Juventude: Criatividade, empreendedorismo, paz e segurança
Por KIANGEBENI NDOMBASI ´´Manuel´´ | 25/10/2019 | EducaçãoTrata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, apoiada pela técnica bibliográfica e realizada com objectivo de apresentar conceitos sistematizados sobre a juventude. E, procurar um enquadramento sistemático dos mesmos conceitos no contexto do empreendedorismo, paz e segurança social, incluindo diversificação económica. Os resultados da pesquisa mostram que a juventude é um factor determinante para o empreendedorismo, paz e segurança social. Pelo que a visibilidade das sociedades de qualquer sociedade depende muito da juventude; razão pelo que deve-se investir seriamente na formação qualitativa da juventude. Palavras-chave: juventude; Criatividade; Empreendedorismo; Paz; Segurança. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, apoiada pela técnica bibliográfica e realizada com objectivo de apresentar conceitos sistematizados sobre a juventude. E, procurar um enquadramento sistemático dos mesmos conceitos no contexto do empreendedorismo, paz e segurança social, incluindo diversificação económica. Os resultados da pesquisa mostram que a juventude é um factor determinante para o empreendedorismo, paz e segurança social. Pelo que a visibilidade das sociedades de qualquer sociedade depende muito da juventude; razão pelo que deve-se investir seriamente na formação qualitativa da juventude.
Palavras-chave: juventude; Criatividade; Empreendedorismo; Paz; Segurança.
1. Introdução
Nos dias actuais, o conceito da juventude atravessa a percepção simplista da psicologia do desenvolvimento que define-a, como sendo uma fase etária sucessora da infância e adolescência e que precede a fase do homem adulto. Actualmente, a juventude é garante da paz e segurança social. E, constitui uma unidade social dotada de saberes e interesses comuns convergentes com o desenvolvimento multifacetado das sociedades (Pais, 1990). A juventude é caracterizada pela sua capacidade criativa, inovadora e construtivista. Constitui factor determinante para os estados empreendedores criarem estruturas sociais contextualizadas e oportunidades de emprego. É, na juventude onde está a chave para o sucesso e insucesso social. Assim, a juventude constitui a voz mais viva e activa das organizações, povos e nações. Por isso, uma sociedade que não tem a juventude dinâmica e inserida na vida activa, está além do desenvolvimento. Pois, a juventude é a etapa da vida que está directamente ligada com o desenvolvimento e transformação social. É, esta fase do desenvolvimento que serve de guia para o progresso, e deve servir de reflexo basilar para a construção e reforma social. A juventude é uma etapa da vida, cujo seres viventes nesta fase conduzem a dinâmica para construir a democracia, desenvolver cultura, economia, paz e segurança social. Por isso, a partir da “segunda metade do século XIX, a visibilidade social da juventude tornou-se objecto de consciência social (Doutor, 2016, p. 10). Actualmente, a juventude é autora principal para o avanço tecnológico, servindo assim de vector conducente à diversificação económica, encontro de povos com culturas diferentes e faz acontecer as diversas modalidades de mudanças, decorrentes no dia-a-dia das sociedades. Esta fase representa o culmino da preparação para vida adulta do indivíduo, servindo de factor de “produção e reprodução da vida e da sociedade” (Rocha & Souto, 2016, p. 280). De facto, a juventude é um conceito cheio de apreensões, por, incluir no seu conteúdo factores, tais como inovação, criatividade, habilidades e capacidades psicológicas que quando são bem compreendidas e aplicados na realidade social, permitem criar uma sociedade útil para desenvolver um conjunto de actividades que podem ser do âmbito económico, cientifico, cultural, etc. O conjunto de habilidades e capacidades da juventude servem de trampolim para se criar novas fontes de investimentos que se traduzem em empreendedorismo. Assim, a juventude é um factor empreendedor, por ser elemento fundamental para se alavancar a economia das sociedades. O bom aproveitamento das capacidades intelectuais da juventude e sua predisposição, constitui a principal via para a garantia da segurança social. Antes pelo contrário, a má percepção e aproveitamento das predisposições psíquicas, físicas e socioculturais, da juventude, constitui a base para desordem social e insegurança das sociedades. Assim, o mau aproveitamento da juventude, constitui perigo para o desenvolvimento social e a base para desvio comportamental traduzido em delinquência, prostituição, consumo excessivo de álcool e drogas, e desestruturação familiar.