LITERATURA INFANTIL E LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PRÁTICA QUE CONTRIBUI PARA COM UMA APRENDIZAGEM MAIS SIGNIFICATIVA

Por Jucelma Lima Pereira Fernandes | 24/10/2019 | Educação

Cirley Neto Santos[1]

Fabiana Alves de Andrade[2]

Lurdes Maciak Bertoletti.[3]

Marlene de Almeida Leite[4]

Noemi Denardin Ferreira[5]

Simone Barbosa Fernandes[6]

 

Sabemos que a escola é a mais importante ferramenta geradora de interações socializações, sendo assim, ela tem como papel, promover e estabelecer valores, conceitos e condutas que venham acrescentar novos saberes a sua clientela escolar. Uma vez que, vivemos em uma sociedade, onde o êxito social e profissional do indivíduo, está inteiramente ligado ao seu convívio, desempenho e sucesso escolar durante seu processo de formação.

E tomando como ponto de partida o diálogo e a interação social, é que podemos citar a importância da literatura infantil durante os primeiros anos de vida, ou seja, durante a infância. Que conforme descreve Coelho (2001, p.17), “é um fenômeno de linguagem resultante de uma experiência existencial, social e cultural.”

Levando em consideração as palavras acima descritas, é que percebemos a natureza formativa que unem a escola e a literatura, e isso carece ser preservado, já que ambas tem como objetivos à formação social e integral do sujeito, enquanto ser racional e cultural. Diante deste contexto, as Unidades de Ensino sendo espaços/ambientes educativos, socializador e de troca de experiências socialmente adquiridas, tem como dever ser atuante, uma vez que a criança possui identidade, autonomia, é um ser passivo e de direitos.

 Diante isso, os espaços escolares, tem que ser um meio diferenciado que proporcione conhecimentos e redescobertas que contribuam para com a formação social, cultural e ética da criança em processo de aprendizagem. Para isso, se torna necessário que diferentes situações pedagógicas intencionalizadas, sejam criadas com intuito de desenvolver os aspectos cognitivos, afetivos, físicos, éticos  e estéticos da criança. Preparando-a para a vida adulta.

            Sobre essa direção, percebe-se a relevância que tem a escola em relação a exploração das mais diferentes possibilidades que a literatura infantil possui em relação a formação de leitores e de sujeitos críticos, sociais e afetivos. Ressaltando que a Literatura Infantil surgiu no século XVII, com a publicação dos primeiros livros voltados para o público infantil, e que pode ser marcado com Perrault. Entre os anos de 1628 e 1703, com os livros "Mãe Gansa", "O Barba Azul", "Cinderela", "A Gata Borralheira", "O Gato de Botas" entre outros. Nasce então a Literatura para a criança, de lá para cá a Literatura Infantil foi ocupando seu espaço e apresentado a sua importância.

Com esse grande avanço da Literatura Infantil no decorrer dos séculos XVII e XVIII, vários outros autores foram surgindo entre eles está: Hans Christian Andersen, os irmãos Grimm, Collodi, Lewis Carrol, Bush, entre outros. Segundo Carvalho (1984, p.48): “muitos são os que escrevem para crianças, mas nem todos conseguem consagrar-se por aceitação, e permanecer. É o caso do “semeador” e “daquele que semeia”... E é assim que a Literatura Infantil vem a ter o seu início no século XVII, com Perrault.”.

A principal questão referente à literatura infantil, diz respeito ao adjetivo que determina o seu público alvo. Enquanto só substantivo, não determina seu público. Acredita-se que o mesmo seja formado por qualquer um que esteja interessado. Para Cademartori (1987, p.8) “a Literatura com adjetivo, ao contrário, pressupõe que sua linguagem, seus temas e pontos de vista objetivam um tipo de destinatário em particular, o que significa que já se sabe, a priori, o que interessa a esse público específico”.

De acordo com o que aprendemos na escola, o adjetivo determina o substantivo, qualificando-o. Se tratando da Literatura Infantil, através do adjetivo, particulariza-se a questão dessa modalidade literária em função do seu destinatário estipulado: a criança. Desse jeito, circunscreve-se o limite desse tipo de texto, então, ele foi escrito para criança e lido pela criança. No entanto é escrito, comercializado, divulgado e comprado pelo adulto.

Devido ao fato, de geralmente, o autor de Literatura Infantil não ser criança, mas escreve para criança, a carência de correspondência entre autor e leitor cria indagações que se aprofundam a partir do momento que se começa considerar o lugar de dependência da criança no mundo social.

Monteiro Lobato foi quem deu inicio a Literatura Infantil brasileira, desde então ela se espalha por todos os caminhos da atividade humana, dando um valor especial as brincadeiras, a aventura, a família, a escola, etc. Concordando com esses relatos, é que a autora Cademartori (1987, p.28): cita que:

 

A Literatura Infantil brasileira inicia sob a égide de um dos nossos mais destacados intelectuais: Monteiro Lobato com seu primeiro livro "Narizinho Arrebitado". Por um lado, prestigiou o gênero com seu aparecimento, por outro, fez com que por muito tempo, a Literatura Infantil brasileira sobrevivesse à sombra do seu nome. Depois de Lobato, vários outros autores que até hoje cativam milhares de crianças, despertando o gosto e o prazer pela leitura, foram surgindo.

 

Nesta direção, ao trabalhar com a literatura infantil, tanto o professor quanto a escola, precisam refletir a respeito da sua função formadora e ter clareza dos seus objetivos, de tal maneira que o resultado da sua prática, proporcione a criança a interação entre o mundo real e o mundo imaginário. Já que, ao entrar em contato com a literatura infantil e seu conteúdo, a criança se depara com os mistérios da vida, passa a estabelece relações entre a si mesma e com o "outro", projetando-se para uma dimensão criadora de conceitos e significados que eventualmente criam estruturas mentais capazes de auxiliarem na resolução de problemas e conflitos oriundos do seu cotidiano e convívio social.

Da mesma forma, a literatura infantil contribui para com o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e crítico da criança em formação. Assim, quanto antes ela tiver contato com os livros e despertar seu gosto pela leitura, mais chances terá de se tornar um leitor. Bem como, estabelecer uma conduta crítica reflexiva, indispensável a sua formação cognitiva. Neste contexto, Cademartori (1987, p. 23) diz:

 

Se o homem se constitui a proporção da formação de conceitos, a infância se caracteriza por ser o momento basilar e primordial dessa constituição e a literatura infantil um instrumento relevante dele. Desse modo, a literatura infantil se configura não só como instrumento de formação conceitual, mas também de emancipação da manipulação da sociedade. Se a dependência infantil e a ausência de um padrão inato de comportamento são questões que se interpenetram, configurando a posição da criança na relação com o adulto, a literatura surge como um meio de superação da dependência e da carência por possibilitar a reformulação de conceitos e a autonomia do pensamento.

 

Diante isto, podemos citar que: a leitura também é um instrumento que se utilizado de maneira correta, contribui para com à educação na construção de sujeitos mais social, intelectual e dinâmico. Assim sendo, Contribuirá, para que esse individuo se torne um ser capaz de desenvolver concepções de vidas, cultura, valores, suas próprias perspectivas, conceitos, entre outros fatores que o torna mais sociável.

Nesta perspectiva, é que a literatura infantil tem como função primordial no desenvolvimento e formação da criança, uma vez que oferece a ela subsídios que contribuem para com o desenvolvimento da fantasia e imaginação, compreensão do real e se relacionar real e imaginário. Considerando que o ato de ler precisa ser algo prazeroso e bom, Cavalcanti (2002, p.8), nos esclarece que:

 

A leitura não pode ser vista como um sacrifício, que se faz por obrigação ou medo de punição. Ler tem de ser algo desejado, algo que faça tanta falta como o pão para a boca. Porque o progresso da sociedade faz-se quando um povo sabe ler e, mais do que isso, quando ele deseja ler.

 

No entanto, para que isso aconteça, é preciso que  desde muito pequena, tenha contato com livros, histórias e outras fontes literárias voltadas para o público infantil. Pois só assim, compreenderá a si mesma e o próximo com mais facilidade, como também ampliar e desenvolver suas potencialidades e habilidades criativas, sua imaginação, conhecimento de mundo e de vida social.

Lembrando que: o ato de ler, torna o individuo em um ser crítico de si mesmo, seus desejos, conflitos, anseios, entre outros. Oportunizando assim, uma melhor compreensão dos conflitos e problemas que envolve a sociedade, como o leva a habitar outros mundos, dialogar com o "outro" sem sair do lugar, entre muitas outras oportunidades que a leitura pode proporcionar.  Sobre isso, Coelho (2000, p.27) expressa que: "(...) A literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, é arte fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem a vida, através da palavra.Funde os sonhos e ávida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível/impossível realização (...)".

Sobre essa ótica, vale ressaltar que, a leitura agregada a literatura infantil, se torna um exercício primordial na construção e formação social, intelectual e cultural do sujeito em formação, já que o ajuda a compreender as relações e interações do seu convívio social e dos demais grupos sociais existentes, porém, é necessário que a leitura tenha significado, motivo e razão que desperte no leitor a relevância em praticá-la.

