Líder do Polisario bate os tambores de uma ''batalha sagrada'' contra Marrocos

Por Lahcen EL MOUTAQI | 10/12/2016 | Política

Como qualquer "estado" que detém o equipamento militar aviões, tanques e armas, a Frente Polisário quer, no entanto, atribuir para sim uma "entidade", com capacidades militares importantes,  o que levou Ibrahim Ghali, Secretário-Geral, a dizer que esta situação se caracteriza por muitos desafios que exige deles cerrar as fileiras, melhorar o desempenho e a batalha.

O líder Polisário, e depois de considerar a batalha como "santa", convocou uma reunião do Secretariado Permanente do Secretariado Nacional da frente para incitar a "confrontar os tramas e  as maquinações do inimigo", em referência a Marrocos ", lutando até arrebatar a vitória e soberania, descrita como inevitável do estado saraui sobre todo o seu território nacional"; o que declarou  depois da sua visita que o levou a apontar a propaganda da "entidade separatista do Exército Popular de Libertação.

Esta não é a primeira vez que a frente bate os tambores da "batalha", sem realmente revelar o seu material de guerra, o qual em muitas vezes parte do seu adversário o vizinho oriental.

O líder da frente pretende mostrar o nível de prontidão e da disposição do "exército saraui", anotando o consenso saraui para com os passos e as medidas tomadas para enfrentar a escalada provocante do Estado da ocupação, conforme citação da agência oficial de mídia da frente.

A frente busca mostrar que a sua entidade tem a capacidades militares em termos de se envolver em batalhas, descrito por Mohamed Benhamou, presidente do Centro Marroquino de Estudos Estratégicos, como a Propaganda da mídia, mas o que repete a frente cada vez que se sente ameaçada na região, e se vê como um impasse no horizonte.

O Especialista em relações internacionais, e durante sua declaração ao jornal Hespress eletrônico, ele reiterou que não é a primeira vez que a frente ameaça usar  a força, mas todas as vezes levam  a dizer que suas ameaças são apenas declarações, sobretudo nas  atuais circunstâncias políticas que não permitem novos conflitos na região, nem pretender tomar uma decisão de guerra, insistiu o especialista.

Bem como a chegada da Polisário a  uma étapa de flacidez mostra que sua tese separatista chegou a um impasse, acrescentou Benhamou, ele revelou que o máximo que a Polisário pode fazer é se suicidar, porque qualquer tentativa de empreender uma operação militar é inútil, apesar de saber que ela não tem capaciade de guerra e que a questão está resolvida, a vários níveis, e qualquer tentativa de ataque constitui uma reviravolta.

Sobre a possibilidade que o Reino esteja atraído por essas provocações, o especialista Benhamou exclui esta abordagem, com base na lógica de que o "sábio não responde ao perturbado mental", acrescentando que "se fosse como se pretende Polisário, Marrocos tinha entrado no conflito desde muito tempo", sendo "Marrocos não hesitará em repelir a qualquer ataque contra a sua soberania.

Lahcen EL MOUTAQI