Jussara Hoffmann avaliar tão somente para promover

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 13/08/2012 | Educação

Jussara Hoffmann avaliar  tão somente para promover.

 A teoria de Hoffmann defende alguns pontos básicos, que facilitam atitudes necessárias às instituições de ensino, ao que se refere ao presente, do mesmo modo ao futuro ao que se tange ao processo de avaliação na perspectiva da promoção, entretanto o conhecimento será sempre construído, o sujeito dessa ação é  o aluno.

 É necessário a pedagogia tomar novos rumos ao que se refere à educação promocional, fundamental a realidade, que  termina-se  por revelar certo antagonismo dos processos hoje que desenvolve a seleção e repetição  nas escolas..

 Jussara procura ter atenção dos teóricos quanto ao procedimento para desativar os aspectos positivistas e classificatórios tais quais como a competição, arbitrariedade, no individualismo, versos as atitudes mais democráticas e realistas de avaliação na escola.

Com objetivo a superação uma educação clássica e conservadora, é fundamental no novo modelo,  que o professor defenda o caminho  de ajudar ao aluno investigar, esclarecer e organizar as experiências do processo  aprendizagem. A defesa do processo de síntese, o que é necessário a comparação para o desenvolvimento da construção do saber.

  O professor tem necessariamente que ajudar na ação pedagógica  na  forma reflexiva, ajudando elaborar  o mecanismo da recriação, como fundamento básico as  escolhas pedagógicas indispensáveis.

 Sendo que a docência favoreça positivamente a verdadeira  causa da promoção da construção intelectual do saber, e  vida moral dos discentes,  epistemologia  imprescindível a inevitabilidade do saber elaborado por um sujeito autônomo.

O processo de verificação da avaliação tem que ter objetivamente uma trajetória  promotora  que ajude na evolução do educando, de forma peremptória.

 A evolução do educando, o sujeito que aprende, realiza se  na perspectiva longitudinalmente, respeitando espaços  gradativos e complementares, isso para atender a relatividade do tempo histórico em referência o saber construído.

 Significa tão somente que o professor deve fazer uso de uma pedagogia voltada para uma ação avaliativa que olha  para o futuro do aluno, mas sempre como sujeito dono da ação da construção do saber.

 O essencial respeito que a ação pedagógica deve referenciar os ritmos, os interesses de cada aluno, descobrindo, naturalmente, a aquisição superior do processo da aprendizagem, seus simbolismos adequados a cada situação necessária, dessa forma realiza o fundamento da autonomia do sujeito conhecedor.  

O que deve ser entendido por Jussara, como ponto capital, o que determina a natureza da ação pedagógica, que é o aluno que deve determinar o seu tempo indispensável ao processo de aprendizagem.

A autora defende embora o planejamento do professor seja uma prática de fundamental importância, ninguém pode negar esse procedimento, mas deve ter necessária flexibilidade a respeito à determinação do tempo, no favorecimento para o destino do processo de aprendizagem do aluno, é necessário que o professor seja consciente dessa processualidade.  

 O sucesso da pedagogia depende totalmente da evolução do aprendiz e da construção das formas de representações mentais concernentes a toda a sua vivência no contexto escolar e extraescolar a uma realidade que se dá de forma perene.

 É indispensável que o professor aprenda o que significa o aluno dar um passo de cada vez mais, isso significa pedagogicamente uma exuberante conquista, para o avanço da pedagogia, para o ensino do aluno, tudo quando é bem construído, será solidificado, na perspectiva da ação do sujeito  construtor.  

De acordo com o que defende Jussara, tudo que evolui pedagogicamente na ação pedagógica do aluno, é necessário que seja observado com sapiência, para ajudar a elaborar conceitos, na epistemologizaçao do saber.

