John Donne (1572-1631) Holly Sonnets: Death, be not Pround

Por Andréia Costa Pereira | 24/07/2013 | Literatura

John Donne (1572-1631) Holly Sonnets: Death, be not Pround

John Donne em suas poesias seuia um estilo claro e objetivo. Donne trouxe inovações estilísticas que deram origens a poesia metafísica. O soneto “Death,, be not Pround”, pertence à terceira fase de Donne, é um soneto poeticamente diferente da poesia resnascentista no geral, pois trás em sua temática o discurso religioso e estilo diferente, a poesia de Donne é uma poesia racional.

No início do poema podemos perceber a proposta do poeta e logo nos (V 1 e 2) ele dá características à morte, ele diz que ela é orgulhosa, poderosa e terrível. E aindano (V.2) o eu- lírico discorda de que a morte possa ser como ele caracterizou, (V 2) “Might and dredful, for thou art no so”, e assim mostra ao seu leitor a sua interação com a  morte. Ainda no primeiro quarteto (V 4), “Die not, poor Death, not yet canst thou kill me”, o eu –lírico mostra que a morte não terrível e poderosa, pois nem a ele mesmo consegue matar.

No segundo quarteto Donne nos mostra argumentos de que a morte não é terrível podemos perceber que ele utiliza metáforas para mostrar a finalidade do poema. Nesse quarteto o eu-lírico compara a morte como um sono eterno, ao invés de um castigo ela é uma libertação, pois ela é capaz de nos fazer dormir eternamente, é um sono prazeroso (V 6) “Much pleasure; them from thee much more must flow”, e assim ele mostra que a morte não é algo pra se temer, mas sim uma maneira de descansar eternamente.

No terceiro quarteto eu- lírico vem provar porque a morte não é poderosa, pois ela não decide por si só, se vai matar alguém, ela é parceira da guerra, dos venenos e das doenças, no (V 9) “thou art slave to fate, chance kings, and desperate men”, podemos perceber como a morte é fraca e impotente, pois ela depende de outras forças para que possa agir. No (V 10) “And dost with poison, war, and sickness dwell”, pois se a morte faz parceria com tantas coisas ruins ela acaba se tornando terrível. Podemos perceber que o poeta acaba admitindo que a morte seja terrível, mas mesmo assim ela não tem poder.

E ainda no terceiro quarteto o eu- lírico mostra que a morte não tem relevância por si só, pois até as drogas, os encantos mágicos tem poder maior que a morte, pois eles nos fazem dormir de forma eficaz e prazerosa, enquanto a morte se utiliza de métodos terríveis para alcançar seus objetivos, isso se nos prova (V11 e 12), And poppy or charms can make us sleep as well” e “ and better than thy stroke; why swell´sl thou then?

No dístico final o poeta foge da argumentação e se refugia no Dogma, ele toma uma postura religiosa com isso à razão humana está sendo desmascarada. Mas percebemos um eu – lírico inseguro e de uma fé muito difícil de alcançar, dividido entre a fé e a razão, afirma que mesmo o homem sendo muito inteligente ele terá que apostar na fé. A morte seria assim uma passagem para a vida eterna, (V 13) “One short sleep past, we wake eternally”, e assim não existiria mais a morte, (V 14) “And death shall be no more; death thou shalt die”.