Lutas no Universo Escolar
Por Jonas Alfredo da Silva Santos | 24/08/2017 | EducaçãoJonas Alfredo da Silva Santos
Faculdades Metropolitanas Unidas
1. INTRODUÇÃO
As práticas das lutas nos últimos anos vem sendo um conteúdo muito estudado em relação a Educação Física escolar, de modo em que alguns professores vêm utilizando diversos estilos de lutas como conteúdo nas suas aulas, para isso é necessário utilizar alguns métodos pedagógicos, de acordo com a faixa etária dos alunos. O ensino das lutas tem um poder muito grande no que diz respeito ao comportamento humano, podendo se utilizar tanto para o bem quanto para o mau. Partindo desse princípio como podemos contribuir para a formação social do aluno usando as lutas de maneira pedagógica?
Podemos definir as lutas como uma serie de combinações técnicas de ataque, defesa, contato direto, equilíbrio e imobilização é importante também deixar claro que todas as modalidades de luta tem regras especificas que não tolera atitudes de violência e deslealdade (BRASIL, 1998).
A cultura das lutas chegaram ao Brasil através de imigrantes asiáticos em 1890 aproximadamente, esses asiáticos vieram ao Brasil trabalhar nas lavouras, em 5 de novembro de 1895 o Brasil assinou um acordo de navegação com o Japão, querendo mais mão de obra, enquanto o Japão queria reduzir sua população que na época era muito grande, após o acordo alguns japoneses começaram a chegar no Brasil, passando primeiramente na cidade de São Paulo, posteriormente na cidade do Rio de Janeiro, um japonês chamado “ Kasato Maru ’’ em 18 de junho de 1908 começou a dar aulas de lutas tradicionais oriundas do Japão são elas: Karatê, Judô e Aikido essas artes de estendeu muito pela cidade de São Paulo, ganhando bastante popularidade, em seguida os coreanos também migraram para o Brasil, com passaportes japonês, porque seu pais de origem estava sobre domínio Niponês, após o termino da segunda guerra mundial, os coreanos se rebelaram de vez sem se preocupar com a guerra, chegando próximo ao final dos anos 60 muitos deles começaram a disseminar também o Taekwondo pelo pais que é uma luta típica coreana (PIMENTA, 2008).
O ensino das lutas de maneira pedagógica na Educação Física escolar é muito importante para a formação do aluno, pois ela dará ferramentas importantes para sua educação, como por exemplo o autocontrole, respeito as diferenças, saber se posicionar de maneira critica quando algo não lhe convém, mostrando que luta não é briga, pois muitas pessoas na sociedade ainda confundem isso.
Este trabalho tem o objetivo de mostrar que é possível trabalhar as lutas na Educação Física escolar, porque elas seguem valores éticos e morais que vão muito além de só chutar e socar, esses valores estão diretamente ligado ao desenvolvimento social e cultural do ser humano.
2. METODOLOGIA
A pesquisa foi feita através de revisão de literatura, no que se refere as práticas de lutas na Educação Física escolar, visando um amplo levantamento de dados referente ao tema, através de livros, artigos e sites. O conteúdo mais utilizado foram os artigos já publicados na literatura, o critério de seleção do mesmo foram o ano de publicação, com a finalidade de trazer dados mais atualizados possíveis.
3. REVISÃO DA LITERATURA
3.1. Educação Física Escolar
A Educação Física é tudo que se refere ao movimento corporal do homem, com interação exclusivamente entre o corpo e mente, ela desenvolve o corpo no seu mais complexo contexto exacerbado do movimento, deis de a antiguidade ela faz parte do nosso “eu”, tudo que fazemos precisamos dela, na medida que os anos se passaram a construção do corpo e da mente desenvolvendo cultura do movimento corporal passou a se chamar de Educação Física (BARBANTI, 2006).
A Educação Física é exatamente o que o homem pensa de seu próprio corpo, do que ele pensa a respeito de si e do que ele é capaz de fazer com seu corpo, tendo a autonomia de escolher de qual forma ele pretende se exercitar (BARBANTI, 2006).