 Hoffmann também reclama como empecilho a respeito da escola atual, a mesma não oferece tempo suficiente ao aluno, não apenas para manifestar conceitos, reconstruir hipótese, e, sobretudo, para reelaborar processos de sínteses aos quais ajudam no procedimento da construção da pedagogia do saber.

 Em razão de tudo, como está sendo descrito pelo método pedagógico, a epistemologia desenvolvida pelo aluno, é quase sempre sinalizado por sucessos relativos e ao mesmo tempo por obstáculos.

Motivo à falta de tempo ao processo da construção da aprendizagem. Diante disso é importante que o aluno apesar das dificuldades, construa seus espaços, mesmo que seja lentamente dentro do seu contexto histórico na reformulação de novas descobertas. Ação pedagógica da libertação.

Com efeito, avaliação por parte do professor tem que ter múltiplas dimensões para o processo avaliativo, Jussara, ainda coloca uma reflexão, coerente a lógica pedagógica e sua situação objetiva a cada profissional da educação.

 Diz Jussara que os professores estão distantes do entendimento do real objetivo do processo de avaliação, isso porque não existe por parte da escola, uma reflexão coerente e lógica, do processo de avaliação, pelo fato de não colocar o aluno como sujeito da ação pedagógica.

 A avaliação não pode logicamente resumir a fundamentos  burocráticos como  à questão dos registros. Deve antes de tudo existir  um pensar reflexivo a respeito das  concepções de educação e dos modelos de  sociedade e seus fundamentos filosóficos.

A superação do velho conceito de realizar a avaliação como  instrumento de controle, forma de punição, avaliar tem que haver necessariamente uma relação coerente com a  pedagogia da promoção, essa é verdadeira necessidade da educação, levar ao aluno realmente ao saber, aprender não apenas ao processo de assimilação do mecanismo de síntese, mas também por outro lado,  a construção da  mesmo.

Hoffmann formula o conceito fundamental da razão da avaliação sendo continuada a partir de uma epistemologia dupla: a finalidade da adequação do controle que de determina, o seguimento que deve acompanhar cada passo do processo da construção do saber. A epistemologia  da autonomia.

Por outro lado, certo rigor metodológico, ao próprio mecanismo do saber, ocupa-se pedagogicamente ao que é do crescimento, a  especificidade  da experiência e a liberdade da construção  dos aprendizes.

 O método é exercitado fundamentalmente em favor dos alunos.  Ele objetiva de certo modo, tão somente em auxiliá-lo em todo o caminho da elaboração, identificando-se com as suas reais dificuldades, resalvando o dialogo, com a perspectiva dialética das construções das sínteses necessárias aos fundamentos das diretrizes adequadas.

A avaliação como fundamento acompanhar o sujeito, orientar em sua perspectiva do saber, e jamais cercear, tudo isso é verificado quando é analisada a forma como se dá a intervenção pedagógica.

 Para realização de tal função pedagógica Jussara afirma com sabedoria, que todo procedimento pedagógico precisa antes de tudo adequar-se naturalmente ao processo de construção do aprendiz.

Por outro lado, afirma se as situações pedagógicas estimularem a superação de desafios à defesa do caminhar do sujeito autônomo fica objetivado quando se tem diante de si, um fato especifico, o controle da avaliação que está tão somente preocupado com a sua utilização institucional.

De acordo com processo avaliação é fundamental a criação de momentos educativos que levam o aluno, academicamente em favor do seu conhecimento.

  Esse crescimento necessário formula a prática de natureza efetiva, em que compete ao docente perguntar e também ajudará formular as respostas, cujas perspectivas são transformar o aluno em sujeito do conhecimento, por meio da construção do saber.

 Essa é a prática construtivista da pedagogia de Jussara.  Na avaliação de classificação modelo vigente conservador, o procedimento é parcial no qual o professor  ensina posteriormente o saber em processualidade.  

