Lembre-se, Você é Espelho.
Por Marcos Gomes | 12/04/2008 | Adm"As palavras movem e os exemplos arrastam"
Quando chegamos a uma organização e nos confrontamos com diversas situações negativas como, por exemplo; um mau atendimento, um funcionário pouco preocupado se estar suprindo ou não as necessidades dos clientes, de fato podemos ter a certeza que isso nada mais é do que um reflexo de seus lideres. A referencia e exemplo vem da mais alta posição hierárquica se esbarrando até chegar à porta da empresa. O presidente dá mau exemplo aos diretores, os diretores aos gerentes, em fim, o resto já sabemos a onde vai parar. O fato é que, o reflexo da organização é nada mas, nada menos que os exemplos que são dados pelos seus respectivos lideres.
A organização em se respira exemplos, isso é bem simples de entender; se os lideres dão maus exemplos, a referencia para todos são os maus exemplos, o mesmo acontece quando se é dado bons exemplos. È um contexto simples de entender, mas ao mesmo tempo difícil de praticar. O fato é que muitas vezes cria-se um conflito na cabeça dos lideres sobre a diferença do que se pode fazer e o que se deve fazer. Por exemplo, o presidente ele pode sim chegar alguns minutinhos atrasados, mas não deve, por que ele é a grande referencia para seus colaboradores. Com que fundamento o presidente poderá reclamar de seus diretores por não cumprirem o horário de chegada, ora se o presidente mostra que existe essa tolerância, com certeza também o diretor se achará no direito de chegar uns minutinhos atrasado e logo mais, os gerentes e depois os funcionários e depois; o caos generalizado.
Max Gheringer fala em um de seus programas na radio globo o seguinte; "não é dado ao líder o direito de não dar bons exemplos" , ora, apesar de ser duro de ouvir, é a mais pura verdade, pós o líder deve perder sua total individualidade, e sua personalidade passa a ser as necessidades do grupo, nesse sentido não há espaço para maus exemplos. Max também relata que a referencia do líder que dar mau exemplo são os maus exemplos, ou seja; num total de cem por cento, se em noventa e nove o líder se colocou a disposição dos bons exemplos e em uma única e isolada situação ele se deu ao direito de dar um mau exemplo não serviram de nada todos os bons exemplos que até então havia dado. O grupo sente a necessidade de exemplos, sejam eles bons ou ruins, e uma única vez que o líder se encontre no direito de não dar bons exemplos pode ser determinante para a organização. O fato é que, o resultado final é de plena responsabilidade do líder, pós "as palavras movem e os exemplos arrastam".