LIDERANÇA JOVEM - Desafios e Perspectivas
Por Múcio Morais | 30/08/2009 | AdmMúcio Morais – Palestrante e Coach || (31) 3082-7271 || www.muciomorais.com || Palestras e treinamentos que fazem diferença.
LIDER EFICAZ || NOSSO WORKSHOP DE LIDERANÇA PARA SUA EQUIPE
CONSULTE-NOS SOBRE AS CONDIÇÕES PARA REALIZÁ-LO.
A Juventude tanto quanto a maturidade não podem ser vistas de maneira
extrema como virtudes ou defeitos utilizadas de forma extremada como
critério, inclusive de liderança. Ser jovem ou maduro, de certa forma,
não qualifica ou desqualifica alguém para uma determinada função, salvo
se as habilidades e competências necessárias forem radicalmente
caracterizadas numa ou noutra condição.
A Liderança é uma dessas posições que, em tese, inclina-se muito mais a
maturidade do que a juventude dada a sua natureza diretiva,
organizacional, relacional. Não se pode negar que o tempo vivido nos
coloca muito mais vezes diante dos dilemas e que se espera muito mais
conhecimento e experiência daqueles que estiveram a bordo em muitas
turbulências.
A QUESTÃO EXPERIENCIA
Lembro-me de uma de minhas primeiras viagens de avião, eu era um
adolescente, fui à Porto Alegre visitar um amigo, estava em companhia
de meu irmão Augusto César (Analista de sistemas, um dos responsáveis
por grandes inovações tecnológicas nos serviços públicos em Minas
Gerais), mais velho e experimentado nas aventuras aéreas. Durante o vôo
uma turbulência daquelas, comecei a ficar tenso e preocupado, olhei ao
lado e vi o Augusto simplesmente lendo um livro e cantarolando como se
estivesse no quintal de casa, ele percebeu minha ansiedade e com olhar
sereno e uma risada reconfortante me disse, nada como uma balançada! E
continuou sua leitura. Tranqüilizei-me completamente vendo o seu
comportamento. Afinal de contas, se ele que era um “expert” em viagens
aéreas não estava preocupado, porque eu ficaria?
SUPERAR A FALTA DE EXPERIÊNCIA
A liderança jovem tem que encarar logo de primeira esse desafio. Passar
serenidade e confiança nos momentos de crise. É ai que vem duas
competências importantes para o jovem líder, humildade e gestão de
competências, Sim, pois se alguém precisa orientar ações e
comportamentos em situações ainda não auto-vivenciadas, precisa
encontrar no grupo (ou fora dele) aqueles que já passaram por situações
pares e delas obter a experiência e (*)competência, tornando (**)hábil
para realizar ações de forma conjunta e democrática, é aí que o jovem
líder se destaca.
POSIÇÃO X FUNÇÃO
Vaidade. Sentimento comum no ser humano, mas um verdadeiro veneno na
liderança. O Olhar deslumbrado para o status faz com que muitos jovens
busquem posições de liderança simplesmente pela posição, pelo poder,
pelo destaque. Qual de nós, simples mortais, não gosta de ser visto,
admirado e desejado? Mas certamente a liderança não é o lugar mais
apropriado para isso. Ser líder é uma conquista, uma construção. Estar
líder é uma situação, uma condição, uma oportunidade para construir.
Definir que se está para se tornar é uma postura monstruosamente
importante e definitiva.
VAIDADE, STATUS
A Vaidade mostra alguém focado em si mesmo, preocupado com sua imagem
pessoal, transmitindo aos outros uma idéia, com o objetivo de ser
admirado e aceito, mostrando com extravagância seus pontos positivos e
escondendo seus pontos negativos. É por isso que o líder vaidoso não se
desenvolve e não conquista o respeito da equipe, porque em geral, a
partir do momento em que as pessoas percebam a vaidade, o efeito é
exatamente o contrário, ou seja, rejeição. Liderança, antes de tudo e
em especial para a juventude, deve ser entendida como FUNÇÃO e não como
POSIÇÃO.