O objetivo da Educação Física é fazer com que o aluno conheça o seu próprio corpo e das diversas intenções de cultura corporal, a fim de contribuir para seu aspecto motor, social, cognitivo e afetivo por meio de vivencia e conhecimento do mundo (BARBANTI, 2006).
O PCN da Educação Física valoriza a autonomia do aluno em relação com o meio, não restringindo-os ao universo de habilidades motoras nem aos diferentes conceitos esportivos, o aluno é livre para aprender a aprender (OLIVEIRA, 2012).
A Educação Física foi criada através de praticas militaristas, visando a principio somente o fortalecimento do corpo, ao passar do tempo as pessoas viram que a Educação Física era muito mais do que apenas fortalecer o corpo, ela também auxiliava no comportamento das pessoas e no desenvolvimento cultural do mesmo, quanto mais se estuda e debate a Educação Física mais ela nos surpreende, pois ainda não temos uma definição correta do que ela realmente é, uma vez que ela pode estar em todo o lugar e em tudo que fazemos (MARTIS, 2012).
Qualquer atividade que for passada na Educação Física escolar tem uma história por trás, elas podem ser reelaboradas conforme o plano de ensino de cada instituição, tendo em vista que hoje-em-dia as coisas evoluíram muito em relação a Educação Física escolar (DARIDO, 2016).
A Educação Física Também leva aos alunos diferentes modalidades de esportes, isso faz com que ele vivencie coisas novas no ambiente escolar, explorando movimentos corporais não padronizados, muitos desses esportes também trabalham no aperfeiçoamento das atitudes dos alunos, como a Educação Física é muito ampla temos que trabalhar especificamente na construção da cidadania do aluno, através dos diferentes conteúdos que podemos introduzir no ambiente escolar (DARIDO, 2016).
3.2. Lutas, Artes Marciais e Esportes de Combate
As Lutas tem princípios condicionais básicos, são eles: Contato proposital, fusão de ataque e defesa, imprevisibilidade, oponente, alvo e regras, seja qual for a modalidade especifica, esses princípios são fundamentais para caracterizar as diferentes modalidades de “ Luta ’’, todas elas seguem as regras que são lhe empostas, desde a mais primitivas até as modalidades modernas, vendo que sem as regras não há como caracterizar uma luta, com base nos princípios condicionais, seguindo um padrão é extremamente possível ensinar as lutas em qualquer ambiente, das mais simples até as mais especificas (GOMES, MAROTO, DUARTE, ALMEIDA, 2010).
Existem vários contexto para se destacar as lutas e o que elas são, contesto social é lutar por algo que você quer muito, já no contexto corporal a luta se refere ao contato pessoal com outro indivíduo seja por conflitos intrapessoais ou por situações ocasionais com o outro (CORREIA e FRANCHINI 2010).
As artes marciais refletem ao conflito de interesses governamentais, com práticas militarista de comando e submissão normas e diretrizes maiores, foi usada muito em guerras com o fim de dominar outras nações por interesses (CORREIA e FRANCHINI 2010).
O esporte de combate ultrapassa as diretrizes das lutas e artes marciais no que se refere há conflitos intrapessoais, e passa e ser uma sistematização de regras padronizada, com o intuito de competição com outro indivíduo sem relação pessoal e sim desportivamente, saindo um pouco da submissão de interesses governamentais e entrando em um contexto de conquista justa e limpa para ambos os lados, com igualdade e regras a serem cumpridas por ambos. Os esportes de combates tem um pouco de luta e arte marcial junto porem tem sua característica propia seguindo um padrão de regras respeitoso e igualitário para todos (CORREIA e FRANCHINI 2010).
Ao decorrer dos anos diversas lutas e artes marciais se tornaram esportes, algumas até adentraram nas Olímpiadas tais como, Taekwondo, Judo, Boxe, esgrima e Luta Greco Romana, essas modalidade de lutas se popularizaram pelo mundo inteiro, seguindo uma sistematização de regras para todos os seus praticante (TRUSZ E NUNES, 2007).
