Como vestibulandos
nem bem sabemos o que queremos, mas queremos
É como se tivessemos chegado na beira do mar
Que até então nele não se pode nadar
apenas sentir, de como será gostoso em suas águas velejar...
Como calouros
Nossos professores apontam para este mar, e mostram a linha do horizonte,
que daqui de onde estamos, só sabemos que é o lugar onde o sol se esconde,
Mostram-nos os conflitos que nele há, porém,
Só conseguimos vislumbrar, as riquezas que nele podemos encontrar,
Como acadêmicos,
nossos professores, autorizam a mergulhar nos livros, e nos deixam estudar,
sentimos nossa mente viajar, nas areias molhadas do mundo científico tocar, e ondas do saber nos acertar;
a gente rir, corre, se joga sobre os livros e grita: que vontade louca nessas páginas mergulhar e nadar, nadar
Ecoa a voz de nossos mestres: não tenha pressa de na linha do horizonte chegarA faculdade é como o mar,
e aqui estamos na FAI a navegar,
quando não tiver força pra remar,
Olhe pro céu: Jesus estará sempre a te salvar.
Olhe pros lados: teus professores e colegas
...Estaremos no mesmo mar,
sorriremos, quando uma doce brisa nos tocar
Lutaremos, quando tempestades nos açoitar
A viagem continua...Abra os livros!
Saiba que em páginas confusas ou translucidas, estamos todos a estudar
Daqui a pouco é você quem vai sozinho atuar
Sempre tentando alcançar a linda do horizonte,
E quando lá chegar, irá descobrir que não é o lugar onde o sol se esconde,
Mas um presente, atrelado há uma imensa saudade do tempo,
Onde se corria descalço pela sala de aula, cabelos soltos pelos corredores, lembrando dos conflitos ou emoções vividos entre colegas e professores,
O tempo... exatamente o tempo em que agora você está
Na beira do mar.