O ANTÍDOTO
Certamente as empresas e organizações precisam ser muito criteriosas na
formação de lideranças, valorizar demasiadamente as habilidades em
detrimento das competências ou vice versa pode ser um problemão. É
preciso perceber os valores que norteiam a vida dos candidatos. Seu
envolvimento com as pessoas, a qualidade de suas relações
interpessoais, seus objetivos de vida, sua ética. Muito mais que
observar, é preciso formar, desenvolver programas vivenciais que
alcancem além das rotinas e atinjam a educação para a vida.
A QUESTÃO MATURIDADE
Maturidade não é definida pela passagem por eventos tradicionais, tais
como formar-se, casar-se, ter filhos, adquirir imóvel, empreender etc.
Mas pela mudança na personalidade e no comportamento. Maturidade não
está na área das exatas, nem sempre 2+2=4 funciona. Mas quero deixar um
caminho regular para se identificar o processo de crescimento de uma
pessoa:
Inicialmente os nossos processos de vida são
imprevisíveis e sem controle, dado a falta de experiência, a
emotividade fora do equilíbrio e a dificuldade de lidar com o fator
ansiedade X tempo.
Em um segundo momento, diante das necessidades, começamos a repetir ações, colocar disciplina e nossos processos começam a ganhar padrão. Aí passamos a ter processos mais consistentes
e padronizados em áreas como relacionamentos interpessoais, projetos
educacionais e profissionais, projetos de independência pessoal e
econômica e outros.
Nesse ponto nossos processos se tornam, não necessariamente na sua
totalidade, mais previsíveis e controlados, seguindo um esquema de vida
determinado com poucas variantes.
Daí entra o processo de desenvolvimento humano,
propriamente dito, onde as experiências se voltam para o aperfeiçoado
continuo, a busca pela felicidade, os riscos calculados, as cisões, as
novas perspectivas e por ai vai.
A QUESTÃO: EM QUE PONTO ALGUEM ESTÁ EM CONDIÇÕES IDEAIS PARA A
LIDERANÇA?
Certamente que, sem maiores análises, alguém estando um passo a frente
pode liderar o outro que vem um passo atrás. Para equipes que
apresentem homogeneidade maior na questão maturidade, fica mais fácil
perceber o perfil de liderança mais adequado, mas quando acontece o
contrário, uma mistura de perfis, estágios de vida e até mesmo
competências e habilidades, é certo que a liderança deve,
preferencialmente, estar não somente a alguns passos a frente, como
também ser um hábil gestor de relacionamentos e competências.
ONDE O JOVEM LÍDER ENTRA AI?
Como mencionei acima, havendo um programa que acompanhe e sugira a
troca de experiências entre mestres e discípulos, pode-se fazer a
compensação das questões relacionadas a maturidade e aproveitar toda
energia e habilidade da jovem liderança na condução de projetos de
sucesso. Sugiro nesse contexto que se dê ênfase ao processo de
treinamento de Gestão de Competências e Relacionamento Interpessoal,
criando um processo de maturação mais acelerada no jovem líder.
Lembre-se que maturidade é um processo com etapas variáveis de um
indivíduo para outro.
O MITO DA PERFEIÇÃO
Os conceitos de competitividade e eficiência presentes na atual geração
chegaram para melhorar todos os processos presentes nas atividades
humanas. As relações do homem com o contexto produtivo passou exigir
que os indivíduos descubram-se, cresçam, mudem. Enfim, creio que o
desenvolvimento individual nunca esteve tão em voga.
ADMINISTRANDO O CONCEITO
O Conceito eficiência não pode ser confundido com PERFEIÇÃO, esta não
existe. Um dos desafios que percebo entre os jovens é o de administrar
adequadamente os limites individuais e coletivos nos processos
produtivos. Existe uma tendência de extrapolar e perder a sensibilidade
exigindo, cobrando e punindo. Percebe-se também um processo de
padronização de competências, tornando todo mundo igual. O estilo
perfeccionista de liderar imprime um ritmo descompassado porque vive de
pequenas e inadequadas avaliações seguidas de redirecionamentos tipo
“apaga incêndios”. Também se utiliza do fator “culpa” como agente de
pressão, o que obviamente produz uma queda na auto-estima e na
capacidade de solucionar conflitos.
