos, deixar o aviário secar durante dois dias e então fazer a pintura de cal no piso, pilares, muretas, tesouras (de madeira) e telhas. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
O vazio das instalações ( vazio sanitário ), período compreendido entre a total limpeza e desinfecção das instalações e o próximo alojamento de pintos deve ser de no mínimo 15 dias. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Após o vazio, coloque a cama nova, monte os círculos com as chapas, localize as campânulas, instale os bebedouros e comedouros na posição correta, Teste tudo para verificar se o funcionamento esta adequado. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Após estes procedimentos o aviário deve permanecer fechado. Dois dias antes do alojamento das aves, proceder a desinfecção do galpão, (Fig. 6), com todos os equipamentos já montados. A desinfecção pode ser na forma de finas gotas, utilizando-se do próprio "lava jato" ou pulverizador costal. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
Gradualmente, a medida que os pintos crescem, é importante aumentar os espaços e proceder a substituição dos bebedouros e comedouros infantis pelos definitivos, sempre observar se os pintos estão se alimentando e bebendo normalmente. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Comedouros para ração: O comedouro mais usado e aconselhado para este sistema é o tubular de 20Kg (Fig. 8), pode ser de chapa galvanizada, alumínio ou plástico e uma bandeja que geralmente é de plástico e mantém uma haste no centro formando o conjunto. Na extremidade superior desta, existe um sistema de regulagem da saída de ração que deve ser observada e regulada constantemente a fim de evitar desperdícios ou a falta de alimento para as aves. O equipamento deve ser suspendido na altura adequada conforme o desenvolvimento das aves, tendo como base o dorso para a altura ideal. A proporção ideal é 01 comedouro para 40 aves adultas. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
Comedouros para alimentação alternativa: Os comedouros para este tipo de alimentação não estão disponíveis no mercado, podem ser usados: cochos de tijolos, concreto, alumínio, galvanizado, madeira ou as bandejas de alumínio ou plástico dos comedouros tubulares, danificados. Este tipo de equipamento é usado no terreiro (área de pastagem) e no aviário para administrar a alimentação alternativa. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Bebedouros adultos: Inúmeros são os modelos e marcas comercias, mas o mais indicado para o sistema a que se destina, é o tipo Pendular Automático, que tem a capacidade de abastecer de maneira ininterrupta 100 aves adultas. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Deve-se ter cuidado na limpeza e desinfecção diária a fim de fornecer sempre água limpa e fresca as aves. A regulagem implica em dois manejos distintos: O primeiro refere-se a quantidade de água dentro do bebedouro que é facilmente regulado na válvula, torcendo-a para a direita ou esquerda, até atingir o nível desejado A Segunda trata da altura do bebedouro em relação o dorso da ave, que deve ficar mais ou menos 5,0 cm acima. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Fonte:http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:xv2CCyV4yooJ:www.cnpsa.embrapa.br/down.php%3Ftipo%3Dpublicacoes%26cod_publicacao%3D1057+manejo+de+aves+de+corte&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgRzpZpc-AWa9IXnFR4Tt21gUH-9kuiH05AyYbEyVMxHwMhqmSa21GU-bCmG8w8iXyCVp33y0fZHGGjxd3amjr0-MpNNzMjW486kQ1Widb_pUpYU1JjVawOFvkZ0-I_wUIFYCBP&sig=AHIEtbScatk7-42n4IZIHt_iKoWGahl6Fw
Para os pintos de um dia, recomenda-se dar água antes da alimentação. A água deverá ser administrada durante 2 horas antes que os pintos recebam a ração para melhor hidratá-los. É importante observar se todos estão bebendo, o que pode ser detectado apalpando-se o papo de vários pintos. Se necessário, aumente o numero de bebedouros. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
A primeira ração que deve ser fornecida até os 28 dias, deverá ser do tipo inicial. Essa deverá ser distribuída nas primeiras 12 horas sobre o forro de papel nos círculos de proteção e após o período de 2 horas de água. Em seguida distribui-se os comedouros infantis na proporção de 1 comedouro para 100 pintos, intercalando-se com os bebedouros. A ração que por ventura sobrar sobre o papel, deverá ser removida. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
A partir do 29° dia, quando as aves forem soltas no piquete, passarão a receber ração de crescimento até o 63º dia de idade. Do 64º dia de idade em diante, passarão a receber ração de terminação até o abate. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Após os 28 dias de idade, quando tiverem acesso ao piquete, os frangos de corte coloniais também poderão receber suplementação verde, fornecida em cochos próprios para tal fim. Sobras; em bom estado de conservação; de hortaliças, frutas e outros tubérculos podem ser fornecidos aos frangos de corte. Devemos considerar porém, que a base da alimentação destas aves, será a ração balanceada de acordo com as exigências de cada fase da criação. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
