Lumen Gentium e Gaudium et spes: A identidade e a missão da igreja no mundo

Por Douglas Diego Palmeira Rocha | 16/10/2024 | Religião

LUMEN GENTIUM E GAUDIUM ET SPES:

A IDENTIDADE E A MISSÃO DA IGREJA NO MUNDO

 

DOUGLAS PALMEIRA[1]

 

1.  INTRODUÇÃO

 

A Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição Pastoral Gaudium et Spes, dois dos documentos mais fundamentais do Concílio Vaticano II, oferecem uma visão integral da identidade e da missão da Igreja no mundo moderno. Enquanto a Lumen Gentium foca na natureza teológica e sacramental da Igreja, refletindo sobre sua identidade essencial como Povo de Deus, a Gaudium et Spes expande essa compreensão, destacando a missão pastoral da mesma Igreja diante dos desafios contemporâneos, em diálogo com a sociedade. Juntos, esses textos formam uma síntese harmoniosa que integra a natureza do ser eclesial e seu agir no mundo, reafirmando que a Igreja, em sua essência e missão, é inseparável do propósito redentor de Cristo e do compromisso com a humanidade.

A proposta de um estudo integrado das duas constituições pode abrir horizontes para frutuosas reflexões e para uma profunda ligação entre a identidade e a missão da Igreja. Se uma apresenta quem é a Igreja, sua natureza profunda como Povo de Deus, Corpo de Cristo e sacramento de salvação, a outra aborda o que a Igreja faz, sua atuação pastoral no mundo, particularmente em resposta às demandas e desafios do tempo presente. E essa inter-relação entre ser e agir é fundamental para compreender a visão eclesiológica do Concílio Vaticano II.

Dessa forma, convido para que juntos mergulhemos na leitura deste artigo, que busca iluminar nossa compreensão e ação pastoral neste tempo tão bonito de sinodalidade que a Igreja está vivendo. Celebrando os 60 anos da conclusão do Concílio Vaticano II, que renovou profundamente a missão da Igreja no mundo, abrindo-nos a um verdadeiro aggiornamento, experenciando este Ano da Oração, e já nos preparando para o Jubileu da Esperança de 2025, que possamos fazer deste período de formações e espiritualidade uma oportunidade de conversão pessoal, pastoral e comunitária, e que, através da reflexão aqui proposta, possamos avançar juntos no caminho da comunhão, da participação e da missão.

 

2.  A IDENTIDADE DA IGREJA

 

A Lumen Gentium, Constituição Dogmática sobre a Igreja, reflete uma profunda compreensão da identidade eclesial no mistério de Cristo. Logo no início, afirma-se que “a Igreja é, em Cristo, como que o sacramento, isto é, sinal e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano” (LG 1). Essa definição revela o caráter transcendente da Igreja, que é tanto um sinal visível quanto uma realidade espiritual, que une a humanidade a Deus e entre si. Por isso, o Concílio Vaticano II parte da ideia de que a Igreja não é uma instituição meramente humana ou histórica, mas sim um mistério divino que participa da missão salvífica de Cristo, pois ele mesmo “constituiu o seu corpo, que é a Igreja, como sacramento universal da salvação” (LG 48), ou seja, um sinal visível e eficaz da graça de Deus no mundo. A Igreja é o instrumento através do qual Cristo continua sua obra redentora, chamando todos os homens à salvação, que é tanto visível quanto espiritual, fundada por Cristo e conduzida pelo Espírito Santo (cf. LG 8).