E A COMPETITIVIDADE?
O cuidado para que o espírito de competição não caracterize as relações
no grupo é a primeira providência a ser tomada. Isso ainda deve ser
transferido para outras instâncias, tais como a família, amigos,
clientes e fornecedores. Viver em estado de competição é um verdadeiro
stress. Deve-se exaltar as habilidades individuais, mas sem perder de
vista o coletivo. É importante que as pessoas compreendam o valor das
realizações (pessoais e coletivas) e que não estamos no grupo apenas
para dar ou receber, mas para cooperar e ser parte de um projeto comum
e maior. Dentro desse ambiente pode-se desenvolver o processo
competitivo de forma equilibrada e eficaz, chamando os indivíduos à
disciplina, superação e sucesso.
AVALIANDO O DESEMPENHO
Nessa perspectiva, outro fator importante que necessita atenção é a
Avaliação, outro desafio para as lideranças jovens, em especial na
dificuldade de se perceber etapas de evolução individuais/coletivas e
transformar informações em feedbacks para planejamento de novas
estratégias. A concepção deve ser construída de modo a caracterizar:
• Observância às competências / habilidades exigidas / Resultados
• Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de
acordo com a fase de cada um e inclusão da reorientação de processo;
• Acompanhamento;
• Feedback.
LIDER CONSULTOR
Um conceito cada vez mais integrado com as necessidades das empresas é
o de líder-consultor, aquele que planeja, orienta e coordena as ações.
Uma figura que transmite segurança por sua presença e capacidade buscar
soluções, estejam estas onde estiverem. Mais ou menos no estilo gente
como a gente, um humano, susceptível a todas as nossas dificuldades,
mas com o diferencial de ter foco em soluções, não em problemas. Este
papel pode ser desempenhado tranquilamente por jovens ou não jovens, é
questão de postura, de percepção e de coragem para se expor no caminho
da conquista. Você está pronto?
Um abraço a todos,
Múcio Morais – Palestrante e Coach || (31) 3082-7271 || www.muciomorais.com || Palestras e treinamentos que fazem diferença.
(*) Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes,
capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da
vida, as competências pressupõem operações mentais, capacidades para
usar as habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de
tarefas e conhecimentos;
(**) Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao
saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser; As
competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio
de conhecimentos.
LIDER EFICAZ || NOSSO WORKSHOP DE LIDERANÇA PARA SUA EQUIPE
CONSULTE-NOS SOBRE AS CONDIÇÕES PARA REALIZÁ-LO.Múcio Morais – Palestrante e Coach || (31) 3082-7271 || www.muciomorais.com || Palestras e treinamentos que fazem diferença.
LIDER EFICAZ || NOSSO WORKSHOP DE LIDERANÇA PARA SUA EQUIPE
CONSULTE-NOS SOBRE AS CONDIÇÕES PARA REALIZÁ-LO.
A Juventude tanto quanto a maturidade não podem ser vistas de maneira
extrema como virtudes ou defeitos utilizadas de forma extremada como
critério, inclusive de liderança. Ser jovem ou maduro, de certa forma,
não qualifica ou desqualifica alguém para uma determinada função, salvo
se as habilidades e competências necessárias forem radicalmente
caracterizadas numa ou noutra condição.
A Liderança é uma dessas posições que, em tese, inclina-se muito mais a
maturidade do que a juventude dada a sua natureza diretiva,
organizacional, relacional. Não se pode negar que o tempo vivido nos
coloca muito mais vezes diante dos dilemas e que se espera muito mais
conhecimento e experiência daqueles que estiveram a bordo em muitas
turbulências.
