LIBERDADE DE MOVIMENTAÇÃO E POSICÕES ALTERNATIVAS DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO

RESUMO

A institucionalização do parto fez com que a mulher perdesse a autonomia de se movimentar e escolher posições alternativas durante o trabalho de parto e parto. A mulher ficou a mercê dos profissionais, que utilizam de medicações, tecnologias e manobras dispensáveis, causando traumas difíceis de serem superados, acarretando ainda o aumento assombroso e desnecessário no número de cesáreas. Manter a parturiente na posição horizontal, tanto no trabalho de parto quanto no parto, é uma prática incorporada pela obstetrícia contemporânea e tem sido questionada em relação aos seus benefícios para mãe e filho. O artigo que se segue apresenta uma reflexão sobre a importância de um atendimento humanizado à parturiente, colocando a mulher como protagonista do parto e, consequentemente dando à mesma liberdade e incentivo em relação à movimentação e escolha de posições alternativas no trabalho de parto e parto.