 Para Hoffmann o procedimento  avaliativo a natureza do fundamento, significa  aprender a  questionar,  no caminho de elaboração de uma prática de natureza  dialética, o que significa que deve intermediar  a relação entre professor e aluno, sendo que o ultimo deve ser o sujeito dessa prática.

Na defesa da intermediação entre a avaliação e a mediação o professor mediador-avaliador deve comportar de tal forma, que o aluno, seja procedentemente levado à motivação, a tornar-se um sujeito disposto à possibilidade não apenas adquirir nossos conhecimentos pelo processo de síntese, mas ao mesmo tempo a disposição à construção do saber.

O que é muito importante é o dever constante do professor avaliador, desenvolver ao aluno investigar as proposições das representações, ou seja, o conjunto das ideias ou mundo mentais, as quais fazem parte da conjunção construtiva objetivando a autonomia do aluno.

 Para Hoffmann, o educador precisa desafiar, provocar e ao mesmo tempo confrontar, desenvolver constantemente mudanças  imediatas.

Quanto à natureza do mecanismo de avaliação formulada por Jussara que a aprendizagem se realiza quando o sujeito que conhece na prática,  procura   atuar  sobre o objeto.

  Com efeito, desse modo, cada texto analisado, o que necessariamente interage com o meio sociocultural. Essa é uma tese construtivista  que procura de certo modo levar a exaltação entre  a mediação e a interação dentro do mecanismo  de construção  elaborada do conhecimento real.  

Compete ao professor, além de entender a maneira como se realiza a formulação da aprendizagem, o aluno precisa ser a figura central do seu processo de construção do entendimento.

  Uma lógica que ajuda ao professor no ato de franquear ao aluno a oportunidade de ser o agente de facilitação de sua própria formação estudantil e que ajuda também o discente nessa ação necessária e a mobilização.

O aluno tem que ser o sujeito protagonista de seu processo de aprender a movimentação. Essa didática do movimento do aluno tem a necessidade da criação, por parte dos professores, das condições que lhe desperte o encantamento pelo saber.

A respeito da avaliação definida como mediação, a pedagoga Jussara reflete que as teorias da avaliação não são mais aceitas, que se determinem registros classificatórios, segregadores, excludentes, para a análise e para o desenvolvimento do processo de conceituação da aprendizagem conservadora.

 Da mesma forma questionamento de interpretar as ideias montadas  pelo discente por mecanismos  de provas objetivas corrigidas por meio de gabaritos. De acordo com o que pensa Jussara, esses instrumentos classificatórios não atende as complexidades dos conhecimentos.

Hoffmann percebe o perigo, que existe, em defender o desenvolvimento em controlar o aprendiz, fazendo uso apenas da lógica artificial da observação.

 Evitando com esse procedimento visões fechadas do conhecimento, sem ação do sujeito consciente. Ela defende a importância da avaliação mediadora, não deve de nenhum modo, defender fundamentos exatos bem definidos.

Jussara Hoffmann contraria a epistemologia, de muitos teóricos que dizem ser fundamental  aos  alunos  os caminhos da avaliação, para justificar certos fundamentos das tarefas.

  Isso porque justifica Jussara, o aluno não desenvolve sobre a lógica de fundamentos pelo fato de o professor defender como critério avaliação com critério de reprovação.

No entendimento de Jussara, a forma de avaliar serve apenas como  critério para entender  o não esperado,  aquilo que é especificamente diferente, do que é proposto como  novo,  a disposição de sujeitos contrários,   suas respostas não iguais  as  perguntas  definidas.

Bem a pedagogia de Hoffmann é direcionada aos professores da aplicação formal e também material, a todos que desejam uma educação para entendimento de uma metodologia como construção.

 O aluno como sujeito livre e autônomo, respeitando o professor como grande mediador tanto do saber como da construção do mesmo. Avaliar nessa perspectiva não poder ser  visando a punição, ou seja, a reprovação, mas tão somente a aprovação.  

 

Edjar Dias de Vasconcelos.