Linguagem e poder: a estigmatização linguística no Brasil

Por Diego Silveira Serra | 25/04/2012 | Educação

A formação do povo brasileiro destaca-se pela sua miscigenação, a qual contribuiu para a formação das variações linguísticas encontrada atualmente no Brasil. Verificando essa heterogeneidade que a nossa língua contém no sentido das variações linguísticas, assim possibilita que a língua esteja em constante transformação.
Por exemplo, algumas palavras perdem ou ganham fonemas, outras deixam de serem utilizadas, novas palavras surgem, de acordo com as necessidades, entre elas os empréstimos de outras línguas com as quais mantém contato. Observamos que neste ponto o Brasil ainda tem mantido e persistido na estigmatização linguística.
Sendo assim, este artigo foi elaborado com intuito de analisarmos as manifestações lingüísticas e seus tipos (diatópica, diafásica, diastrática e diacrônica) e relacioná-las com a questão da discriminação lingüística no convívio da sociedade brasileira, percebe-se que essas variações apresentadas no uso da língua ocorrem por diferentes razões: a classe social a que pertence, regionais, profissionais, grau de escolaridade, gênero e idade, são fatores relevantes para justificar as variações linguísticas vinculada a estigmatização linguística em nosso país.