A QUESTÃO EXPERIENCIA
Lembro-me de uma de minhas primeiras viagens de avião, eu era um
adolescente, fui à Porto Alegre visitar um amigo, estava em companhia
de meu irmão Augusto César (Analista de sistemas, um dos responsáveis
por grandes inovações tecnológicas nos serviços públicos em Minas
Gerais), mais velho e experimentado nas aventuras aéreas. Durante o vôo
uma turbulência daquelas, comecei a ficar tenso e preocupado, olhei ao
lado e vi o Augusto simplesmente lendo um livro e cantarolando como se
estivesse no quintal de casa, ele percebeu minha ansiedade e com olhar
sereno e uma risada reconfortante me disse, nada como uma balançada! E
continuou sua leitura. Tranqüilizei-me completamente vendo o seu
comportamento. Afinal de contas, se ele que era um “expert” em viagens
aéreas não estava preocupado, porque eu ficaria?
SUPERAR A FALTA DE EXPERIÊNCIA
A liderança jovem tem que encarar logo de primeira esse desafio. Passar
serenidade e confiança nos momentos de crise. É ai que vem duas
competências importantes para o jovem líder, humildade e gestão de
competências, Sim, pois se alguém precisa orientar ações e
comportamentos em situações ainda não auto-vivenciadas, precisa
encontrar no grupo (ou fora dele) aqueles que já passaram por situações
pares e delas obter a experiência e (*)competência, tornando (**)hábil
para realizar ações de forma conjunta e democrática, é aí que o jovem
líder se destaca.
POSIÇÃO X FUNÇÃO
Vaidade. Sentimento comum no ser humano, mas um verdadeiro veneno na
liderança. O Olhar deslumbrado para o status faz com que muitos jovens
busquem posições de liderança simplesmente pela posição, pelo poder,
pelo destaque. Qual de nós, simples mortais, não gosta de ser visto,
admirado e desejado? Mas certamente a liderança não é o lugar mais
apropriado para isso. Ser líder é uma conquista, uma construção. Estar
líder é uma situação, uma condição, uma oportunidade para construir.
Definir que se está para se tornar é uma postura monstruosamente
importante e definitiva.
VAIDADE, STATUS
A Vaidade mostra alguém focado em si mesmo, preocupado com sua imagem
pessoal, transmitindo aos outros uma idéia, com o objetivo de ser
admirado e aceito, mostrando com extravagância seus pontos positivos e
escondendo seus pontos negativos. É por isso que o líder vaidoso não se
desenvolve e não conquista o respeito da equipe, porque em geral, a
partir do momento em que as pessoas percebam a vaidade, o efeito é
exatamente o contrário, ou seja, rejeição. Liderança, antes de tudo e
em especial para a juventude, deve ser entendida como FUNÇÃO e não como
POSIÇÃO.
O ANTÍDOTO
Certamente as empresas e organizações precisam ser muito criteriosas na
formação de lideranças, valorizar demasiadamente as habilidades em
detrimento das competências ou vice versa pode ser um problemão. É
preciso perceber os valores que norteiam a vida dos candidatos. Seu
envolvimento com as pessoas, a qualidade de suas relações
interpessoais, seus objetivos de vida, sua ética. Muito mais que
observar, é preciso formar, desenvolver programas vivenciais que
alcancem além das rotinas e atinjam a educação para a vida.
A QUESTÃO MATURIDADE
Maturidade não é definida pela passagem por eventos tradicionais, tais
como formar-se, casar-se, ter filhos, adquirir imóvel, empreender etc.
Mas pela mudança na personalidade e no comportamento. Maturidade não
está na área das exatas, nem sempre 2+2=4 funciona. Mas quero deixar um
caminho regular para se identificar o processo de crescimento de uma
pessoa:
Inicialmente os nossos processos de vida são
imprevisíveis e sem controle, dado a falta de experiência, a
emotividade fora do equilíbrio e a dificuldade de lidar com o fator
ansiedade X tempo.
Em um segundo momento, diante das necessidades, começamos a repetir ações, colocar disciplina e nossos processos começam a ganhar padrão. Aí passamos a ter processos mais consistentes
e padronizados em áreas como relacionamentos interpessoais, projetos
educacionais e profissionais, projetos de independência pessoal e
econômica e outros.
Nesse ponto nossos processos se tornam, não necessariamente na sua
totalidade, mais previsíveis e controlados, seguindo um esquema de vida
determinado com poucas variantes.
Daí entra o processo de desenvolvimento humano,
propriamente dito, onde as experiências se voltam para o aperfeiçoado
continuo, a busca pela felicidade, os riscos calculados, as cisões, as
novas perspectivas e por ai vai.
A QUESTÃO: EM QUE PONTO ALGUEM ESTÁ EM CONDIÇÕES IDEAIS PARA A
LIDERANÇA?
Certamente que, sem maiores análises, alguém estando um passo a frente
pode liderar o outro que vem um passo atrás. Para equipes que
apresentem homogeneidade maior na questão maturidade, fica mais fácil
perceber o perfil de liderança mais adequado, mas quando acontece o
contrário, uma mistura de perfis, estágios de vida e até mesmo
competências e habilidades, é certo que a liderança deve,
preferencialmente, estar não somente a alguns passos a frente, como
também ser um hábil gestor de relacionamentos e competências.
ONDE O JOVEM LÍDER ENTRA AI?
Como mencionei acima, havendo um programa que acompanhe e sugira a
troca de experiências entre mestres e discípulos, pode-se fazer a
compensação das questões relacionadas a maturidade e aproveitar toda
energia e habilidade da jovem liderança na condução de projetos de
sucesso. Sugiro nesse contexto que se dê ênfase ao processo de
treinamento de Gestão de Competências e Relacionamento Interpessoal,
criando um processo de maturação mais acelerada no jovem líder.
Lembre-se que maturidade é um processo com etapas variáveis de um
indivíduo para outro.
O MITO DA PERFEIÇÃO
Os conceitos de competitividade e eficiência presentes na atual geração
chegaram para melhorar todos os processos presentes nas atividades
humanas. As relações do homem com o contexto produtivo passou exigir
que os indivíduos descubram-se, cresçam, mudem. Enfim, creio que o
desenvolvimento individual nunca esteve tão em voga.
ADMINISTRANDO O CONCEITO
O Conceito eficiência não pode ser confundido com PERFEIÇÃO, esta não
existe. Um dos desafios que percebo entre os jovens é o de administrar
adequadamente os limites individuais e coletivos nos processos
produtivos. Existe uma tendência de extrapolar e perder a sensibilidade
exigindo, cobrando e punindo. Percebe-se também um processo de
padronização de competências, tornando todo mundo igual. O estilo
perfeccionista de liderar imprime um ritmo descompassado porque vive de
pequenas e inadequadas avaliações seguidas de redirecionamentos tipo
“apaga incêndios”. Também se utiliza do fator “culpa” como agente de
pressão, o que obviamente produz uma queda na auto-estima e na
capacidade de solucionar conflitos.
E A COMPETITIVIDADE?
O cuidado para que o espírito de competição não caracterize as relações
no grupo é a primeira providência a ser tomada. Isso ainda deve ser
transferido para outras instâncias, tais como a família, amigos,
clientes e fornecedores. Viver em estado de competição é um verdadeiro
stress. Deve-se exaltar as habilidades individuais, mas sem perder de
vista o coletivo. É importante que as pessoas compreendam o valor das
realizações (pessoais e coletivas) e que não estamos no grupo apenas
para dar ou receber, mas para cooperar e ser parte de um projeto comum
e maior. Dentro desse ambiente pode-se desenvolver o processo
competitivo de forma equilibrada e eficaz, chamando os indivíduos à
disciplina, superação e sucesso.
AVALIANDO O DESEMPENHO
Nessa perspectiva, outro fator importante que necessita atenção é a
Avaliação, outro desafio para as lideranças jovens, em especial na
dificuldade de se perceber etapas de evolução individuais/coletivas e
transformar informações em feedbacks para planejamento de novas
estratégias. A concepção deve ser construída de modo a caracterizar:
• Observância às competências / habilidades exigidas / Resultados
• Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de
acordo com a fase de cada um e inclusão da reorientação de processo;
• Acompanhamento;
• Feedback.
LIDER CONSULTOR
Um conceito cada vez mais integrado com as necessidades das empresas é
o de líder-consultor, aquele que planeja, orienta e coordena as ações.
Uma figura que transmite segurança por sua presença e capacidade buscar
soluções, estejam estas onde estiverem. Mais ou menos no estilo gente
como a gente, um humano, susceptível a todas as nossas dificuldades,
mas com o diferencial de ter foco em soluções, não em problemas. Este
papel pode ser desempenhado tranquilamente por jovens ou não jovens, é
questão de postura, de percepção e de coragem para se expor no caminho
da conquista. Você está pronto?
Um abraço a todos,
Múcio Morais – Palestrante e Coach || (31) 3082-7271 || www.muciomorais.com || Palestras e treinamentos que fazem diferença.
(*) Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes,
capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da
vida, as competências pressupõem operações mentais, capacidades para
usar as habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de
tarefas e conhecimentos;
(**) Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao
saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser; As
competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio
de conhecimentos.
LIDER EFICAZ || NOSSO WORKSHOP DE LIDERANÇA PARA SUA EQUIPE
CONSULTE-NOS SOBRE AS CONDIÇÕES PARA REALIZÁ-LO. Múcio Morais – Palestrante e Coach || (31) 3082-7271 || www.muciomorais.com || Palestras e treinamentos que fazem diferença.
LIDER EFICAZ || NOSSO WORKSHOP DE LIDERANÇA PARA SUA EQUIPE
CONSULTE-NOS SOBRE AS CONDIÇÕES PARA REALIZÁ-LO.
A Juventude tanto quanto a maturidade não podem ser vistas de maneira
extrema como virtudes ou defeitos utilizadas de forma extremada como
critério, inclusive de liderança. Ser jovem ou maduro, de certa forma,
não qualifica ou desqualifica alguém para uma determinada função, salvo
se as habilidades e competências necessárias forem radicalmente
caracterizadas numa ou noutra condição.
A Liderança é uma dessas posições que, em tese, inclina-se muito mais a
maturidade do que a juventude dada a sua natureza diretiva,
organizacional, relacional. Não se pode negar que o tempo vivido nos
coloca muito mais vezes diante dos dilemas e que se espera muito mais
conhecimento e experiência daqueles que estiveram a bordo em muitas
turbulências.
A QUESTÃO EXPERIENCIA
Lembro-me de uma de minhas primeiras viagens de avião, eu era um
adolescente, fui à Porto Alegre visitar um amigo, estava em companhia
de meu irmão Augusto César (Analista de sistemas, um dos responsáveis
por grandes inovações tecnológicas nos serviços públicos em Minas
Gerais), mais velho e experimentado nas aventuras aéreas. Durante o vôo
uma turbulência daquelas, comecei a ficar tenso e preocupado, olhei ao
lado e vi o Augusto simplesmente lendo um livro e cantarolando como se
estivesse no quintal de casa, ele percebeu minha ansiedade e com olhar
sereno e uma risada reconfortante me disse, nada como uma balançada! E
continuou sua leitura. Tranqüilizei-me completamente vendo o seu
comportamento. Afinal de contas, se ele que era um “expert” em viagens
aéreas não estava preocupado, porque eu ficaria?
SUPERAR A FALTA DE EXPERIÊNCIA
A liderança jovem tem que encarar logo de primeira esse desafio. Passar
serenidade e confiança nos momentos de crise. É ai que vem duas
competências importantes para o jovem líder, humildade e gestão de
competências, Sim, pois se alguém precisa orientar ações e
comportamentos em situações ainda não auto-vivenciadas, precisa
encontrar no grupo (ou fora dele) aqueles que já passaram por situações
pares e delas obter a experiência e (*)competência, tornando (**)hábil
para realizar ações de forma conjunta e democrática, é aí que o jovem
líder se destaca.