3.3. As lutas na Educação Física escolar
Os objetivos da Educação Física em geral, tendem a incentivar as práticas de Movimento corporal aonde cabe muito bem o ensino das lutas, sem deixar de estimular os esportes tradicionais, vendo que cada conteúdo tem seu espaço no ambiente escolar, o professor de Educação Física não deve se prender a penas as modalidades de lutas tradicionais, ele pode explorar diversas outras modalidade até porque o universo das lutas são muito grande (FERREIRA, 2006).
Ao citar o conteúdo “Lutas” na Educação Física escolar é importante deixar claro que elas tem que passar por uma reestruturação de acordo com cada faixa etária, na educação infantil até o ensino médio, elas fazem muito sucesso. Na educação infantil há utilização das lutas de maneira mais lúdica ajuda muito na coordenação motora das crianças. No ensino funda mental as lutas que exigem um gasto maior de energia também tem bons resultados, pois os alunos gasta bastante energia acumulada. No ensino médio os alunos ficam mais interessados em saber a história da modalidade, a nomenclatura dos movimentos e eles também são bastantes críticos em relação a certas atividades, sendo assim essa faixa etária é a mais fácil de relacionar as lutas com os valores éticos e morais do indivíduo, pois a maioria deles já tem noção do que é certo e o que e errada. (FERREIRA, 2006).
As Lutas tem que ser uma ferramenta pedagógica nas mãos do professor de Educação Física, a fim de contribuir para sua formação social, tendo em vista que o ser humano luta pela sua sobrevivência desde seu existência (FERREIRA, 2006).
O conteúdo “luta” no ambiente escolar é pouco explorado pela maioria dos professores de Educação Física, pois até hoje levanta uma serie de posicionamento contra, muita das vezes vinculando a luta como algo violento, isso faz com que esse conteúdo no ambiente escolar seja bem restrito a uma pequena quantidade de professores que tem experiências com esse conteúdo, com diferentes praticas e metodologias de ensino abordando as lutas (NASCIMENTO, ALMEIDA, 2007).
As Lutas ou artes marciais, tem que ser trabalhada na Educação Física escolar apenas com o intuito pedagógico, visando contribuir, para o desenvolvimento motor ou social do aluno. Elas podem ser utilizadas para melhorar a cooperação e integração dos alunos em relação ao meio e sem duvida o professor também tem que explicar um pouquinho sobre a história da modalidade de luta que for aplicar, para mostrar a cultura de outros povos e sua origem (SILVEIRA, 2007).
As lutas e a Educação Física escolar se completam muito bem, pois a Educação Física escolar necessitam de estratégias para estimular os alunos a conhecerem o próprio corpo, nas quais as lutas estimula muito bem esse aspecto do auto conhecimento, até porque através das variáveis praticas de lutas os alunos passam vivenciar movimentos diferentes não tão comuns no seu cotidiano, movimentos esses que estão diretamente ligado a cultura corporal do ser humano, fora os valores filosóficos que as lutas também podem agregar (SILVEIRA, 2007).
É um grande desafio para o professor de Educação Física introduzir as artes marciais/ lutas na escola, até porque muitos diretores e pais dos alunos associam a prática das lutas com à violência, é evidente que as lutas tenham algumas características agressivas, porem essa agressividade pode ser canalizada ou até mesmo controlada pelo praticante depois de um determinado tempo de prática. As lutas como conteúdo escolar sofre muito preconceito por causa dessa visão errada de que a luta e violência andam juntos, ao introduzir as lutas na escola seria possível mostrar aos alunos como a violência é gerada e como as lutas podem ajudar no controle do mesmo, cabe ao professor que tem conhecimento nesse assunto elaborar uma método de aula que respeite o plano de ensino da instituição se moldando no mesmo, introduzindo assim um ambiente saudável e inteligente em relação ao ensino das lutas abordando o que ela tem de melhor (CORRÊA, QUEIROZ e PEREIRA, 2010).