Se a literatura é considerada a arte da linguagem e como qualquer outra arte exige um momento de iniciação. O hábito de ler é um conhecimento da literatura que não pode ser ignorado, e tem que ter origem desde muito cedo começando em casa e sendo aperfeiçoada na escola, onde o conhecimento adquirido no dia-a-dia será sistematizado pela educação formal e continuará por toda a vida. Pensando assim, é que Smith (1991, p.198), descreve que o ato de ler, não é algo abstrato e sem intencionalidades, uma vez que para ele “os leitores sempre lêem algo, lêem com uma finalidade; a leitura e sua rememorização sempre envolvem emoções, bem como conhecimento e experiência”.

Em relação a isso, vale destacar que, quando o professor (a) se propõe a trabalhar literatura infantil em sala de aula, ele estará ofertando a seus alunos a oportunidade de se relacionar com o autor, livro, os personagens e se transportar para o mundo da fantasia e da imaginação, onde pode se colocar como protagonista de realidades inseridas no mundo do imaginário. Tornando-os capazes de colocar em prática a suas concepções e ideias.

Assim, quem aprende a gostar de ler sabe escrever a própria história. Pois, gostar de ler é o início de uma história cheia de descobertas e aprendizados na vida da criança. E tudo começa quando você abre um livro para ela. Isso demonstra que o professor precisa ter muito cuidado ao ensinar a criança a ler, pois pode destruir a curiosidade e o desejo da criança em relação ao ato de ler.

Nesta direção, a criança precisa compreender a leitura como uma prática histórico-cultural-social, que trás benefícios grandiosos ao ser humano, pois o ato de ler proporciona ao leitor conhecimentos que faz da leitura uma experiência inesquecível que se renova a cada parágrafo de um texto lido, seja ele de qualquer gênero textual. Além do mais, é a partir da relação com os livros, que surge o leitor. Neste momento, a fantasia e a imaginação se entrelaçam e transporta o leitor para o fantástico mundo das narrativas contidas nos livros de literaturas infantis, a partir dai, o sujeito leitor passa a representar e relacionar situações reais do seu cotidiano, representadas nas histórias lidas.

Desta forma, a literatura infantil não deve ser vista como uma simples ferramenta utilizada como passa tempo ou ensaio daquilo que deveria ser uma prática prazerosa e intencional, para incentivar e estimular o hábito de ler, mediar e facilitar a aquisição do conhecimento. Até mesmo porque, é impossível formar leitores fluentes e ativos, sem que haja situações que demonstre a leitura como algo prazeroso e significativo. Neste contexto, Aguiar & Bordini (1993, p.14)

 

"A obra literária pode ser entendida como uma tomada de consciência do mundo concreto que se caracteriza pelo sentido humano dado a esse mundo pelo autor. Assim, não é um mero reflexo na mente, que se traduz em palavras, mas o resultado de uma interação ao mesmo tempo receptiva e criadora. Essa interação se processa através da mediação da linguagem verbal, escrita ou falada".

 

“Ler sempre representou uma das ligações mais significativas do ser humano com o mundo. Lendo reflete-se e presentifica-se na história”. Linguagem de Cavalcanti (2002, p. 13). Portanto, ler significa manter uma relação de troca com o universo, pois a partir do momento que nos tornamos leitores, nos tornamos seres capazes de ressignificar à realidade de forma mais completa, ampla e reflexiva.

Pensando nisso, podemos dizer que a leitura é vista como metodologia de criação e recriação de conceitos/concepções que se formam gradativamente e se juntam aqueles já adquiridos através da vivências e experiências já existentes. Porém, para que isso se torne algo concreto, é necessário que o leitor seja capaz de atribuir significados que seja superior a decodificação dos símbolos escritos. Considerando essas palavras anteriormente distas, Cavalcante (2002, p.39), cita que:

 

A literatura pode ser para a criança o espaço fantástico para a expansão do seu ser, exercício pleno da sua capacidade simbólica, visto trabalhar diretamente com elementos do imaginário, do maravilhoso e do poético. Amplia o universo mágico, transreal da criança para que esta se torne adulto mais criativo, integrado e feliz.

 

Diante essas afirmativas, ao ler o leitor sonha, viaja por meio da fantasia e imaginação, adquiri novos saberes e se torna um ser crítico e questionador, já que, através da leitura consegue resolver problemas  e proporciona ao sujeito a autonomia em organizar seus pensamentos e vivências, levando-o a interagir com o mundo de maneira mais dinâmica e prazerosa. Entretanto, na maioria das vezes a escola representa a única oportunidade em se praticar o ato de ler de muitas crianças, assim multiplica-se um dos papéis sociais da escola em expandir as possibilidades de acesso a esse bem cultural que é a leitura.