POSIÇÃO X FUNÇÃO
Vaidade. Sentimento comum no ser humano, mas um verdadeiro veneno na
liderança. O Olhar deslumbrado para o status faz com que muitos jovens
busquem posições de liderança simplesmente pela posição, pelo poder,
pelo destaque. Qual de nós, simples mortais, não gosta de ser visto,
admirado e desejado? Mas certamente a liderança não é o lugar mais
apropriado para isso. Ser líder é uma conquista, uma construção. Estar
líder é uma situação, uma condição, uma oportunidade para construir.
Definir que se está para se tornar é uma postura monstruosamente
importante e definitiva.
VAIDADE, STATUS
A Vaidade mostra alguém focado em si mesmo, preocupado com sua imagem
pessoal, transmitindo aos outros uma idéia, com o objetivo de ser
admirado e aceito, mostrando com extravagância seus pontos positivos e
escondendo seus pontos negativos. É por isso que o líder vaidoso não se
desenvolve e não conquista o respeito da equipe, porque em geral, a
partir do momento em que as pessoas percebam a vaidade, o efeito é
exatamente o contrário, ou seja, rejeição. Liderança, antes de tudo e
em especial para a juventude, deve ser entendida como FUNÇÃO e não como
POSIÇÃO.
O ANTÍDOTO
Certamente as empresas e organizações precisam ser muito criteriosas na
formação de lideranças, valorizar demasiadamente as habilidades em
detrimento das competências ou vice versa pode ser um problemão. É
preciso perceber os valores que norteiam a vida dos candidatos. Seu
envolvimento com as pessoas, a qualidade de suas relações
interpessoais, seus objetivos de vida, sua ética. Muito mais que
observar, é preciso formar, desenvolver programas vivenciais que
alcancem além das rotinas e atinjam a educação para a vida.
A QUESTÃO MATURIDADE
Maturidade não é definida pela passagem por eventos tradicionais, tais
como formar-se, casar-se, ter filhos, adquirir imóvel, empreender etc.
Mas pela mudança na personalidade e no comportamento. Maturidade não
está na área das exatas, nem sempre 2+2=4 funciona. Mas quero deixar um
caminho regular para se identificar o processo de crescimento de uma
pessoa:
Inicialmente os nossos processos de vida são
imprevisíveis e sem controle, dado a falta de experiência, a
emotividade fora do equilíbrio e a dificuldade de lidar com o fator
ansiedade X tempo.
Em um segundo momento, diante das necessidades, começamos a repetir ações, colocar disciplina e nossos processos começam a ganhar padrão. Aí passamos a ter processos mais consistentes
e padronizados em áreas como relacionamentos interpessoais, projetos
educacionais e profissionais, projetos de independência pessoal e
econômica e outros.
Nesse ponto nossos processos se tornam, não necessariamente na sua
totalidade, mais previsíveis e controlados, seguindo um esquema de vida
determinado com poucas variantes.
Daí entra o processo de desenvolvimento humano,
propriamente dito, onde as experiências se voltam para o aperfeiçoado
continuo, a busca pela felicidade, os riscos calculados, as cisões, as
novas perspectivas e por ai vai.
A QUESTÃO: EM QUE PONTO ALGUEM ESTÁ EM CONDIÇÕES IDEAIS PARA A
LIDERANÇA?
Certamente que, sem maiores análises, alguém estando um passo a frente
pode liderar o outro que vem um passo atrás. Para equipes que
apresentem homogeneidade maior na questão maturidade, fica mais fácil
perceber o perfil de liderança mais adequado, mas quando acontece o
contrário, uma mistura de perfis, estágios de vida e até mesmo
competências e habilidades, é certo que a liderança deve,
preferencialmente, estar não somente a alguns passos a frente, como
também ser um hábil gestor de relacionamentos e competências.
ONDE O JOVEM LÍDER ENTRA AI?