A prática das lutas na escola trás muitos benefícios aos praticantes, como por exemplo o desenvolvimento cognitivo, motor e sócio afetivo. É impossível negar que as lutas não estão presentes no dia-a-dia das crianças/jovens, elas estão em todos os lugares praticamente, na televisão com os desenhos de lutas ilustrativos, nos filmes, nos jogos de vídeo game, até mesmo no recreio/intervalo das aulas elas brincam de lutinhas, esse lado mostra que dentro deles existe uma natureza pré-disposta a aprender esse conteúdo, isso tudo estimula ainda mais os alunos a querer vivenciar as lutas na Educação Física escolar, basta deixar o preconceito de lado, buscar as informações corretas e introduzi-la de maneira pedagógica na escola, fazendo isso só tende a trazer benefícios (CORRÊA, QUEIROZ e PEREIRA, 2010).
Para ensinar as lutas na escola não necessariamente o professor precisa ser um profissional na modalidade a ser aplicada, mais ele tem que buscar as informações da respectiva modalidade que ele pretende passar, isso é o mínimo que tem que fazer, ele também deve levar conceitos da modalidade para que os alunos entendam um pouco da historia da modalidade e assim consequentemente ele acebe conhecendo um pouco da cultura de outros povos, ele também precisa tirar completamente de contexto o foco desportivo, competitivo/auto rendimento e sim focar exclusivamente na educação do aluno (SANTOMAURO, 2011).
As lutas vem sendo praticadas desde a antiguidade como um modo de educar o homem, melhorando suas capacidades Físicas e moldando o seu comportamento. A partir dessas capacidades que as lutas nos trazem, ao introduzi-la na Educação Física escolar devemos visar introduzir um aluno de bem na sociedade, trazendo vertentes como aprender a vencer desafios, respeitar o próximo, enaltecer os valores éticos e morais, cristão e culturais (CARTAXO, 2011).
As lutas como conteúdo na Educação Física escolar ainda são pouco utilizadas em diversas escolas, pelo simples fato dos professores terem tido pouco contato em relação a essa disciplina nas universidades, sendo assim poucos deles tem um conteúdo solidificado para se introduzir no ambiente escolar. O professor que pretende alguma modalidade de luta nas escola, tem que ter uma longa vivencia dentro da modalidade, dominando a teoria e a técnica do que se propôs a passar, para assim abrir novas possibilidades de adaptação das lutas nas aulas de Educação Física escolar (CARTAXO, 2011).
Ao se praticar uma luta, o aluno só se tornará violento se estiver treinando sem respeito, de forma não cautelosa com sigo mesmo e com os demais colegas, isso pode acontecer em treino ou competição, porem no ambiente escolar, o foco não é treinamento militarista nem competições e sim contribuir para o atitudinal do aluno (CARTAXO, 2011).
Os jogos lúdicos de luta na Educação Física escolar trazem vários benefícios para a formação do aluno, são eles: Melhora do desenvolvimento cognitivo, afetividade com os colegas, coordenação motora global, interação com deferentes grupos, saber lidar com seus medos, melhora a concentração, autocontrole, autoestima e o respeito as diferenças (CARTAXO, 2011).
Os professores deveriam explorar mais as aulas de Educação Física, trazendo novos conteúdos para o ambiente escolar, dentre há expectativa de explorar novos conteúdos como cultura corporal nas aulas estão as lutas, que muitas vezes não é utilizada pelos professores de Educação Física, porque as diretrizes das instituições ainda vincula a luta com a violência, sempre tendo receio em relação a esse conteúdo, raciocino equivocado esse que está muito relacionado à mídia e filmes de ficção, porém é importante ressaltar que até mesmo as lutas dentro de um padrão esportivo e competitivo tem uma serie de condutas morais para serem seguidas, dentre elas o respeito faz parte, das quais não se pode ignorar quando se trata da formação atitudinal do educando (LEITE, BORGES e DIAS, 2012).
Quando perguntado para os alunos de diferentes escolas estaduais de Araguaína-TO, que estavam recebendo um projeto de pesquisa sobre lutas na Educação Física escolar, se eles gostariam de ter o conteúdo de lutas nas aulas ? 46% responderam gostaria de ter esse conteúdo nas aulas de Educação Física, 34% não gostaria e 20% disseram que já tem, isso mostra que esse conteúdo não pode ser tão ignorado da forma que vem sendo hoje-em-dia, pois existe bastante interesse por parte da maioria dos alunos em ter esse conteúdo no ambiente escolar, Além do mais as lutas preenchem muitos requisitos em relação a formação atitudinal do aluno (LEITE, BORGES e DIAS, 2012).
Rufino e Darido (2013) relatam que a Educação Física não tem como objetivo formar atletas, nem lutadores de qualquer modalidade de combate, mais sim de contribuir para a formação da cidadania do aluno, utilizando-se das lutas para se conseguir esse objetivo, vendo que as lutas trás novos olhares a respeito da socialização.
Rufino e Darido (2015) acreditam que para se trabalhar as lutas na Educação Física escolar, elas tem que passar por algumas adaptações, para assim serem trabalhadas de maneira pedagógica, visto que não é viável a reprodução de movimentos repetitivos e sistematizado, para o ensino e aprendizagem do aluno, eles também relatam que a adaptação das lutas requer um conhecimento mais aprofundado sobre a modalidade, de preferência o professor tem que ser especialista em 1 ou mais modalidades de lutas.
As aulas de Educação Física escolar é o Ambiente em que os alunos devem experimentar diversos conteúdos dentre as quais as lutas fazem parte, porém o seu ensino ainda é muito vinculado com medos, receio e preconceito, sendo assim difícil ultrapassar os muros escolares (MATOS, HIRAMA, GALLATI, MONTAGNER, 2015).
A maioria dos professores que não acha importante abordar esse conteúdo nas aulas de Educação Física, não tiveram nem um tipo de vivencia em suas vidas antes de entrar na faculdade, além disso em suas jornadas acadêmicas os estudos sobre as lutas foram pouco para desmistificar de suas mentes de que luta não tem nada haver com violência, pois a maioria das faculdades oferecem apenas 1 semestre para a matéria de ‘’Lutas”, o que é insuficiente para um conteúdo tão amplo, quanto aos professores que acham esse conteúdo extremamente importante e utilizam, já praticaram ou pratica alguma modalidade de luta, portanto a vivencia na pratica os dá extrema segurança ao afirmar que esse conteúdo tem muitos benefícios no ambiente escolar (MATOS, HIRAMA, GALLATI, MONTAGNER, 2015).
As lutas também fazem parte dos diversos tipos de conteúdo que o professor de Educação Física pode abordar em suas aulas, sendo amparado pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), só que os principais motivos que impedem os professores de trabalhar esse conteúdo é a falta de vivencia na pratica em relação as lutas e o medo delas estimular a violência. Os professores deveriam ter a consciência de que não é preciso saber fazer para transmitir o conhecimento em de determinada luta, mais sim entender o que se pretende passar, voltando o paradigma da “violência” misturada com lutas é importante deixar bem claro que todas as modalidades de lutas tem um objetivo especifico, por exemplo o Judô e a luta olímpica tem o objetivo de derrubar o oponente, o Jiu-Jitsu tem o objetivo de imobilizar ou finalizar, a capoeira tem o objetivo de deslocar o oponente, nem uma delas são violentas, porque tem regras a serem seguidas e nem uma modalidade de luta admite deslealdade, usar o argumento como a “violência” para justificar o porque os profissionais de Educação Física não utilizar esse conteúdo em suas aulas é muito velho e sem sentido, tendo em vista que já existem muitos artigos desmistificando esse argumento, quanto aos métodos de ensinar as lutas sem saber fazer é simples, podemos usar dos diferentes métodos pedagógicos para introduzir as lutas, por exemplo usar alguns movimentos de uma determinada luta junto com alguma brincadeira, logicamente adaptando elas para cada faixa etária (RONDINELLI, 2016).
4. Considerações finais
Os resultados demonstram que é possível trabalhar as lutas no ambiente escolar, desde que elas passem por adaptações de acordo com cada faixa etária que se for trabalhar, essas adaptações tem o objetivo de trazer uma cultura corporal nova e um pouco da filosofia que as lutas exercem, essa filosofia está ligada com o desenvolvimento social do individuo com valores como respeito, autocontrole e sabendo se posicionar de maneira critica, esses valores podem contribuir muito para formação social do aluno.
REFERÊNCIAS
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