No entanto, é preciso que nas salas de aula e no momento da leitura, a criança tenha contato informações referentes a cultura real, diversificada e criativa, onde venha representar as diferentes maneiras de agir, sentir e pensar dos alunos, bem como estar aberto a aceitação da diversidade cultural. Com isso, a criança poderá desenvolver sua criatividade, concepções e ampliar seu conhecimento de mundo, percebendo-o em meio a realidade em que se encontra inserido.

 Seguindo essa linha de raciocínio, Abramovich (1997, p.17), relata que a prática da leitura leva o leitor a:

 

(...) Suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar questões (como as personagens fizeram...). É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), pelas personagens de cada historia (cada um de seu modo)... É cada vez ir se identificando com outra personagem (cada qual no momento que corresponde aquele que está sendo vivido pela criança)... e assim esclarecer melhor as próprias dificuldades ou encontrar um caminho para a resoluções delas.

 

Em síntese, o hábito da leitura e o uso da literatura infantil dentro e fora da sala de aula, é uma atividade que leva a criança a assimilar o conhecimento, interiorizá-lo e a partir daí formular as suas ideias e elevar a imaginação. Dessa forma, ao trabalhar com a literatura infantil, o professor deve ter ciência da sua função enquanto mediador, estimulador e orientador entre a literatura e o aluno, para se ter acesso a cultura e o mundo.

Para isso, a literatura infantil passa a ser vista como mediadora entre a realidade e os sonhos do leitor, também é uma ótima ferramenta a favor do processo de ensino-aprendizagem, o desenvolvimento da criança, da sua imaginação, fantasia e seu raciocínio, o que leva a literatura infantil a ter função de socializadora e formadora de conceitos.

Além disso, a literatura infantil como atividade histórica, social e cultural tem por objetivo desenvolver e ampliar o conhecimento do sujeito, que a partir do momento que sente necessidade de ler, passa a atribuir sentido ao texto lido. Isso o leva a perceber o quanto o ato de ler é relevante ao seu desenvolvimento cognitivo e para o seu crescimento intelectual. E quando bem trabalhada contribui para com o seu fortalecimento como prática social e cultural.

Além do mais, quando a o acesso a literatura infantil ocorre de forma espontânea ou mediada, leva o sujeito a refletir, levantar hipóteses e atribuir significados que vão muito além do imediato, permitindo-lhe que faça sua análise crítica da situação, estabeleça relação entre o antes e o depois, entenda a narrativa, como também o torna apto a continuá-la e até mesmo modificá-la de acordo com suas concepções.

Pensando nisso, compreendemos que ler é diversão, experiência, aventura, interação, é viajar por terras desconhecidas sem sair do lugar, é relacionar com outras pessoas por meio da escrita, é poder dar seu ponto de vista e até mesmo modificar a história que alguém escreveu com o intuito de instigar, despertar, orientar e promover raciocínio do leitor, que conseqüentemente o levará a pensar e refletir a respeito da sua existência e do seu convívio coletivo e individual.

 

 

Referências Bibliográficas

 

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. 5. ed. São Paulo: Scipione, 1997.

 

AGUIAR, V.T. & BORDINI, M.G.  Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas.  2.ed.  Porto Alegre : Mercado Aberto, 1993.

 

CADEMARTORI, Ligia. O que é Literatura Infantil. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.

 

CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. Fontes da Literatura Infantil. In: ___A Literatura Infantil: visão histórica e crítica. 3. ed. São Paulo: Global. 1984, pt. 6, p.47-53.

 

CAVALCANTI, Joana. Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2002.

 

COELHO, Nelly Novaes. A Literatura Infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade. In: ___. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000, pt. 1, p. 14-45.

 

COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: Teoria, Análise, Didática. 7.ed. São Paulo: Moderna, 2000.

 

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Autores Associados/Cortez, 1982.

 

[1] Graduada em Pedagogia pela Universidade Unopar e Especialista em: AEE-Especialista em atendimento Educação Especial, pelo Instituto Cuiabano de Educação e Professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[2] Graduada em: Pedagogia pela Universidade Anhanguera e Especialista em: Ludicidade e Psicopedagogia Clínica e Institucional, pela Faculdade Futura e Professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[3] Graduada em: Pedagogia pela Universidade Unopar e Especialista em: Educação Infantil e Letramento, pela Faculdade Integrada de Cuiába (FIC) e Professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[4] Graduada em: Pedagogia pela Universidade Anhanguera e Professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[5] Graduada em Pedagogia pela Universidade Unopar e Especialista em: Educação Especial/AEE, pela Faculdade das Águas Emendadas-Brasília/DF e Professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

[6] Graduada em Pedagogia pela Universidade Unemat- Universidade do Estado de Mato Grosso. Professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.

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