Como mencionei acima, havendo um programa que acompanhe e sugira a
troca de experiências entre mestres e discípulos, pode-se fazer a
compensação das questões relacionadas a maturidade e aproveitar toda
energia e habilidade da jovem liderança na condução de projetos de
sucesso. Sugiro nesse contexto que se dê ênfase ao processo de
treinamento de Gestão de Competências e Relacionamento Interpessoal,
criando um processo de maturação mais acelerada no jovem líder.
Lembre-se que maturidade é um processo com etapas variáveis de um
indivíduo para outro.
O MITO DA PERFEIÇÃO
Os conceitos de competitividade e eficiência presentes na atual geração
chegaram para melhorar todos os processos presentes nas atividades
humanas. As relações do homem com o contexto produtivo passou exigir
que os indivíduos descubram-se, cresçam, mudem. Enfim, creio que o
desenvolvimento individual nunca esteve tão em voga.
ADMINISTRANDO O CONCEITO
O Conceito eficiência não pode ser confundido com PERFEIÇÃO, esta não
existe. Um dos desafios que percebo entre os jovens é o de administrar
adequadamente os limites individuais e coletivos nos processos
produtivos. Existe uma tendência de extrapolar e perder a sensibilidade
exigindo, cobrando e punindo. Percebe-se também um processo de
padronização de competências, tornando todo mundo igual. O estilo
perfeccionista de liderar imprime um ritmo descompassado porque vive de
pequenas e inadequadas avaliações seguidas de redirecionamentos tipo
“apaga incêndios”. Também se utiliza do fator “culpa” como agente de
pressão, o que obviamente produz uma queda na auto-estima e na
capacidade de solucionar conflitos.
E A COMPETITIVIDADE?
O cuidado para que o espírito de competição não caracterize as relações
no grupo é a primeira providência a ser tomada. Isso ainda deve ser
transferido para outras instâncias, tais como a família, amigos,
clientes e fornecedores. Viver em estado de competição é um verdadeiro
stress. Deve-se exaltar as habilidades individuais, mas sem perder de
vista o coletivo. É importante que as pessoas compreendam o valor das
realizações (pessoais e coletivas) e que não estamos no grupo apenas
para dar ou receber, mas para cooperar e ser parte de um projeto comum
e maior. Dentro desse ambiente pode-se desenvolver o processo
competitivo de forma equilibrada e eficaz, chamando os indivíduos à
disciplina, superação e sucesso.
AVALIANDO O DESEMPENHO
Nessa perspectiva, outro fator importante que necessita atenção é a
Avaliação, outro desafio para as lideranças jovens, em especial na
dificuldade de se perceber etapas de evolução individuais/coletivas e
transformar informações em feedbacks para planejamento de novas
estratégias. A concepção deve ser construída de modo a caracterizar:
• Observância às competências / habilidades exigidas / Resultados
• Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de
acordo com a fase de cada um e inclusão da reorientação de processo;
• Acompanhamento;
• Feedback.
LIDER CONSULTOR
Um conceito cada vez mais integrado com as necessidades das empresas é
o de líder-consultor, aquele que planeja, orienta e coordena as ações.
Uma figura que transmite segurança por sua presença e capacidade buscar
soluções, estejam estas onde estiverem. Mais ou menos no estilo gente
como a gente, um humano, susceptível a todas as nossas dificuldades,
mas com o diferencial de ter foco em soluções, não em problemas. Este
papel pode ser desempenhado tranquilamente por jovens ou não jovens, é
questão de postura, de percepção e de coragem para se expor no caminho
da conquista. Você está pronto?
Um abraço a todos,
Múcio Morais – Palestrante e Coach || (31) 3082-7271 || www.muciomorais.com || Palestras e treinamentos que fazem diferença.
(*) Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes,
capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da
vida, as competências pressupõem operações mentais, capacidades para
usar as habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de
tarefas e conhecimentos;
(**) Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao
saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser; As
competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio
de conhecimentos.
LIDER EFICAZ || NOSSO WORKSHOP DE LIDERANÇA PARA SUA EQUIPE
CONSULTE-NOS SOBRE AS CONDIÇÕES PARA REALIZÁ-LO.