Esse caráter sacramental da Igreja é reiterado em toda a Lumen Gentium. No capítulo dois, o documento apresenta a Igreja como Povo de Deus (cf. LG 9-17), que caminha na história em direção à consumação final no Reino de Deus: “Aprouve a Deus santificar e salvar os homens, não individualmente, excluindo toda a relação entre os mesmos, mas formando com eles um povo, que o conhecesse na verdade e o servisse em santidade” (LG 9). Este termo indica que todos os fiéis, ordenados ou leigos, são membros de uma comunidade unida pela fé e pelo batismo. O Povo de Deus é chamado à santidade e à missão de anunciar o Reino no mundo, é chamado a ser luz das nações (cf. Is 42,6), uma comunidade sacerdotal (cf. 1Pd 2,9-10), que vive em comunhão com Cristo e é enviada ao mundo para dar testemunho de sua presença.

Mesmo a estrutura hierárquica da Igreja é igualmente abordada em detalhes, não como um mecanismo de poder, mas como uma expressão do ministério de serviço que se reflete na figura de Cristo, o Sumo Sacerdote. A hierarquia eclesial, composta por bispos, presbíteros e diáconos, é vista como um meio pelo qual a comunhão é nutrida e a missão é realizada, sempre à luz do chamado universal à santidade (cf. LG 39-42): “Todos na Igreja, quer pertençam à hierarquia, quer sejam dirigidos por ela, são chamados à santidade” (LG 39). E justamente por isso, a Igreja é descrita como uma comunhão (koinonia), ou seja, uma comunidade de fé, esperança e amor (cf. LG 4). A santidade não é reservada apenas a religiosos ou sacerdotes, mas a todos os fiéis, que devem viver sua fé em suas respectivas vocações; todos os fiéis participam dessa comunhão e, embora haja diversidade de ministérios e carismas, há uma unidade fundamental no Corpo de Cristo (cf. 1Cor 12,12-31; LG 7).

Assim, a constituição fala sobre a estrutura hierárquica da Igreja, definindo de maneira bem pontual o Papa como o sucessor de São Pedro, que possui o primado universal (cf. LG 18), e os bispos como os sucessores dos apóstolos e, em união com o Papa, formando o Colégio Episcopal, exercendo sua autoridade pastoral sobre a Igreja (LG 20-23). Já os presbíteros são apresentados como os cooperadores dos bispos, e os diáconos como aqueles que servem o Povo de Deus no ministério da caridade e da liturgia (LG 28-29). Logo, o conceito de colegialidade episcopal, que sublinha a colaboração e corresponsabilidade dos bispos na condução da Igreja universal, é enfatizado com grande abrangência (LG 22), manifestando a pessoa do Papa como a cabeça do colégio episcopal, tendo a autoridade suprema, mas em comunhão com os bispos.

É por isso também que o documento dedica uma seção importante ao papel dos leigos na Igreja (LG 30-38), que participam da missão da Igreja, especialmente através da transformação das realidades seculares à luz do Evangelho, e que são chamados a ser testemunhas de Cristo no mundo e a santificar suas atividades cotidianas. Então, ao reconhecer a dimensão espiritual e hierárquica, a Lumen Gentium insiste que a Igreja é uma comunidade de fé, na qual os fiéis, tanto leigos quanto ordenados ou religiosos consagrados, compartilham a responsabilidade pela missão de Cristo. Logo, a identidade da Igreja como Povo de Deus é inseparável de sua missão no mundo.

O documento ainda introduz o conceito de sensus fidei, ou o “senso da fé”, que significa que todo o Povo de Deus, inspirado pelo Espírito Santo, é capaz de discernir a verdade da fé e contribuir para o crescimento da Igreja (cf. LG 12). Isso não elimina a necessidade da hierarquia, mas reconhece a ação do Espírito em todo o corpo eclesial. E dessa forma, a Igreja, que é una, é também uma comunidade de diversidade de dons e carismas (cf. 1Cor 12,4-11; LG 13), pois a unidade não significa uniformidade, e a Igreja inclui uma rica variedade de expressões culturais, ritos e ministérios, que contribuem para a beleza de sua missão universal.

Finalmente, Lumen Gentium também aborda o caráter peregrino da Igreja, que caminha na história rumo à sua plenitude no Reino de Deus (cf. LG 48-51), com forte ênfase na dimensão escatológica, lembrando que a Igreja vive na esperança da segunda vinda de Cristo e da ressurreição final, contando com a graça de Cristo e a intercessão dos santos para perseverar até o fim dos tempos, quando se unirá definitivamente com Cristo em sua glória.

E por isso ela conta com a intercessão da Virgem Maria como a Mãe da Igreja (cf. LG 52-69), que é na constituição exaltada como modelo de fé e obediência a Deus, sendo um exemplo para todos os fiéis, destacando seu papel no mistério da salvação como mãe de Cristo e, por consequência, mãe espiritual de todos os fiéis. Assim, a Igreja, consciente de sua identidade, olha para Maria como intercessora em seu caminho de fé e em sua missão no mundo.

 

3.  A MISSÃO DA IGREJA

 

Por sua vez, a Gaudium et Spes, Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo de hoje, expande essa compreensão da identidade eclesial, colocando-a em diálogo com as questões sociais, políticas e culturais contemporâneas. O documento parte da constatação de que a Igreja está profundamente inserida no mundo e não pode ser indiferente às suas alegrias e esperanças, suas dores e angústias. No célebre parágrafo de abertura, a Gaudium et Spes afirma: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS 1). Este preâmbulo estabelece uma linha de continuidade com a Lumen Gentium, propondo agora a relação entre a missão de Cristo e a ação pastoral da Igreja: o compromisso com a promoção da dignidade humana e o bem comum.

Essa constituição não apenas reconhece os desafios do mundo contemporâneo – como o progresso tecnológico, as desigualdades sociais, as guerras e o enfraquecimento dos laços familiares, mas também oferece uma resposta pastoral e evangelizadora. O documento reafirma que a Igreja não pode se afastar das questões que afetam a humanidade, e que sua missão é iluminá-las com a luz do Evangelho: “A Igreja, simultaneamente agrupamento visível e comunidade espiritual, caminha juntamente com toda a humanidade, participa da mesma sorte terrena do mundo” (GS 40). Ela é, portanto, chamada a ser uma mediadora entre Deus e o mundo, não de forma autoritária, mas em espírito de serviço e solidariedade.

A missão da Igreja no mundo é descrita com um enfoque especial no papel dos leigos, que são encorajados a atuar na transformação das realidades seculares, promovendo a justiça, a paz e o desenvolvimento humano integral. O documento insiste que o cristão leigo tem uma responsabilidade especial de testemunhar sua fé nas esferas política, social, econômica e cultural, sempre inspirado pela caridade de Cristo. Nesse sentido, a missão da Igreja no mundo contemporâneo é vista como uma extensão do mistério da encarnação; assim como Cristo assumiu a condição humana para redimir o mundo, a Igreja deve encarnar-se nas realidades humanas para transformá-las à luz do Evangelho.

E não há como falar da missão dos discípulos de Cristo, sua Igreja, sem pensar igualmente na promoção da dignidade da pessoa humana, que é um tema central do documento. A Gaudium et Spes afirma que o ser humano foi criado à imagem de Deus e, por isso, possui uma dignidade intrínseca (cf. GS 12-14). Logo, o respeito à dignidade humana é um princípio fundamental para a construção de uma sociedade justa e solidária e é exercício da missão eclesial na sociedade de ontem e de hoje (cf. GS 26); e a política, a economia e a cultura devem estar ao serviço do desenvolvimento integral da pessoa humana, propondo uma visão do desenvolvimento integral, que considera não apenas o progresso material, mas também o espiritual e moral da pessoa (cf. GS 64).

Por isso o documento também enfatiza a importância da vida em comunidade, reforçando que o ser humano é chamado a viver em comunhão com os outros, e a busca pelo bem comum deve ser uma prioridade (cf. GS 24-25), em vista da solidariedade e da interdependência entre todos os povos, que são essenciais para a paz e o desenvolvimento mundial (cf. GS 26). Ainda que, reconhecendo que muitos veem a fé em Deus como irrelevante ou até negativa, o documento busca compreender as razões por trás dessa crise de fé e como pode dialogar em favor da vida em comunidade, chamando a Igreja a dialogar também com os que não creem e a oferecer respostas que ajudem a redescobrir o sentido da vida e da fé (cf. GS 19-21).

Assim sendo, a relação entre a Igreja e o mundo moderno torna-se um ponto fundamental, pois a Igreja não está separada do mundo, mas profundamente envolvida com suas alegrias e esperanças, tristezas e angústias, especialmente das pessoas mais pobres e marginalizadas, como já dito, (cf. GS 1), e tem o papel de iluminar as questões do mundo à luz do Evangelho da Salvação e dos ensinamentos de nosso Senhor (cf. GS 40). Portanto, a responsabilidade social e moral dos cristãos no mundo precisa ser sempre sublinhada, de modo que se sintam chamados a participar ativamente na transformação social, promovendo a justiça, a paz e a dignidade de todas as pessoas (cf. GS 27-31).

A missão da Igreja no mundo é apresentar Cristo como luz para todos os povos (cf. GS 10; LG 1). A Igreja, então, busca contribuir para o bem-estar humano, tanto espiritual quanto material, e está comprometida em colaborar com todas as pessoas de boa vontade na construção de um mundo mais justo e fraterno (cf. GS 3). Assim, a vocação dos cristãos no mundo é anunciada como uma missão de levar os valores do Evangelho para todas as esferas da vida, especialmente nas questões sociais, econômicas e políticas (cf. GS 43), e os leigos e leigas são chamados a agir como fermento no mundo (cf. Mt 13,33), contribuindo para a construção do Reino de Deus através do trabalho, da cultura e das instituições humanas.

Destaque importante também tem a família, núcleo fundamental da sociedade. A Gaudium et Spes trata da importância da família como “célula primeira e vital da sociedade” (GS 47), frisando o matrimônio como vocação divina e um meio de santificação para os esposos (cf. GS 48-52), tendo a dignidade do matrimônio e a educação dos filhos abordadas com ênfase.

Outro tema tratado é o da promoção do bem comum, definido como “o conjunto das condições da vida social que permitem tanto aos grupos quanto a cada um de seus membros alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição” (GS 26), e refletindo a Igreja como encorajadora da justiça social e do esforço para superar as desigualdades (GS 69). Do mesmo modo, a cultura é outro tema importante, que deve promover o desenvolvimento integral da pessoa e servir ao bem comum (cf. GS 53-56), numa Igreja que se proponha a dialogar com as diversas culturas, discernindo e promovendo os valores que contribuem para a dignidade humana e o progresso (cf. GS 58-62).

Com isso, também a economia deve estar a serviço da pessoa humana e da sociedade, respeitando a dignidade de todos (cf. GS 63-72), e por isso, o documento condena a exploração econômica, o egoísmo e a busca desmedida pelo lucro, e apela para uma economia solidária que promova o desenvolvimento integral de todas as nações, especialmente dos mais pobres (cf. GS 69-71), onde o desenvolvimento econômico e tecnológico estejam a serviço do homem e da mulher, respeitando sua dignidade e o meio ambiente. Com isso ainda, denuncia as desigualdades sociais e a pobreza, sublinhando a necessidade de uma ação solidária para promover a justiça social (cf. GS 29), convidando a uma transformação das estruturas sociais e políticas que perpetuam a pobreza e a exclusão, em favor de uma sociedade mais justa (cf. GS 29-31).

Por fim, a paz tem especial destaque, como um dos maiores bens que a humanidade deve buscar, não meramente como ausência de guerra, mas como resultado da justiça e do respeito à dignidade de todos os seres humanos (cf. GS 78-82), condenando veementemente o uso de armas de destruição em massa e encorajando o desarmamento global (cf. GS 81). O documento ainda apela por uma maior solidariedade entre as nações (cf. GS 84), de modo que a nações mais ricas se sintam chamadas a ajudar as mais pobres, promovendo uma distribuição mais justa dos recursos e a cooperação para o desenvolvimento humano integral. Pois a paz só será possível através de uma verdadeira solidariedade e justiça entre os povos (cf. GS 86).

 

4.  CONCLUSÃO

 

Lumen Gentium insiste no caráter sacramental da Igreja, como sinal e instrumento da comunhão entre Deus e os homens, e essa comunhão não se restringe à sua dimensão interna, mas a projeta em direção ao mundo. Gaudium et Spes, por sua vez, leva esse conceito adiante ao afirmar que a Igreja deve ser um agente de unidade e reconciliação, especialmente nas situações de conflito e divisão que marcam a sociedade contemporânea. Ao dialogar com o mundo e buscar o bem comum, a Igreja cumpre sua missão de ser um sacramento de comunhão universal (cf. GS 42).

Lumen Gentium enfatiza o chamado universal à santidade, que se aplica a todos os membros da Igreja, independentemente de seu estado de vida (cf. LG 40), ao ponto que Gaudium et Spes complementa essa visão ao mostrar que essa santidade deve ser vivida não apenas na vida pessoal ou no âmbito eclesial, mas também no engajamento ativo com as realidades temporais. A missão da Igreja, portanto, inclui a santificação do mundo através da transformação das estruturas injustas e a promoção da paz e da justiça social (cf. GS 72).

Ambos os documentos concordam que a missão da Igreja é universal, tanto em termos geográficos quanto em termos de sua abrangência espiritual e social. A Igreja, continuadora da missão de Cristo, que é salvar todos os povos e nações (cf. LG 9), deve favorecer o engajamento concreto com as realidades do mundo, especialmente em favor dos pobres e marginalizados (cf. GS 69). Juntas, elas são uma visão abrangente da Igreja, onde sua identidade e sua missão estão intrinsecamente interligadas. A Igreja é, ao mesmo tempo, mistério divino e comunidade histórica, chamada a viver e testemunhar a fé na sociedade. Sua missão pastoral não pode ser compreendida sem sua natureza teológica, e vice-versa. Assim, ao articular sua identidade como sacramento universal de salvação e sua missão de transformar o mundo à luz do Evangelho, o Concílio Vaticano II apresenta uma Igreja que vive plenamente o mistério de Cristo, ao mesmo tempo em que se compromete com as exigências e desafios da história humana.

Como membro desta Igreja peregrina, a quem tanto amo, desejei colocar a serviço este pequeno estudo que é, antes de tudo, pastoral. Espero que este material possa inspirar e colaborar com nossas comunidades, pastorais, grupos e movimentos, sendo lido e estudado de forma frutuosa, contribuindo para as celebrações dos 60 anos da conclusão do Concílio Vaticano II, no Ano da Oração e na preparação do Jubileu da Esperança de 2025. Que ele ajude a fortalecer nossa caminhada eclesial e nossa missão no mundo. E que Nossa Senhora, Mãe da Igreja e dos discípulos de ontem e de hoje, interceda por nós e nos ajude a ser uma Igreja em constante percurso sinodal, sempre conduzida pelo Espírito Santo no caminho da fé, da esperança e da caridade. “Caminhemos sempre juntos!” (cf. Fl 3,16).

 

[1] Douglas Palmeira é professor, escritor e compositor. Atualmente coordenador arquidiocesano da Pastoral da Educação e Ensino Religioso da Arquidiocese de Campinas; M=membro da Comissão Estadual da Pastoral da Educação e Ensino Religioso do Regional Sul 1 da CNBB; membro da Rede Lumen de Catequese; escritor da Editora Santuário (Aparecida - SP); e compositor da letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2024.

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