A saúde das aves depende do respeito aos cuidados básicos de biosseguridade tais como: higienização das instalações, organização e limpeza no ambiente de produção, correto descarte dos resíduos da produção, vazio das instalações entre alojamentos, alimentação sem contaminantes e restrição do fluxo de acesso ao local de criação. Mesmo observados esse cuidados, recomenda-se a vacinação das aves contra as enfermidades que possam estar ocorrendo nas proximidades do sistema criatório que sejam indicadas pelos órgãos oficiais vigentes. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Um esquema de vacinação deve atender às condições reais de cada região, portanto, deve ser específico para cada situação e atender as recomendações oficiais, o que impossibilita a definição de um programa único que atenda genericamente às diferentes situações. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Ainda no incubatório a vacinação contra doença de Marek é obrigatória ou seja, as aves já devem estar vacinadas contra essa enfermidade ao serem adquiridas. Para a prevenção contra as principais enfermidades tais como: doença de Gumboro, bronquite infecciosa, Coccidiose e varíola aviária, existem vacinas disponíveis no mercado. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
A vacinação contra coccidiose deve ser feita na primeira semana de vida, via água de bebida ou aspersão. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
A vacinação contra doença de Gumboro, bronquite infecciosa e Newcastle, podem ser realizadas com vacinas vivas via ocular ou na água de bebida na 2º semana de idade, 4º semana, e na 9ª semana de vida das aves. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
A varíola aviária deve ser prevenida, vacinando-se as aves na terceira semana de idade via punção da asa ou no incubatório, juntamente com a vacina de Marek pela via subcutânea. Em regiões de alto desafio é recomendado uma dose de reforço da vacina na quinta semana de idade via punção da membrana da asa. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
É importante salientar que a vacinação é um complemento na prevenção de enfermidades, não dispensando a manutenção dos cuidados de biosseguridade durante todo o período de produção. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Atenção: cuidados constante dos pintos e principalmente no final do dia, quando as aves estão mais calmas para o período da noite, é acima de tudo uma maneira de conhecer melhor as aves e o seu desenvolvimento ou possíveis anomalias e doenças. É importante observar a existência de sintomas como: espirros ou rouquidão, verificar a correta quantidade de alimento no papo e se o peso está satisfatório para a idade. Fazendo as devidas anotações em fichas específicas do lote, forma-se um histórico importante de análise que a qualquer momento poderá ser útil para análise do lote. (EMBRAPA, acesso em 18 de mar. de 2011)2
Quanto ao carregamento e transporte das aves, O número de aves colocadas em cada caixa transportadora deve receber atenção especial. A decisão para essa variável deve considerar o sexo e o peso das aves, além de fatores como clima e distância do aviário ao abatedouro. O número de fraturas ósseas é reduzido quando as aves podem mover-se no interior das caixas transportadoras. A disponibilidade de oxigênio também é um fator decisivo no transporte dos frangos, uma vez que quantidades reduzidas de oxigênio podem resultar em asfixia das aves ou gerar coloração anormal na ave. Para que a circulação do ar seja facilitada é necessário que haja espaços entre as fileiras das caixas no veículo transportador e as caixas devem estar limpas, uma vez que excretas e penas dificultam a passagem do ar. (CRIAÇÃO DE ANIMAIS.BLOGSPOT.COM, acesso em 18 de mar. de 2011)4
No processo de carregamento é desejável que o caminhão possa entrar no aviário e chegar perto de onde está sendo feita a apanha. Mas, os aviários antigos ou mal projetados impedem a entrada dos caminhões, fazendo com que haja maior movimentação das caixas contendo as aves. Usar um sistema de canos de PVC, distanciados 50 cm para facilitar o deslizamento das caixas, deslizando sempre duas a duas. Toda e qualquer batida ou movimentos bruscos, devem ser evitados. Um sistema também de canos, tipo escada, ou esteira, deve ir do chão até a altura da carroçeria para deslizar suavemente as caixas. As pessoas que ficam em cima do caminhão tem que ser as mais experientes e eficientes para evitar as batidas e as contusões. (CRIAÇÃO DE ANIMAIS.BLOGSPOT.COM, acesso em 18 de mar. de 2011)4
Deve-se manter um ponto de equilíbrio quanto ao número de caixas na altura de 7 a 8, já que sabe-se que as duas últimas fileiras são responsáveis por 40% das hemorragias de peito. A maneira de transportar as caixas nos caminhões é bastante variada. Normalmente usa-se o sistema de canos laterais e de cobertura: tela, ou simples amarrações que deverão dar garantias para que as caixas tenham um mínimo de movimento, sem risco de acidentes, já que no momento que uma caixa se solta, outras sofrerão o mesmo processo. (CRIAÇÃO DE ANIMAIS.BLOGSPOT.COM, acesso em 18 de mar. de 2011)4
Os motoristas que transportam aves devem ser bem treinados e ter noção exata da carga que estão transportando, ter idéia do número de aves que morrem normalmente no carregamento e transporte, além do conhecimento das lesões que podem ocorrer. O transporte das aves no período noturno é vantajoso por evitar temperaturas elevadas, favorecendo o bem estar das aves, o que reduz as perdas por mortalidade e resulta em carne de melhor qualidade. (CRIAÇÃO DE ANIMAIS.BLOGSPOT.COM, acesso em 18 de mar. de 2011)4
Referencias bibliográficas
1. Criação de frango de corte. Universidade On-Line de Viçosa. Disponível em: Acesso em: 18 de março 2011.
2. BASSI, LEVINO JOSÉ et al . Recomendações básicas para manejo de frango de corte colonial. Embrapa, mar. 2006. Disponível em: